Mostrando postagens com marcador Abrace A Vacina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Abrace A Vacina. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Relatos de farmacêuticos(as) vacinados(as) contra a COVID-19.

 

E continuam chegando  novos depoimentos de farmacêuticos (as) que receberam a vacina contra a COVID-19. Abaixo, amigos(as) que aceitaram falar de suas experiências. Uma ex-aluna, que muito me orgulha pelo seu trabalho e dois colegas que conheci nas lutas em defesa do SUS e da Assistência Farmacêutica. Para ver os outros depoimentos já publicados, CLIQUE AQUI

Mais uma vez, minha gratidão aos que aceitaram nosso convite. Continuamos à disposição para divulgar outros depoimentos! Envie seu email para oblogdomarcoaurelio@gmail.com.




"Sou Daniela Lopes, farmacêutica formada pela UNISANTA, pós graduada em Acupuntura  
UNILUS e pós graduada em Prescrição Farmacêutica e Farmácia Clínica pela UNISANTOS. 

Atuei em drogaria por 5 anos e em 2017 ingressei na área hospitalar, a qual sou apaixonada. Em março de 2020 assumi a coordenação e responsabilidade técnica da farmácia do Hospital São Lucas de Santos, iniciando o maior desafio da minha carreira: o cargo de gestão, exatamente no momento em que a pandemia de covid-19 chegava ao Brasil. Materiais hospitalares e medicamentos fundamentais para garantir a sedação e a ventilação mecânica adequada aos pacientes, EPI’s, bem como outros itens se tornaram escassos no mercado do mundo inteiro. A cada dia, enfrentava uma batalha na busca por suprimentos. O apoio da equipe médica e diretoria foi fundamental nesse processo. Foram muitas estratégias, muitos planos de ação  para que tudo desse certo e eu evolui muito como profissional e também como ser humano diante disso tudo. 

Há um ano nessa “guerra”, já vi muitas vidas escapando pelas mãos dos médicos, vi famílias chorando e sofrendo. Chorei após muitos plantões, pedindo a Deus muita luz para os profissionais da saúde. 

Mas, infelizmente, a verdade é que NÃO existe cura para a COVID-19. Não há tratamento específico. Exatamente por isso que as vacinas contra covid-19 representam a grande esperança para o fim da pandemia. 

A esperança de poder “respirar em paz”, de sentir o vento bater no rosto sempre que quiser. De poder abraçar sem medo. 

A esperança de poder trabalhar, estudar, passear...sem o risco de perder a vida para


um “vilão” invisível. 

No hospital onde trabalho, a vacina chegou no “dia do farmacêutico” e eu me emocionei muito!

As vacinas são seguras, são frutos de muitos estudos e dedicação de colegas farmacêuticos e outros cientistas. 

Eu tenho muito orgulho em poder colaborar com a ciência, já que faço parte do primeiro grupo a ser vacinado.

#vacinasim para todos é o que eu espero. 

#vacinasim para evitar tantas mortes.

#vacinasim para a volta do abraço.

#vacinasim para salvar o mundo. 

Estou vacinada, por mim e por você. Faça a sua parte, quando chegar a sua vez: vacine-se! Por você e por todos. 

#vacinasim #vacinaparatodos #abraceavacina #vacinasalvavidas



"Sou Jaqueline Ferreira Bento, farmacêutica especialista, Enga Sanitarista e Ambiental. Trabalho  na área hospitalar em Niterói  e na Coordenação da Vigilância em Saúde em Eng° Paulo de Frontin - RJ .

Estou muito feliz por ter a oportunidade de participar como profissional de saúde, Farmacêutica, voluntária na linha de frente contra o COVID19, contribuir para um mundo melhor e a qualidade de vida das pessoas do Brasil e do mundo. 

Fui voluntária da vacina Coranavac #Butantan.  No dia 29/01, na Policlinica Sérgio Arouca em Niterói/RJ,  houve a quebra do cegamento e eu estava no grupo placebo. Agora, VACINADA

 Muito feliz por poder ter ajudado. Essa vacina é uma dose esperança para o mundo. Sensação de dever cumprido!

#SUS #Ciência"



"Sou 
Masurquede Coimbra e atuo na área de saúde pública. Começamos 2020 com a notícia de um vírus causador de pneumonia respiratória na China, deixando as autoridades sanitárias apreensivas, ainda não era possível identificar o agente etiológico. Acompanhando os canais de informações diariamente, lembrei-me do filme ‘Contágio’, a epidemia de H1N1 de 2009 e a de SARS de 2012, comentei com minha esposa farmacêutica, que talvez o que estava acontecendo na China naquele momento pudesse ser o que pesquisadores, há alguns anos já haviam alertado, sobre a propagação de um agente etiológico de grande impacto para a saúde pública mundial.

O número de pessoas adoecendo e óbitos na China só aumentava, o Governo Chinês construiu um enorme hospital em poucos dias, vendo as notícias vinculadas internacionalmente, tive a certeza do que tinha comentado, logo teríamos uma endemia ou pandemia mundial, então em março veio a decretação de Pandemia Internacional de SARS-COV pela OMS. A vida diária mundial iria mudar muito.

Em agosto vejo a busca para voluntários no ECR da vacina em produção no Instituto Butantã e de uma farmacêutica Chinesa, que iria produzir a Coronavac no Brasil, me inscrevi e não fui selecionado. Novo anúncio em setembro solicitava voluntários da área da saúde para as vacinas, me inscrevi e novamente não fui chamado, a partir de uma colega que participava do teste consigo a oportunidade de participar. Porém, no dia dos testes clínicos e administração da vacina, após testes de RT PCR e sorológicos, tenho um teste positivo, sensação de pavor e preocupação com a família. Imediatamente todos foram realizar os testes de RT PCR que tiveram resultados negativos, mas fui retirado do estudo. Alguns dias depois, recebi uma chamada da pesquisa do Hospital São Lucas da PUCRS, pois poderia ser um falso positivo. Assim, fui novamente incluído na pesquisa e tive a administração da “primeira dose de Coronavac”, poucos episódios de efeitos colaterais, voltei após 15 dias para a aplicação da “segunda dose” e dezembro chegou.

A vacinação em diversos países começa, mas infelizmente o Brasil não é um desses, se delonga até o fim de janeiro quando as primeiras doses começam a ser administradas aos profissionais de saúde, uma enfermeira de São Paulo, voluntária no desenvolvimento da vacina foi a primeira.

Na consulta de rotina antes do natal, como havia iniciado à vacinação em alguns países, acreditávasse que o ECR seria aberto e então iria descobrir se estava no Braço Controle “na verdade placebo” ou se havia sido contemplado com a vacina, mas isso não ocorreu nesse momento.

Inicia-se 2021 com a esperança do Brasil iniciar a vacinação de sua população e no dia 25 de janeiro recebo uma mensagem da equipe do ECR perguntando se tinha sentido algum sintoma diferente e solicitando meu comparecimento no hospital no dia seguinte para abertura do resultado do ECR.

Então, dia 26 de janeiro compareci ao Serviço de Pesquisa Clínica do Hospital São Lucas da PUCRS para saber o resultado, e mesmo tendo sentido alguns sintomas, eu estava incluído no Braço do ECR Controle, dito Placebo, logo após a informação do resultado, fui informado que naquela mesma hora receberia a primeira dose da vacina Coronavac e que no dia 12 de Fevereiro deveria fazer a segunda. Foi uma grande sensação de alegria saber que já iria ser realmente vacinado.

Assim, fui levado à sala de enfermagem para aplicação da primeira dose da Coronavac


“verdadeira” muito feliz. A enfermeira fez aplicação sem nenhuma dor, foto para registro, aguardei 30 minutos protocolares para observação de reações adversas à aplicação. Como não apresentei nenhuma reação, fui embora com a sensação de metade da tarefa cumprida e tendo certeza que mais uma vez a ciência tinha prevalecido, mesmo após muitas tentativas de descréditos com tratamentos terapêuticos sem evidências científicas concretas para a Covid-19 de forma preventiva ou não, pois já na 6ª série do antigo 1º Grau se estuda que doença viral, preventivamente, só com vacina, como é para a Poliomielite e o Sarampo até hoje.

Então, 12 de fevereiro, pouco mais de 15 dias após a primeira, foi aplicada a segunda dose. Sempre muito bem atendido no Serviço de Pesquisa Clínica do São Lucas. Após, realizou-se uma consulta sobre como foram os dias após a aplicação da primeira dose, algum sintoma diferente? Reação à aplicação da vacina? Pude dizer com euforia: não senti nada.

Portanto, estar agora vacinado, mesmo ainda sem saber o tempo da imunidade é prazeroso. Visualizar tantos profissionais de saúde envolvidos na pesquisa da vacina foi revigorante, permitiu ter certeza que a ciência, conhecimento e tecnologia são importantes para vencer a Pandemia, e ainda, colaborar enormemente para o desenvolvimento da sociedade.

Muito obrigado a todos os profissionais de saúde, pesquisadores e cientistas que atuaram nessa assustadora Pandemia, e que com muito merecimento foram lembrados por mais de 3000 joalheiros no Hand Medal Project com a medalha da mão, que simboliza a ajuda, apoio e acolhimento". 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Conselho Federal de Farmácia reconsidera posição de adquirir vacina.


Depois da divulgação da notícia no site do Conselho Federal de Farmácia - CFF, no dia 29 de janeiro de 2021, de que o Conselho iria "buscar adquirir vacinas para imunizar contra a COVID-19", hoje o Conselho emitiu nota onde afirma que: "O CFF reconhece que a proposta pensada – de aquisição de vacinas – não está alinhada com os princípios que regem a Política Nacional de Imunização e o Sistema Único de Saúde, particularmente em relação à universalidade, à equidade e à integralidade. "

O CFF manifestou, inicialmente, que iria buscar diálogo com o Ministério da Saúde, "no sentido de adquirir vacinas contra a Covid-19 para imunizar os farmacêuticos em atuação no país que ainda não conseguiram se vacinar." Na matéria, o Presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge João, comentou que: "Mediante o entendimento com o Ministério da Saúde, seria uma forma de contribuir com o aumento da cobertura vacinal e, ao mesmo tempo, garantir a proteção aos farmacêuticos, especialmente de farmácias e drogarias e dos laboratórios de análises clínicas. Temos notícias de que principalmente estes colegas estão sendo preteridos em alguns planos municipais de vacinação, apesar de o plano nacional, com as diretrizes a serem seguidas por todas as prefeituras, trazer textualmente a inclusão destes profissionais e de seus auxiliares”.

Em nota divulgada hoje (11/02), além de manifestar que a proposta inicial não estaria alinhada com os princípios do PNI e do SUS, o CFF "opta por insistir no pedido de audiência feito ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para obter do poder público o cumprimento de sua obrigação legal de garantir o acesso às vacinas para todos. Nessa missão, o conselho espera contar com as demais entidades representativas de trabalhadores da saúde e do controle social".

O Conselho afirma ainda que "defende que todos os trabalhadores da saúde, bem como a população em geral, sejam imunizados o mais rapidamente possível. No caso dos trabalhadores da saúde, o conselho entende que a imunização precisa ser prioritária para que estes possam, com seu trabalho, continuar garantindo a assistência à população nessa emergência de saúde pública, que tende a registrar sua segunda onda de contágio". reitera também a sua defesa do Programa Nacional de Imunização como patrimônio da saúde pública no país, e da vacinação como uma das medidas fundamentais à contenção da pandemia.

Clique aqui e acesse a nota na íntegra. 




Fonte: 

Conselho Federal de Farmácia - Brasil - Notícia: 29/01/2021 - CFF vai buscar adquirir vacinas para imunizar contra a Covid-19

Conselho Federal de Farmácia - Brasil - Notícia: 11/02/2021 - CFF reafirma a urgência da vacinação dos farmacêuticos e a defesa do PNI


segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Participe da Campanha #AbraceAVacina

 

#AbraceAVacina - Participe!




O Direitos Já! Fórum pela Democracia e a Frente pela 7Vida, com o apoio de diversas personalidades, profissionais da área da saúde, entidades, movimentos e organizações da sociedade civil, lançaram em 18/01/2021 a campanha Abrace a Vacina, que visa incentivar a população a se vacinar contra o novo coronavírus (Covid-19).  O grande desafio é informar setores da sociedade que se mostram reticentes à vacina, muitas vezes influenciados pelas chamadas fake news.

A campanha, criada voluntariamente pela sociedade civil, busca unir organizações de todo o país em torno da vacinação, a grande resposta dada pela ciência para enfrentar a pandemia do século. O objetivo é incorporar cidadãos e cidadãs que abraçam essa ideia em defesa da vida, espalhando em suas redes informações técnicas, além de fotos e depoimentos em vídeo feitos para a campanha, sempre utilizando a hashtag #AbraceAVacina. Muitas dessas pessoas são formadoras de opinião em suas áreas de atuação e, ao assumirem esse ato de amor ao próximo, incentivam diversas outras pessoas a fazerem o mesmo.

Cabe destacar que a campanha é focada na conscientização sobre a vacinação, visando construir a imunização coletiva, com máxima amplitude, buscando dialogar com toda a sociedade brasileira, independentemente de posicionamento político ou ideológico, evitando difundir conteúdos que sejam a favor ou contra governos, gestores, personalidades ou partidos políticos.

Faça parte desta campanha, agindo para que mais pessoas sejam alcançadas e mais organizações da sociedade civil participem. Caso já tenha aderido, divulgue a campanha em sua organização. Juntas e juntos venceremos esta pandemia!


Mais informações:

Site da campanha: https://www.abraceavacina.com.br/

Para sua entidade participar:

Formulário de Adesão: https://forms.gle/4g9DpiY54eirLtyp6

Para receber informações e materiais da campanha:

Canal no Telegram: https://t.me/abraceavacina