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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Farmacêutico, um profissional da Saúde, da Ciência e da Tecnologia.



No dia 20 de janeiro próximo é comemorado o Dia do Farmacêutico. A data é uma homenagem a Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), fundada no dia 20 de janeiro de 1916. “Trata-se de uma organização centenária que revela a importância da profissão já naquela época. Desde então, praticamente todas as organizações de farmacêuticos se reúnem nessa data para avaliar e refletir os desafios e contribuições que a profissão pode oferecer para a sociedade”, relata Ronald Ferreira dos Santos, presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), em entrevista à Comunicação da CNTU.


Neste ano, para marcar as comemorações e debater a saúde no País, a Fenafar, juntamente com a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e o Sindicato dos Farmacêuticos do Rio Grande do Sul (Sindifars), promove o 1º Encontro Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, no Hotel Continental, em Porto Alegre. o “1º Encontro Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora”, no Hotel Continental, em Porto Alegre, nos dias 19 e 20 próximos.

Formado pela Universidade de Santa Catarina, em 1993, Ronald dos Santos é farmacêutico do Centro de Informações Toxicológicas daquele estado e, em 2015, foi eleito presidente do Conselheiro Nacional de Saúde.

Confira a íntegra da entrevista com o dirigente sindical, abaixo.

Porque o dia 20 de janeiro foi escolhido para homenagear os farmacêuticos?

A atividade de farmacêutico é uma das atividades mais antigas do País, que originalmente consiste em buscar elementos da natureza para curar e amenizar dores. A data foi escolhida por conta da importância que teve a criação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), fundada em 20 de janeiro de 1916.

Existe alguma legislação que regulamente a profissão?

Tem um decreto de 1981 (nº 85.878, de 7 de abril), mas a profissão é regulamentada desde a década de 1960, quando foi criado o Conselho Federal de Farmácia. A existência da profissão é secular. A primeira faculdade de farmácia (desvinculada do curso de Medicina) foi criada em 1839,na Escola de Farmácia de Ouro Preto. O curso é precursor de muitos outros da área da saúde e de tecnologia. Antes disso, esse ofício era regulado por instrumentos imperiais, durante a monarquia brasileira.

O trabalho do farmacêutico, no período colonial, quando era chamado de boticário, era reconhecido por conta da habilidade em manipular e produzir o medicamento na frente do paciente, seguindo prescrição médica. Atualmente, a sociedade tem uma visão mais mercadológica do profissional. Como se deu isso?

A farmácia acaba passando por mudanças de acordo com a ordem econômica e política dominante. Já houve momentos da história do País que era um centro nervoso político de debates, conversas. Era um espaço de referência, onde intelectuais se reuniam e boa parte das demandas de saúde era resolvida. Com o avanço da industrialização, do consumo de massa, a farmácia, como muitos outros lugares, acabou se tornando um local de consumo. E isso fez com que, nas ultimas décadas, o medicamento se banalizasse. Então acabou se tornando um estabelecimento comercial qualquer.

Com isso, o farmacêutico quase desapareceu. Uma invisibilidade tal a ponto de uma senadora, em  1994, tentar aprovar uma lei para retirar o farmacêutico da farmácia, afirmando que era uma profissão em desuso, sem necessidade social.

E o que os profissionais têm feito para reverter essa imagem?

Nos últimos anos conseguimos incluir um elemento importante, que é o trabalho e o cuidar. Fizemos esforços para mostrar a necessidade de outra lógica presidir essa atividade, muito referenciada com o que conseguimos na Constituição de 1988, quando foi garantido que saúde não é mercadoria, é um direito do cidadão. Embora ainda haja esse entendimento, do ponto de vista cultural, que a saúde é um bem de consumo, não é a toa que o sonho de consumo de uma parcela da população é ter um plano de saúde, conseguimos avançar na ideia de que saúde é um direito e de que as estruturas que conseguem garantir esse direito, como o medicamento, a assistência farmacêutica, o serviço de diagnóstico, que formam um conjunto que garante esse direito.

Então, em 2014, conseguimos constituir uma maioria política no Congresso Nacional que obteve a Lei 13.021, de 8 de agosto, que garantiu a farmácia se tornar, legalmente, um estabelecimento de saúde. Desde 1973, quando foi regulamentada pela lei federal 5.991, a farmácia era considerada um estabelecimento comercial.  Então, é uma conquista recente, que ainda precisa de uma regulamentação, mas é um avanço importante para a categoria.

Qual a importância do farmacêutico?

É um profissional essencial para a garantia da saúde. Atualmente, sofremos uma crise sanitária muito grave, causada por um mosquito que trouxe a febre chikungunya, o zika vírus,  além da dengue e febre amarela. É o profissional farmacêutico quem faz o diagnostico laboratorial, que reúne  ciência e conhecimento. No entanto, ainda é invisibilizado nessas ações. Estamos muito distante do reconhecimento efetivo tanto de remuneração, quanto nas próprias equipes de saúde. Ainda há muito a ser conquistado. É preciso que a sociedade enxergue o seu papel na sociedade.
Quais os campos para a atuação do farmacêutico atualmente?

Além de atuar nos laboratórios, com análises clínicas, organizando, padronizando e abastecendo as vacinas, o farmacêutico está presente em mais de 74 atividades. Nas indústrias de alimentos, farmacêutica e de cosméticos, por exemplo. Também no controle da água, na vigilância sanitária, nos centros  cirúrgicos, além de farmácias comerciais e farmácias hospitalares. 

Temos a impressão de que eles estão somente nas farmácias...

Sim. O que fica mais conhecido é o trabalho nas farmácias convencionais, porque representa entre 85 a 90% dos postos de trabalho. Mas é um profissional que está em varias áreas estratégicas da saúde e também da ciência e da tecnologia, já que o objeto principal de trabalho de intervenção é um produto da ciência e da tecnologia.
Quais as principais bandeiras de luta dos farmacêuticos?

A defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), do farmacêutico como um profissional de saúde, da farmácia como estabelecimento de saúde e do medicamento como um insumo essencial garantidor do direito à saúde.

Como os farmacêuticos têm se mobilizado atualmente na defesa da profissão?

A história da profissão farmacêutica está muito associada as condições políticas e sociais do País. Por exemplo, o surgimento da primeira faculdade,como citei anteriormente, com José Bonifácio, seguia uma regência no país de construir uma nação com condições de formar seu próprio povo. Quando houve a regulamentação do exercício da farmácia e da medicina, quase um século depois,  foi no período de Getúlio Vargas e o Estado Novo, quando o país dá alguns saltos de desenvolvimento social. A liquidação e o ostracismo da farmácia, com a mercantilização do medicamento, tem origem na ditadura militar, que alterou os currículos escolares.

Então, o que se apresenta para este período, de retrocesso político e ameaça sobre as conquistas recentes. O orçamento da Ciência e Tecnologia foi cortado em um terço o que afetará o desenvolvimento de vacinas, de pesquisas. A logica de que o mercado dá conta de resolver os problemas de saúde vai impactar muito na caracterização que se pretende dar na atividade econômica que os farmacêuticos estão inseridos. 

Será um ano de muita resistência para garantir conquistas importantes, um período de muita construção de lastros e alianças politicas com amplos setores para não permitir que venha a barbárie. Sentimos na década de 1990 o significado do neoliberalismo. E para nós, farmacêuticos, simplesmente não cabemos nesse cenário em que o mercado preside as relações, as responsabilidades passam a ser individualizadas e as pessoas passam a se automedicar.



Deborah Moreira
Comunicação CNTU

Fonte: http://www.cntu.org.br/new/noticias-lista/4378-farmaceutico-um-profissional-da-saude-da-ciencia-e-da-tecnologia

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

20 de janeiro, dia do farmacêutico e de um abraço!

Dia 20 de janeiro é dia do farmacêutico. Para você, que não exerce tal profissão, quero sugerir algo sobre como se portar caso encontre uma farmacêutica ou farmacêutico hoje. Muitos estão te lembrando que o farmacêutico é um profissional de saúde, fundamental para sua vida. Também estão lembrando que, em caso de ter que ir a uma farmácia, procure sempre esse profissional. Falam que em caso de dúvidas sobre o uso correto de medicamentos, o profissional farmacêutico estará lá. Enfim, para dicas de saúde, orientação sobre o uso de medicamentos, falar sobre seus problemas....procure um farmacêutico. Este humilde blog gostaria de sugerir algo diferente: tendo problema ou não, entre em uma farmácia e pergunte pelo profissional farmacêutico. Ao encontrá-lo, não pergunte nada...apenas abrace-o. Sabe aquele abraço que damos nos entes queridos nas noites de natal ou nas festas de família? Aquele abraço que damos em um amigo, seguido de um leve beijo na face? Aquele abraço que nos faz, carinhosamente, passar as mãos nas costas  dele ou dela? Pois é, neste 20 de janeiro saia de casa, entre em uma farmácia, drogaria, hospital, distribuidora, unidade básica de saúde e procure pelo farmacêutico para simplesmente dar um abraço.
É isso, fica a dica. E deste Blog, um forte abraço aos colegas farmacêuticos. 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Vídeos sobre o dia do farmacêutico.

Dia 20 de janeiro foi dia do farmacêutico. Inúmeras instituições fizeram homenagens aos profissionais, por vídeos, mensagens, comerciais, entrevistas, entre outros. Essa postagem é para destacar alguns deles, principalmente por ser de um tempo em que apenas os farmacêuticos se cumprimentavam.Não havia tanta divulgação de nossa data...


Abaixo vídeo elaborado pelo Conselho Federal de Farmácia, com divulgação pela TV...



Vídeo feito pelo Conselho Regional de Farmácia do Paraná...





Vídeo elaborado pelo Sindicato dos Farmacêuticos de Santa Catarina




Caso tenha algum que gostaria de indicar, basta entrar em contato com o Blog.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Dia do farmacêutico no Brasil e em outros países...

No dia 20 de janeiro comemoramos, no Brasil, o dia do Farmacêutico. Nesta data, em 1916, foi criada a Associação Brasileira de Farmacêuticos, motivo da comemoração do dia da nossa profissão. Falamos sobre isso em: “Porque dia 20 de janeiro é dia do farmacêutico?” (http://marcoaureliofarma.blogspot.com.br/2011/01/porque-dia-20-de-janeneiro-e-dia-do.html).

Em outros países o dia da profissão farmacêutica é comemorado com base em suas histórias locais. Selecionamos abaixo alguns países:

CUBA – 22 de novembro

Em Cuba a data é comemorada no dia 22 de novembro, dia em que nascera Antonio Guiteras Holmes, farmacêutico e destacado combatente, tendo feito parte do Governo de 100 dias. Antonio é considerado “orgulho de nossa pátria” pelos farmacêuticos cubanos, conforme destacado no texto abaixo:

“Por consenso se escogió el 22 de noviembre, día del natalicio de Antonio Guiteras Holmes, farmacéutico graduado en la Universidad de La Habana , y orgullo de nuestra patria, por ser, además, un destacadísimo combatiente popular, organizador de la insurrección armada del 29 de abril de 1933 y en 1934 formar parte del Gobierno de los 100 días, tomando medidas enérgicas y radicales de carácter popular y antiimperialista, entre ellas, la implantación de la jornada laboral de 8 horas, el reparto de tierras a campesinos, la intervención de la Compañía de Electricidad (norteamericana), etc. Su agudeza política lo convirtió en un visionario del futuro de Cuba. Es por ello, que cada 22 de noviembre, celebramos el Día del Farmacéutico Nacional promoviendo la salud de nuestro pueblo y con la perspectiva de cumplimentar todas las metas trazadas en las prácticas de las Ciencias Farmacéuticas”.

ARGENTINA – 12 de outubro

Na Argentina o dia do farmacêutico é comemorado em 12 de outubro, pois nesta data, no ano de 1935, foi fundada a Confederação Farmacêutica Argentina.

VENEZUELA – 1º de dezembro

Na Venezuela a data é comemorada no dia 1º de dezembro, em consonância com o dia panamericano de farmácia.  Esta data foi decidida durante o I Congresso Panamericano de Farmácia, realizado em 1948, em Havana – Cuba, em comemoração ao Congresso realizado e em homenagem aos farmacêuticos das Américas.

PERU – 13 de maio

No dia 13 de maio de 1939 foi inaugurada a sede da Federação Nacional de Químicos Farmacêuticos do Peru. Em assembleia realizada no dia 1º de outubro do mesmo ano ficou decidido que o 13/05 seria o “Dia do Farmacêutico Peruano”, conforme destaca o texto abaixo:
“Le correspondió a la Federación Nacional de Químicos Farmacéuticos del Perú; aún no existía el Colegio Químico Farmacéutico. La directiva que presidió el Dr. Gálvez Souza el año 1937 incorporó en su plan de trabajo la edificación de un local institucional; el 1 ° de julio de 1938 se nombró una Comisión Pro-local presidida por el mismo Gálvez Souza e integrada por los farmacéuticos Humberto Alván, Abel Toledo y Sixto Alfonso Chávez. Promovieron una colecta entre las farmacias, boticas, droguerías y laboratorios de productos farmacéuticos nacionales, se compró un terreno, se edificó este local (en la Calle José Díaz de Santa Beatriz – Lima, frente a la puerta N ° 4 del Estadio Nacional) que aún alberga a la Federación , inaugurándose en actuación especial el 13 de Mayo de 1939. Les corresondió a las Damas Farmacéuticas la elección de la fecha en honor a la Virgen de Fátima. En Asamblea del 1 ° de octubre de 1939 la Federación aprobó su reglamento incluyéndose la obligación de celebrar el “Día del Farmacéutico Peruano” todos los 13 de Mayo.Esta fecha ha sido oficializada por el Ministerio de Salud, desde el año 2001, gracias a la gestión de distinguidos Colegas, lo cual puede apreciarse al ingresar a la página web del MINSA y hacer enlace en “Efemérides”.
  
Fonte:



domingo, 20 de janeiro de 2013

Min. Alexandre Padilha parabeniza farmacêuticos pelo dia 20 de janeiro.

Ministro Alexandre Padilha parabeniza os farmacêuticos e farmacêuticas do Brasil pelo seu dia, destacando ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, com destaque para o "Saúde não tem preço" e QUALIFAR-SUS. Obrigado Ministro! Que a assistência farmacêutica continue como prioridade no âmbito do Ministério.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Parabéns neste dia internacional das farmacêuticas e farmacêuticos

Este humilde Blog fez a seguinte postagem no ano passado: "Por que 25 de setembro é dia internacional dos farmacêuticos?" (http://marcoaureliofarma.blogspot.com.br/2011/09/por-que-25-de-setembro-e-dia.html)

Na postagem, solicitei para que, caso alguém soubesse, explicasse o motivo da escolha da data. Não recebi nenhuma manifestação....de qualquer forma, se temos mais uma data devemos comemorar. Apenas oro para que não deixemos de ter o dia 20 de janeiro como o grande dia de comemoração da nossa profissão. Também já falamos sobre o tema neste humilde espaço. Veja em: http://marcoaureliofarma.blogspot.com.br/2011/01/porque-dia-20-de-janeneiro-e-dia-do.html

No mais, quero desejar a todos os profissionais o mesmo que desejou o Poeta Drummond, que este humilde espaço postou no dia 20 de janeiro deste ano. Não leu???? Então acesse: http://marcoaureliofarma.blogspot.com.br/2012/01/num-poema-de-drummond-meu-desejo-para-o.html

Por fim, sigo parabenizando e buscando maiores informações!!!!! Parabéns...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Num poema de Drummond, meu desejo para o dia dos farmacêuticos...

Hoje é dia 19 de janeiro de 2011. Faltam 3 horas e 10 minutos, algo em torno de 11.500 segundos, para comemorarmos o dia nacional da profissão farmacêutica. Na qualidade de criador e alimentador deste Blog, não poderia deixar de me manifestar sobre a data, como faço desde a criação deste humilde espaço de leitura de 2 ou 3 leitores (parece que estamos chegando a 5 em breve).

Se visitares as diversas páginas da internet ou outras fontes de informação, muitas delas estarão com manchetes abordando a comemoração da data com a seguinte pergunta: “Há o que comemorar?”. Em minha humilde opinião creio que não devamos mais fazer essa pergunta a cada dia de comemoração de nossa data. Ninguém faz essa pergunta quando comemora o seu aniversário. Não conheço alguém que chegue à festa de um amigo e antes do conhecido parabéns, por mais uma primavera comemorada pergunte: “E aí? Tens o que comemorar?”. “Porque tem balões, brigadeiros e bolo aqui? Valeu a pena chegar até aqui?”. Porque perguntar isso simplesmente? A pergunta pode até ter o interesse de despertar algum ímpeto de luta, mas penso que durante os 365 dias de um ano, ao menos um deles deve servir para não questionarmos e simplesmente comemorarmos!

Mais do que comemorar o dia do farmacêutico, e tenho motivos para isso, gostaria de olhar para os farmacêuticos e DESEJAR! Quero desejar o melhor dos mundos para as farmacêuticas e farmacêuticos do País. Quero que cada um tenha o melhor dos seus dias. Desejo muitas alegrias, saúde, força, disposição para a luta, sapiência.

Busquei algo que pudesse representar o que desejo. Encontrei em Carlos Drummond de Andrade, um farmacêutico, a resposta. Abaixo um poema seu que representa o que desejo aos meus colegas de profissão:

DESEJOS

"Desejo a vocês...

Fruto do mato

Cheiro de jardim

Namoro no portão

Domingo sem chuva

Segunda sem mau humor

Sábado com seu amor

Filme do Carlitos

Chope com amigos

Crônica de Rubem Braga

Viver sem inimigos

Filme antigo na TV

Ter uma pessoa especial

E que ela goste de você

Música de Tom com letra de Chico

Frango caipira em pensão do interior

Ouvir uma palavra amável

Ter uma surpresa agradável

Ver a Banda passar

Noite de lua cheia

Rever uma velha amizade

Ter fé em Deus

Não ter que ouvir a palavra não

Nem nunca, nem jamais e adeus.

Rir como criança

Ouvir canto de passarinho.

Sarar de resfriado

Escrever um poema de Amor

Que nunca será rasgado

Formar um par ideal

Tomar banho de cachoeira

Pegar um bronzeado legal

Aprender um nova canção

Esperar alguém na estação

Queijo com goiabada

Pôr-do-Sol na roça

Uma festa

Um violão

Uma seresta

Recordar um amor antigo

Ter um ombro sempre amigo

Bater palmas de alegria

Uma tarde amena

Calçar um velho chinelo

Sentar numa velha poltrona

Tocar violão para alguém

Ouvir a chuva no telhado

Vinho branco

Bolero de Ravel

E muito carinho meu."

domingo, 25 de setembro de 2011

Por que 25 de setembro é dia internacional dos farmacêuticos?

Hoje estamos comemorando o dia internacional dos farmacêuticos. A data foi instituída pela FIP (Federação Internacional Farmacêutica) em 2010. A FIP, segundo o site da Federação, (http://www.fip.org) ”foi criada em 1993 com um programa de bolsas e prêmios. Além dos prêmios em reconhecimento de excelência, a Fundação FIP também torna Subsídios FIP disponíveis Desenvolvimento para farmacêuticos jovens em formação ou de investigação, bolsas de viagem FIP Internacional e Bolsas FIP. Em 1997, introduziu o Prêmio Jovem Apresentador Poster, que são dadas a um número de pessoas que apresentaram resumos para o Congresso FIP, que foram rastreados e aprovados por um ou outro secretário do científico ou profissional.”

O site diz ainda que “O Conselho da FIP (Federação Internacional Farmacêutica) instituiu, por meio de votação realizada, no dia 28 de agosto de 2010 (sábado), 25 de setembro como o Dia Internacional dos Farmacêuticos. A decisão visa a dar uma unidade entre a categoria, no mundo inteiro.”

Vasculhei pela internet para saber o porquê da escolha do dia 25 de setembro. Queria saber o que ocorreu nesta data para que merecesse ser a data comemorativa dos farmacêuticos de todo o mundo, mas não encontrei. Vários sites e blogs elogiaram a iniciativa, mas não encontrei a resposta que buscava. Seja por ignorância ou por pouca divulgação, não sei o porque do dia 25 de setembro. Encontrei que nesta data, comemora-se o dia do rádio e que “o rádio foi patenteado pelo cientista e inventor italiano Guglielmo (Guilherme) Marconi, no início do século 20.” Descobri ainda que “a primeira transmissão radiofônica no Brasil aconteceu no dia 7 de setembro de 1922, por ocasião do centenário da independência”. Descobri também que nesta data, em 1957, “nove estudantes afro-americanos entram na escola secundária Central só para brancos, em Little Rock, no Arkansas, protegidos por guardas fortemente armados.” Além disso, em 1926, “Henry Ford, Presidente da empresa norte-americana Ford, reduziu a semana laboral de seis para cinco dias por semana e para as oito horas diárias.” Nesta mesma data, em 1991, Fernando Collor instituiu o horário de verão. Bom, fatos curiosos mas que não me disseram do porque do dia 25 de setembro.

Como este humilde blogueiro (cuja humildade também o faz assumir que talvez não seja tão blogueiro assim) não tem problemas em assumir sua ignorância publicamente peço ajuda para quem souber o porque desta data. Quem souber, favor enviar seu comentário.

Fonte:

http://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/ult1688u52.jhtm

http://www.canaldehistoria.pt/hoyenhistoria

http://pt.wikipedia.org/wiki/25_de_setembro



domingo, 14 de agosto de 2011

Dia do farmacêutico está previsto em Lei.

Dia 20 de janeiro é dia do Farmacêutico. Até aqui, nenhuma novidade. Por um caso você sabe porque se comemora o dia da nossa profissão neste dia? Já falei sobre isso em outra postagem, chamada “Porque dia 20 de janeiro é dia do farmacêutico?”
 (http://marcoaureliofarma.blogspot.com/2011/01/porque-dia-20-de-janeneiro-e-dia-do.html).

Afora o contexto histórica que determinou esta data como nosso dia de comemoração da profissão farmacêutica, o Conselho Federal de Farmácia reconheceu tal celebração através da Resolução nº 460, de 23 de março de 2007, cuja Ementa é: “Reconhece o dia 20 de Janeiro como o “Dia do Farmacêutico”. Diz a Resolução:

“Art. 1º - Reconhecer como data alusiva ao Dia do Farmacêutico, em todo o território nacional, o dia 20 de janeiro.

Art. 2º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.”

O motivo desta postagem é que, além do processo histórico e da normatização do Conselho Federal, o ex-presidente Lula, juntamente com o ex-Ministro da Saúde José Gomes Temporão, pouco antes do fim do seu segundo mandato, assinou a Lei 12.338/10 (de 25 de novembro de 2010, publicada no Diário Oficial da União de 26 de novembro do mesmo ano). Esta reconhece o dia 20 de janeiro como o dia do farmacêutico:

“Art. 1o Fica instituído o dia 20 de janeiro como o Dia Nacional do Farmacêutico.

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.”









quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Porque dia 20 de janeiro é dia do farmacêutico?

Extraído do site da ABF.

"A Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF) foi fundada em 20 de janeiro de 1916, no salão de conferências do Círculo Católico, no Rio de Janeiro, tendo à frente o farmacêutico Luiz Oswaldo de Carvalho. Naquela ocasião, Carvalho em seu discurso, definiu como objetivos principais da Associação a defesa dos interesses da classe farmacêutica, alertando o profissional farmacêutico para o fato de que a aplicação das ciências físico-químicas à arte de curar, nivelava-o ao trabalho realizado pelos médicos. Nesse sentido, propunha a criação de uma escola superior de farmácia, como pioneira no ensino técnico das ciências naturais, físicas e químicas, onde seriam instalados consultórios para atendimento aos pobres, sendo as receitas aviadas pelos estudantes, orientados pelos professores, e as drogas vendidas a preço de custo. Considerando esse ensino "a pedra de toque que há de operar o milagre do ressurgimento da profissão farmacêutica no Brasil", Carvalho (apud COSTA, 1982b, p.6) assinalou ainda a necessidade da criação de uma biblioteca e de laboratórios, nos quais pudessem ser dados cursos práticos de disciplinas afins; da promoção de conferências científico-técnicas; da organização de congressos farmacêuticos; da instalação na sede da Associação de local para exposição permanente de produtos químicos e farmacêuticos, drogas, utensílios e aparelhos referentes à farmácia moderna; e da implantação do montepio farmacêutico. Como sócios, incluiria os da classe de farmacêuticos, além das classes dos aspirantes a sócios, constituída pelos estudantes de farmácia, pelos práticos de farmácia, donos ou não de estabelecimentos farmacêuticos e por pessoas que fizessem parte de firmas de estabelecimentos farmacêuticos.


A elaboração de seus estatutos ficou a cargo da diretoria e de uma comissão formada por dez farmacêuticos: Luiz Oswaldo de Carvalho, José Benevenuto de Lima, Alfredo da Silva Moreira, José Coriolano de Carvalho, Virgílio Lucas, Francisco de Albuquerque, Octávio Alves Barroso, Manoel Gonçalves Paes Sobrinho, Reynaldo de Aragão e Álvaro Pinto de Souza Varges. De acordo com os estatutos aprovados na assembléia de 20 de fevereiro de 1916, a Associação seria ministrada pela Diretoria e Conselho Administrativo.


A sociedade foi inscrita no Registro Civil de Pessoas Jurídicas em 16 de novembro de 1916, e pelo decreto federal nº 4.704, de 21/06/1923, foi declarada de utilidade pública.


Ainda durante o século XIX, foram criadas três associações da classe farmacêutica com objetivos semelhantes, ou seja, de regular o exercício da profissão, melhorar o ensino e promover a elaboração de um código farmacêutico brasileiro, até então inexistente. Foram elas a Sociedade Farmacêutica Brasileira (1851), o Instituto Farmacêutico do Rio de Janeiro (1858) e o Centro Farmacêutico Brasileiro (1893). Todas essas associações tiveram curta duração não conseguindo alcançar grande parte de seus objetivos.


Entre finais do século XIX e início do século XX, a profissão farmacêutica brasileira, sem uma agremiação que a representasse efetivamente, passava por uma crise agravada pela reforma do ensino superior, implantada pelo decreto n° 3.890 de 01/01/1901, que reduzira o curso farmacêutico para dois anos, suprimindo algumas disciplinas do seu currículo. Foi nesse contexto que foi fundada a Associação Brasileira de Farmacêuticos, na cidade do Rio de Janeiro. Segundo Araújo (1979, p. 254), essa entidade teria surgido num momento de dispersão da classe farmacêutica, em que se sentiu a necessidade de harmonizar os seus "variados interesses: profissionais, científicos, culturais, deontológicos e pecuniários".


Inicialmente, a Associação ficou instalada em caráter provisório na rua São José, nº120, transferindo -se para a rua da Quitanda, nº14, em abril de 1916. Em 1929, a secretaria e a biblioteca da Associação funcionavam em um andar alugado do prédio n° 187, na rua do Ouvidor, no centro da cidade. No entanto, desde 1923, já havia manifestações por parte de seus membros a favor de uma sede própria para a agremiação. Em 1926, a Diretoria da entidade encaminhou uma petição ao Conselho Municipal solicitando um terreno para construção de sua sede própria. Pelo decreto nº 3.161, de 30/10/1926, o Prefeito Alaor Prata aprovou o projeto de lei que propunha a doação de uma área municipal de mil metros quadrados à Associação. A cessão desse terreno só foi concedida em 1930, na gestão do Prefeito Antônio Prado Júnior. No entanto, com a Revolução de 1930 os planos da agremiação não se concretizaram. Somente em 13 de janeiro de 1951 foi inaugurada a Casa da Farmácia do Brasil, na rua dos Andradas, nº 96, que, além de sede própria da Associação, tornou-se também sede das entidades farmacêuticas do então Distrito Federal: Federação das Associações de Farmacêuticos do Brasil, Academia Nacional de Farmácia, Associação dos Professores de Farmácia do Brasil e Sindicato dos Farmacêuticos do Rio de Janeiro. Representativa das principais entidades da classe farmacêutica do país, a Casa contava com salão de assembléias, sala da diretoria, secretaria, sala de estar, biblioteca e um museu de farmácia, considerado o primeiro da América do Sul (COSTA, 1982a).
Diretorias


1916-1919: Luiz Oswaldo de Carvalho (presidente) e Alfredo da Silva Moreira (vice-presidente).


1920: Rodolpho Albino Dias da Silva (presidente) e Oscar Pereira França (vice-presidente). Conselho Científico de Farmácia (Alfredo da Silva Moreira, Alberto Francisco Giffoni e Oscar Filgueiras); de História Natural (Rodolpho Albino Dias da Silva, Júlio César Diogo e João Vicente de Souza Martins); de Física e Química (Luiz Oswaldo de Carvalho, Paulo Seabra e Francisco de Albuquerque), e de Biologia (Epitácio Timbauba da Silva; Affonso Gomes, substituído por Lauro Garcindo, e Francisco do Espírito Santo Paulo).


1921: Rodolpho Albino Dias da Silva (presidente) e Paulo Seabra (vice-presidente); Conselho Científico reeleito. 2ª Diretoria: Rodolpho Albino Dias da Silva (presidente) e Isaac Werneck dos Santos (vice-presidente). 3ª Diretoria: Júlio Eduardo da Silva Araújo (presidente) e Herculano Calmon de Siqueira (vice-presidente).


1922: Júlio Eduardo da Silva Araújo (presidente) e Herculano Calmon de Siqueira (vicepresidente).


1923-1924: Júlio Eduardo da Silva Araújo (presidente) e Álvaro Pinto de Souza Varges (vicepresidente).


1925-1926: João Vicente de Souza Martins (presidente) e José Coriolano de Carvalho e Silva (vice-presidente).


1927-1928: Rodolpho Albino Dias da Silva (presidente) e Octávio Alves Barroso (vice-presidente).


1929-1930: Paulo Seabra (presidente) e Virgílio Lucas (vice-presidente).


1931-1932: Carlos Benjamin da Silva Araújo (presidente) e Álvaro Pinto de Souza Varges (vicepresidente).


2ª Diretoria: Álvaro Pinto de Souza Varges (presidente) e Oswaldo de Almeida Costa (vice-presidente).


Presidentes de honra: General Augusto César Diogo (1916-1922), Orlando da Fonseca Rangel (1922 -1934).
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO


De acordo com o artigo 40 dos seus estatutos, que estabelecia a realizaç ão de sessões científicas, no dia 29 de agosto de 1916 foi proferida a primeira palestra por Alfredo da Silva Moreira, intitulada "Excipientes pilulares". Outras comunicações se seguiram a essa, como a de José Benevenuto de Lima, "Conta-gotas em Farmácia", e a de Paulo Seabra, sobre os "Colóides". Em Relatório datado de 27 de fevereiro de 1918, o presidente da Associação, Luiz Oswaldo de Carvalho, enfatizou a importância da freqüência dessas sessões científicas como incentivo aos estudos, o que arrancaria o "farmacêutico da rotina ancestral da manipulação cotidiana" (COSTA, 1966b, p.11). Propõe assim, a revisão dos estatutos aprovados em fevereiro de 1916, a partir da criação de quatro seções (farmácia, ciências físico-químicas, ciências biológicas e ciências histórico-naturais) "visando a distribuição dos trabalhos, de estímulo e de orientação recíprocas, como fórmula do mais eficiente método" (Id., p.12).


Ainda em 1916, durante o mês de outubro, a Associação resolveu publicar uma carta no jornal A Noite, esclarecendo o fato de sua não adesão ao Congresso Médico Paulista a ser realizado em dezembro daquele ano. O motivo apresentado para sua não participação encontrava-se num dos objetivos daquele Congresso, relacionado à confecção de uma Farmacopéia Paulista, indo contra a proposta da agremiação de criar um código farmacêutico nacional e não regional.


Em 1925, almejando promover uma maior união entre os farmacêuticos de todo o país e contando com o auxilio do conjunto de profissionais, a Associação resolveu organizar o recenseamento farmacêutico em todo o território nacional. Esperava assim obter também o fortalecimento e a respeitabilidade de seus diplomas. (O Pharmacêutico Brasileiro, 1926)


Mais tarde, na tentativa de ampliar o seu quadro de sócios, a diretoria da entidade enviou a todos os farmacêuticos uma carta datada de 20 de fevereiro de 1929, e publicada no mês de abril pelo periódico O Pharmacêutico Brasileiro, na qual eram enfatizadas as conquistas da classe até então alcançadas por seu intermédio. Dentre estas, destacavam -se a participação na elaboração de artigos do regulamento do Departamento Nacional de Saúde Pública que beneficiaram a profissão farmacêutica; a intervenção para a manutenção do quadro de farmacêuticos da Armada Nacional, que estivera ameaçado de extinção pela Missão Norte-Americana; a realização de sessões científicas com exposições de trabalhos que eram publicados em seu Boletim, e, principalmente, a oficialização do primeiro código farmacêutico brasileiro pelo decreto n° 17.509, de 04/11/1926, intitulado "Farmacopéia dos Estados Unidos do Brasil", de autoria do farmacêutico militar Rodolpho Albino Dias da Silva. Além disso, a carta anunciava os serviços oferecidos aos sócios como biblioteca, onde podiam ser encontradas revistas profissionais nacionais e estrangeiras; e também a orientação aos sócios residentes no interior, fornecendo informações sobre fórmulas e demais assuntos científicos ou de interesse profissional. Apresentava as propostas de efetivação do aperfeiçoamento do ensino farmacêutico estabelecido pela reforma Rocha Vaz (aprovada pelo decreto n° 16.782-A , de 13/01/1925); a criação de uma legislação que uniformizasse o exercício farmacêutico e o aprimorasse; e a construção da Casa da Farmácia para sediar a entidade e servir como espaço para a realização de estudos especializados, constando de documentação e laboratório.


As principais realizações da Associação Brasileira de Farmacêuticos foram o patrocínio da primeira edição da "Farmacopéia Brasileira", organizada por Rodolpho Albino Dias da Silva; a realização dos congressos brasileiros de Farmácia, realizados em setembro de 1922, no Rio de Janeiro, e em 1928, em São Paulo; a iniciativa para a criação do Conselho Federal e Regional de Farmácia, a partir de idéia inicial da Ordem dos Farmacêuticos; a colaboração com as autoridades sanitárias para a Primeira Legislação Farmacêutica, em 1931; e a promoção de cursos, conferências e simpósios abertos a todos os farmacêuticos (associados ou não). Durante a gestão de Virgílio Lucas (1937-1938) foi criada a Academia Nacional de Farmácia, idealizada anteriormente por João Vicente de Souza Martins.
PUBLICAÇÕES OFICIAIS


Inicialmente, o órgão da Associação ficou sendo a Revista de Chimica e Physica, que já circulava antes de sua criação, veiculando trabalhos sobre as ciências aplicadas a medicina, engenharia, agronomia, artes e indústria. Desde 1920, a Associação deu início à edição da Revista Brasileira de Farmácia, órgão científico da classe. O Boletim da Associação Brasileira de Farmacêuticos, instituído durante a primeira gestão de Rodolpho Albino Dias da Silva (1920-1921), que foi o seu primeiro redator-chefe, tinha por fim reproduzir os trabalhos apresentados nas sessões quinzenais e publicar os títulos dos assuntos tratados nas revistas recebidas pela biblioteca.
FONTES


- ARAÚJO, Carlos Benjamin da Silva. Orlando Rangel e a Associação Brasileira de Farmacêuticos. In: Fatos e Personagens da História da Medicina e da Farmácia no Brasil. Rio de Janeiro: Revista Continente Editorial Ltda., v.2, 1979, p. 253-259. (BN)
- ASSOCIAÇÃO Brasileira de Farmacêuticos. Archivos Brasileiros de Medicina, Rio de Janeiro, ano XIX, p.570-571, 1929. (BMANG)
- ASSOCIAÇÃO Brasileira de Farmacêuticos. O Farmacêutico Brasileiro, Rio de Janeiro, ano VIII, n.31, p.22, set.1933. (BMANG)
- ASSOCIAÇÃO Brasileira de Farmacêuticos. O Pharmacêutico Brasileiro, Rio de Janeiro, ano I, v. I, n.1, p.14, mai.1926. (BMANG)
- ASSOCIAÇÃO Brasileira de Farmacêuticos. O Pharmacêutico Brasileiro, Rio de Janeiro, ano II, v. I, n.7, p.33-34, out.1927. (BMANG)
- ASSOCIAÇÃO Brasileira de Farmacêuticos. O Pharmacêutico Brasileiro, Rio de Janeiro, ano IV, v. II, n.13, p.21-22, abr.1929. (BMANG)
- ASSOCIAÇÃO Brasileira de Farmacêuticos e o seu 40° Aniversário de Fundação (Editorial). Revista Brasileira de Farmácia, Rio de Janeiro, ano XXXVII, n.1, jan., p. 9-11, 1956. (BABF)
- BRASIL. Decreto nº 4.704, de 21 de junho de 1923. In: Collecção das Leis da República dos Estados Unidos do Brasil de 1923, v. I. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1924. (BCCBB)
- COSTA, Oswaldo de Almeida. Notas Históricas sobre a ABF. Pharma, Rio de Janeiro, n. 1, p.6-8, jan./fev.1982a. (BABF)
- _____________. Notas Históricas sobre a ABF. Pharma, Rio de Janeiro, n. 2, p. 6-12, mar./abr.1982b. (BABF)
___________________. Notas Históricas sobre a Associação Brasileira de Farmacêuticos (Capítulo I – Fundação). Revista Brasileira de Farmácia. Rio de Janeiro, ano XLVII, n. 1, p. 3-27, jan./fev.1966a. (BABF)
___________________. Notas Históricas sobre a Associação Brasileira de Farmacêuticos (Capítulo II – Diretoria de 1916 a 1917). Revista Brasileira de Farmácia. Rio de Janeiro, ano XLVII, n. 4, p. 3-12, jul./ago.1966b. (BABF)
- DIRETORIAS da Associação Brasileira de Farmacêuticos. De sua fundação a janeiro de 1956. Revista Brasileira de Farmácia. Rio de Janeiro, ano XXXVII, n. 1, p. 37 -41, jan. 1956. (BABF)
- LUCAS, Virgílio. Breve histórico da Associação Brasileira de Farmacêuticos. Revista Brasileira de Farmacêuticos. Rio de Janeiro, ano XXXVII, n.1, p.15-23, jan.1956. (BABF)
- NOTÍCIAS e Comentários: Associação Brasileira de Pharmaceuticos; Appelo a todos os pharmaceuticos do Brasil. O Pharmaceutico Brasileiro. Rio de Janeiro, ano IV, v. II, n.13, p.21-22, abr.1929. (BMANG)
- NOTÍCIAS e Comentários. Associação Brasileira de Farmacêuticos. O Pharmacêutico Brasileiro, Rio de Janeiro, ano VI, n.21, p.31, mar.1931. (BMANG) - CASA da Farmácia do Brasil: Inauguração. Revista Brasileira de Farmácia, Rio de Janeiro, ano XXXII, n. 2 e 3, p. 59-71, fev./mar.1951. (BABF)
FICHA TÉCNICA
Pesquisa - Atiele Azevedo de Lima Lopes; João Braga Arêas; Leandro de Aquino Soares.


Redação - Verônica Pimenta Velloso; Leandro de Aquino Soares.


Revisão - Francisco José Chagas Madureira.
Fonte:
Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1930).
Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz. Dados retirados do verbete da Associação Brasileira de Farmacêuticos. Disponível em: http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/ Acesso em: 13/09/2005."


Texto e imagem extraídos de: http://www.abf.org.br/

Santa Gemma Galgani: Padroeira dos farmacêuticos.

"Gema Galgani nació el 12 de marzo de 1878 en Camigliano, una aldea cerca de Lucca, en Italia. Gema es la palabra italiana para “gema”, piedra preciosa. Su padre era un farmacéutico próspero y su madre era también de noble linaje. Los Galgani eran católicos y fueron bendecidos con ocho hijos. Gema, la cuarta hija y la primera niña de la familia, desarrolló una atracción irresistible hacia la oración cuando era aún muy joven. Esto fue resultado de su piadosa madre, quien enseñó a Gema las verdades de la fe católica romana.La madre infundió especialmente en el alma preciosa de su hija el amor a Cristo crucificado.

La joven santa se aplicó con celo a la devoción. Cuanto Gema tenía sólo cinco años, leía los Oficios de Nuestra Señora tan fácil y rápidamente como si fuera una persona mayor.

Cuando la madre de Sta. Gema tenía que realizar sus quehaceres diarios de ama de casa, la pequeña Gema tiraría de la falda de su madre y diría: “Mamá, dime un poco más sobre Jesús”.

Desgraciadamente, la madre de Gema murió pronto. El día en que Gema recibió el sacramento de la confirmación, mientras ardientemente rezaba en la misa para que su madre recobrara la salud (la Sra. Galgani estaba gravemente enferma), escuchó una voz inconfundible dentro de su corazón que decía: “¿Me darás a tu mamá?”. “Sí”, respondió Gema a la voz, “pero con tal de que tú me lleves también”. “No”, replicó la voz, “dame a tu madre sin reservas. Por el momento tú tienes que permanecer con tu padre. Yo te llevaré al cielo más tarde”. Gema simplemente respondió “sí”. Este “sí” iba a ser repetido a través de toda la corta vida de Sta. Gema en respuesta a la invitación de Nuestro Señor a sufrir por Él.
Siguiendo la muerte de su amada madre, Gema fue enviada por su padre a un internado católico en Lucca, regentado por las Hermanas de Sta. Zita.
Reflexionando sobre sus días de escuela más tarde diría: “Comencé a ir a la escuela de las hermanas; estaba en el paraíso”.
Destacó en francés, aritmética y música y, en 1893, ganó el gran Premio de Oro por su conocimiento religioso. Uno de sus maestros en la escuela lo resumió muy bien al decir: “Ella (Gema) era el alma de la escuela”.
Gema había estado preparándose arduamente para su Primera Comunión. Ella acostumbraba a suplicar: “Denme a Jesús... y verán qué buena seré. Tendré un gran cambio. Nunca más cometeré un pecado. Dénmelo. Lo anhelo tanto, no puedo vivir sin Él”.
A Gema se le permitió recibir la Primera Comunión a los nueve años de edad, la cual era una edad más temprana que la usual. Con el permiso de su padre fue a un convento durante diez días para prepararse intensivamente para este solemne evento.

El gran día de Gema finalmente llegó el 20 de junio de 1887, en la fiesta del Sagrado Corazón de Jesús.

En sus propias palabras ella describió su primer encuentro íntimo con Cristo en Sagrado Sacramento de este modo:

“Es imposible explicar lo que entonces pasó entre Jesús y yo. Él se hizo sentir ¡tan fuertemente en mi alma!”

Erico Galgani
El siguiente incidente mayor en la vida de Sta. Gema fue cuando su padre murió en 1897. Como resultado de su gran generosidad, de la falta de escrúpulos de sus contactos en negocios y de sus acredores, sus hijos se quedaron sin nada, y no tenían siquiera los medios para mantenerse. Gema tenía sólo diecinueve años, pero tenía ya una experiencia mayor en cargar la cruz.

Gema pronto comenzó a enfermar. Se le desarrolló una curvatura en la columna vertebral. Le dio también una meningitis dejándola con una pérdida de oído temporal. Largos absesos se le formaron en la cabeza, el pelo se le cayó, y finalmente las extremidades se le paralizaron. Un doctor fue llamado y trató muchos remedios, los cuales fallaron todos. Sólo se puso peor.
Gema comenzó entonces su devoción al Venerable Gabriel Possenti de la Madre de los Afligidos (ahora San Gabriel) . En su lecho de dolor ella leyó la historia de su vida. Más tarde ella escribió acerca del Venerable Gabriel:
“Creció mi admiración de sus virtudes y sus maneras. Mi devoción hacia él se incrementó. En la noche no dormía sin tener su retrato bajo mi almohada, y después comencé a verlo cerca de mí. No sé cómo explicar esto, pero sentía su presencia. Todo el tiempo y en toda acción, el hermano Gabriel venía a mi mente.

Gema, ahora de veinte años, parecía estar en su lecho de muerte. Una novena fue sugerida como la única posibilidad de cura. A la medianoche del 23 de febrero de 1988, escuchó el ruidito de un rosario y comprendió que el venerable Gabriel se estaba apareciendo ante ella. El habló a Gema. “¿Deseas recobrar la salud? Reza con fe cada noche al Sagrado Corazón de Jesús. Yo vendré a ti hasta que la novena se haya terminado, y rezaremos juntos al Sacrantísimo Corazón”.

El primer viernes de marzo la novena terminó. La gracia fue concedida: Gema estaba curada. Al levantarse, aquéllos alrededor de ella lloraron de alegría. Sí, ¡un milagro había sido llevado a cabo!

Gema, ahora en perfecta salud, había deseado siempre ser consagrada monja, pero esto no iba a ser así. Dios tenía otros planes para ella. El 8 de junio de 1988, después de recibir la Comunión, Nuestro Señor dejó a su servidora saber que aquella misma noche le regalaría con una extraordinaria gracia.

Gema fue a casa y rezó. Ella cayó en extasis y sintió un enorme remordimiento por pecar. La bendita Virgen María, a quien Santa Gema era tremendamente devota, se le apareció y le habló: “Mi hijo Jesús te ama más allá de la medida, y desea darte una gracia: yo seré una madre para ti. ¿Serás tú una verdadera hija?”
La bendita Virgen María abrió entonces su manto y cubrió a Gema con él.

Así es como Santa Gema relata cómo recibió los estigmas: “En ese momento Jesús apareció con todas sus heridas abiertas, pero de estas heridas ya no salía sangre, sino flamas. En un instante estas flamas me tocaron las manos, los pies y el corazón. Sentí como si estuviera muriendo, y habría caído al suelo de no haberme sostenido mi madre en alto, mientras todo el tiempo yo permanecía bajo su manto. Tuve que permanecer varias horas en esa posición. Finalmente ella me besó en la frente y desapareció, y yo me encontré arrodillada. Yo aún sentía un gran dolor en las manos, los pies y el corazón. Me levanté para ir a la cama, y me di cuenta de que la sangre estaba brotando de aquellas partes donde yo sentía el dolor. Me las cubrí tan bien como pude, y entonces, ayudada por mi Angel, fui capaz de ir a la cama...” Muchas gentes, incluyendo los respetados eclesiásticos de la Iglesia, fueron testigos de este milagro de los estigmas, los cuales recurrieron durante la mayor parte del resto de su vida. Un testigo declaró: “La sangre salía (de Santa Gema) de sus heridas en gran abundancia. Cuando ella se levantaba, fluía al suelo, y cuando estaba en cama no sólo mojaba las sábanas, sino que saturaba el colchón entero. Yo medí algunos de estos arrollos o estanques de sangre, y eran de entre veinte y veinticinco pulgadas de largo y más o menos dos pulgadas de ancho”.

Como San Francisco de Asís y recientemente el Padre Pío, Gema también puede decir: “Nemo nihi molestus sit. Ego enim stigmanta Dimini Jesu in corpore meo porto”. Ningún hombre me dañe, puesto que llevo las marcas de Nuestro Señor en el cuerpo”.

A los veintiún años de edad, Gema fue acogida por una generosa familia italiana, los Giannini. La familia ya tenía once hijos, pero estaban contentos de darle la bienvenida a esta joven y pía huérfana en su hogar. La madre de la familia, la Señora Cecilia Gianinni diría más tarde de Gema: “Puedo declarar bajo juramento que durante los tres años y ocho meses en que Gema estuvo con nosotros, nunca supe del menor problema en nuestra familia por su causa, y nunca noté en ella el mínimo defecto. Repito: ni el menor problema ni el mínimo defecto”.

Santa Gema diligentemente ayudaba con los quehaceres de la grande familia. Tenía también tiempo para rezar, que era su actividad favorita. A través de la Providencia ella consiguió al bendito Pasionista Padre Germán, C.P., como director espiritual a quien ella era totalmente obediente.

El Padre Germán, un teólogo eminente en cuanto a la oración mística, notó que Gema tenía la más profunda vida de oración y resultante unidad con Dios. El estaba convencido de que su “Gema de Cristo” había pasado por todos los nueve estados clásicos de la vida interior.

Gema iba a misa dos veces al día, recibiendo la comunión en una. Ella rezaba el oración con fe, y por las noches con la Sra. Giannini, iba a las vísperas. En todos sus ejercicios espirituales Neva ni una sola vez descuidó sus quehaceres diarios en la casa de los Giannini.

El ángel guardián de Santa Gema se le aparecía frecuentemente. Los dos conversaban de la misma manera en que se habla entre los mejores amigos. La pureza e inocencia de Gema debe haber atraído a este glorioso ángel desde del cielo hasta su lado. Gema y su ángel con sus alas extendidas o arrodillado a su lado, recitaban juntos jaculatorias o salmos alternadamente. Cuando meditaban sobre la pasión de Nuestro Señor, su ángel la inspiraba con los más sublimes pensamientos de este misterio. Su ángel guardián una vez le dijo sobre la agonía de Cristo: “Mira lo que Jesús ha sufrido por los hombres. Considera sus heridas una por una. Es el amor lo que las abrió todas. Ve lo execrable (horrible) que el pecado es, ya que para expiarlo, tanto dolor y tanto amor han sido necesarios”.

En 1902 Gema, con buena salud desde su cura milagrosa, se ofreció a Dios como víctima por la salvación de las almas. Jesús la aceptó, y ella cayó peligrosamente enferma. No podía pasar ningún alimento. Aunque recobró brevemente la salud a través de la Divina Providencia, rápidamente volvió a caer enferma. El 21 de septiembre de 1902, comenzó a vomitar pura sangre que venía de los espasmos violentos de amor de su corazón. Mientras tanto, pasaba por un martirio espiritual que ella experimentaba como aridez y desconsuelo en sus ejercicios espirituales. Para añadir, el demonio enemigo multiplicaba sus ataques contra la joven “Virgen de Lucca”. Satanás redoblaba la guerra contra Gema porque sabía que su fin se acercaba. El se esforzaba para persuadirla de que había sido enteramente abandonada por Dios, usando sus infernales apariciones e incluso asestando golpes físicos contra su frágil cuerpo. Un testigo que estaba cuidando a Gema dijo: “Aquella bestia abominable será el final de nuestra querida Gema -golpes sordos, formas de animales feroces, etc.- Me alejé de ella con lágrimas porque el demonio la estaba desgastando.”

Gema incesantemente invocaba los nombres sagrados de Jesús y María, aún la batalla se libraba en ella. Su director espiritual, el venerable Fray Germán, en cuanto a la última batalla de Gema, declaró: “La pobre sufriente pasó días, semanas y meses de esta manera, dándonos ejemplo de paciencia heróica y motivos para sentir un benéfico temor a lo que pueda pasarnos, de no tener los méritos de Gema, a la hora de nuestra muerte”.

Aún así, a través de todas estas pruebas, Gema nunca se quejó, solamente oraba. Gema estaba llegando al final. Era prácticamente un esqueleto viviente, pero todavía bello a pesar de los estragos de su enfermedad. Se le administraron los sagrados viáticos. En sus últimas palabras, dijo: “No busco nada más. He hecho a Dios el sacrificio de todo y de todos. Ahora me preparo para morir.” Boqueando, gritó: “Ahora realmente es verdad que nada mío queda, Jesús. ¡Recomiendo mi pobre alma a ti, Jesús!” Gema entonces sonrió y dejando caer la cabeza a un lado, dejó de vivir.

Una de las hermanas presente en su lecho de muerte, vistió el cuerpo de Gema con los hábitos de las Pasionarias, que era la orden a la que Gema siempre había aspirado. Su muerte bendita tuvo lugar el Sábado Santo, 11 de abril de 1903. Gema Galgani tenía veinticinco años.

Las autoridades de la Iglesia comenzaron a estudiar la vida de Gema en 1917, y fue beatificada en 1933. El decreto aprobando los milagros para la canonización fue leido el veintiséis de marzo de 1939, Domingo de Pasión.

Gema Galgani fue canonizada el 2 de mayo de 1940, sólo treinta y siete años después de su muerte.
También le viene bien a esta pequeña gema de Cristo, verdadera Beatriz, en quien el Señor estaba tan complacido que la adornó El mismo"


Cabe destacar que "Gema foi beatificada em 14 de maio de 1933 pelo papa Pio XI, e canonizada pelo papa Pio XII em 2 de maio de 1940".

Imagem e texto extraídos de: 
http://webcatolicodejavier.org/SantaGema.html
http://comunidademissaoatos.com/patronos-da-missao-atos/santa-gema-galgani/