Metade dos meus 2 ou 3 leitores agradeceram por poderem ter opções de filmes que acabaram por engrandecer seus momentos de folga. Tal qual um Rubens Ewald Filho (só que sem barba e sem o mesmo talento), venho sugerir uma segunda rodada de filmes. As sinopses foram extraídas dos sites citados abaixo. As sugestões foram dadas pelas amigas: Marselle (PA) e Fernanda Junges (DF). Ambas farmacêuticas e sintonizadas com os assuntos relacionados com a profissão farmacêutica e com a saúde pública.
Os filmes abaixo tratam de assuntos relacionados a medicamentos e a humanização em saúde. Caso tenha alguma sugestão, não deixe de enviar.
Réquiem para um sonho:
“Uma visão frenética, perturbada e única sobre pessoas que vivem em desespero e ao mesmo tempo cheio de sonhos. Harry Goldfarb (Jared Leto) e Marion Silver (Jennifer Connelly) formam um casal apaixonado, que tem como sonho montar um pequeno negócio e viverem felizes para sempre. Porém, ambos são viciados em heroína, o que faz com que repetidamente Harry penhore a televisão de sua mãe (Ellen Burstyn), para conseguir dinheiro. Já Sara, mãe de Harry, viciada em assistir programas de TV. Até que um dia recebe um convite para participar do seu show favorito, o "Tappy Tibbons Show", que transmitido para todo o país. Para poder vestir seu vestido predileto, Sara começa a tomar pílulas de emagrecimento, receitadas por seu médico. Só que, aos poucos, Sara começa a tomar cada vez mais pílulas até se tornar uma viciada neste medicamento”.
Estamira:
“Estamira relata fielmente a vida de uma senhora tachada como louca pela família e médicos, porém de uma lucidez incrível.
Este foi o primeiro documentário do originalmente fotógrafo Marcos Prado. Vencedor de um total de 23 prêmios nacionais e internacionais conta a história de Estamira, mulher simples de vida difícil que encontra no lixão uma possibilidade de sobrevivência.
Essa senhora de 62 anos de idade renega a Deus por diversas razões e é capaz de explicar todos os fenômenos naturais e humanos de forma lúcida, eloqüente e ao mesmo tempo questionadora. Ela é uma prova de que as pessoas têm sim a capacidade de pensar e agir de forma contrária à padrão e se manterem intelectualmente ativas, embora os psicanalistas que a tratam discordem desse conceito preferindo dopá-la à ouvi-la.
Estamira não é uma mulher estudada, pelo contrário, mal sabe ler já que durante a infância passou por maus bocados que, no decorrer do documentário, servem para explicar suas “crenças” e instabilidade emocional.
A direção de Marcos Prado foi brilhante, ele não tentou dar voz à Estamira, ele simplesmente buscou uma forma de tornar visível sua existência para que servisse de exemplo nu e cru para todos aqueles que venham a se interessar por compreender o ser humano como indivíduo racional, não só emocional como estamos acostumados a ver nas telas de cinema”.
Este foi o primeiro documentário do originalmente fotógrafo Marcos Prado. Vencedor de um total de 23 prêmios nacionais e internacionais conta a história de Estamira, mulher simples de vida difícil que encontra no lixão uma possibilidade de sobrevivência.
Essa senhora de 62 anos de idade renega a Deus por diversas razões e é capaz de explicar todos os fenômenos naturais e humanos de forma lúcida, eloqüente e ao mesmo tempo questionadora. Ela é uma prova de que as pessoas têm sim a capacidade de pensar e agir de forma contrária à padrão e se manterem intelectualmente ativas, embora os psicanalistas que a tratam discordem desse conceito preferindo dopá-la à ouvi-la.
Estamira não é uma mulher estudada, pelo contrário, mal sabe ler já que durante a infância passou por maus bocados que, no decorrer do documentário, servem para explicar suas “crenças” e instabilidade emocional.
A direção de Marcos Prado foi brilhante, ele não tentou dar voz à Estamira, ele simplesmente buscou uma forma de tornar visível sua existência para que servisse de exemplo nu e cru para todos aqueles que venham a se interessar por compreender o ser humano como indivíduo racional, não só emocional como estamos acostumados a ver nas telas de cinema”.
Cinema, Aspirinas e Urubus:
“Em 1942, no meio do sertão nordestino, dois homens vindos de mundos diferentes se encontram. Um deles é Johann (Peter Ketnath), alemão fugido da 2ª Guerra Mundial, que dirige um caminhão e vende aspirinas pelo interior do país. O outro é Ranulpho (João Miguel), um homem simples que sempre viveu no sertão e que, após ganhar uma carona de Johann, passa a trabalhar para ele como ajudante. Viajando de povoado em povoado, a dupla exibe filmes promocionais sobre o remédio "milagroso" para pessoas que jamais tiveram a oportunidade de ir ao cinema. Aos poucos surge entre eles uma forte amizade.”
Patch Adams - O Amor é Contagioso:
“Em 1969, após tentar se suicidar, Hunter Adams (Robin Williams) voluntariamente se interna em um sanatório. Ao ajudar outros internos, descobre que deseja ser médico, para poder ajudar as pessoas. Deste modo, sai da instituição e entra na faculdade de medicina. Seus métodos poucos convencionais causam inicialmente espanto, mas aos poucos vai conquistando todos, com exceção do reitor, que quer arrumar um motivo para expulsá-lo, apesar dele ser o primeiro da turma”.
Todos os filmes possuem sinopses extraídas dos seguites sites:
Imagem extraída de:
2 comentários:
Entre temas de potencial interesse neste blog, louvo a iniciativa de comentar sobre filmes que pelo conteúdo artístico e/ou temática abordada podem subsidiar reflexões!!!
Àqueles já selecionados por você, quem sabe, não valeria chamar a atenção para, alguns mais recentes que me impactaram, forte e positivamente, como seriam os casos de: "E se vivêssemos todos juntos", "Amor","A arte de amar". "O som ao redor" (este do pernambucano Kleber Mendonça, com vários prêmios) "O quarteto" (uma celebração à vida e à música, aliás, este, como os dois primeiros, focados no envelhecimento e seus dilemas, objeto da atenção de vários diretores, de certo, m virtude do forte aumento da vida média por todos os lados!!!!
Parabéns, pela inciativa!!
Zé Augusto
Bela iniciativa Marco, a inclusão deste tema no seu blog, entre tantos de potencial interesse, sendo ou não da área da saúde!!!
Agregaria como "dicas" de filmes que levam a pensar e que tive o prazer de ver, recentemente:
"E se vivêssemos todos juntos", "Amar", "A arte de amar", "Quarteto", "O som ao redor"
A temática do envelhecimento, seus limites e alcances, vem merencendo atenção de muitos cineastas!!!!
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