Como etapa preparatória à 16ª Conferência Nacional de Saúde, farmacêuticos(as) de Minas Gerais e Bahia terão a oportunidade de participar de Conferências Livres Estaduais, com a temática relacionada à Assistência Farmacêutica. Veja abaixo os cartazes de divulgação...e participem.
Sou o tal do Marco Aurélio: Farmacêutico e defensor do SUS. Este é um blog para tratarmos de diversos assuntos, principalmente: saúde, SUS, assistência farmacêutica, política. Agradeço sua visita. Lembro que os comentários dos visitantes não são de nossa responsabilidade. Veja nossos canais: https://linkkle.com/BlogdoMarcoAurelio Email: oblogdomarcoaurelio@gmail.com
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sexta-feira, 17 de maio de 2019
terça-feira, 19 de maio de 2015
Documento orienta debates da 15a Conferência Nacional de Saúde.
Documento Orientador
de apoio aos debates da
15ª Conferência
Nacional de Saúde
O
Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão vinculado ao Ministério da
Saúde[1], deliberou pela realização da 15ª Conferência Nacional de Saúde (15ª CNS) em 2015
com o tema “Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do
povo brasileiro”. Uma temática que incorpora diferentes
significados. Saúde pública
como direito de cidadania, em contraposição à mercantilização e privatização. Saúde pública de qualidade, visando à
superação das desigualdades, entre diferentes populações e regiões, à
organização e à humanização nos serviços de saúde de modo a atender as
necessidades dos usuários e ampliar o acesso. Cuidar bem das pessoas
mediante a realização e a valorização do trabalho multiprofissional e
interdisciplinar, a transformação das práticas de saúde, bem como a superação
de iniquidades que afetam de forma diferenciada a população brasileira, a
exemplo do racismo, sexismo e intolerância às diversidades; reafirmando, assim,
a saúde como direito fundamental do povo brasileiro, pilar estruturante da
cidadania e do desenvolvimento da nação.
O
Conselho Nacional de Saúde também reafirma o papel das conferências como
processo político-mobilizador de caráter reflexivo, avaliativo e propositivo[2]
não devendo ser visto meramente como um evento. Diante disso, na 15ª
Conferência Nacional de Saúde, o CNS propõe incentivar o princípio da paridade
de gênero, sem comprometer a paridade entre os segmentos; superar as barreiras
de acessibilidade às pessoas com deficiência; e garantir acesso humanizado.
Recomenda também a participação de movimentos sociais e populares não
institucionalizados, conforme estabelece o Regimento da 15ª CNS[3].
O ano de 2015 será marcado pela realização de 14 conferências nacionais
setoriais e temáticas, que mobilizarão mais de dois milhões de pessoas[4].
Dentre diferentes perspectivas e diversos desafios, destacamos o de aproximar a
agenda reivindicatória da sociedade à agenda dos governos eleitos.
O ambiente político-social
em que acontecerão essas conferências é desafiador. O país enfrenta uma crise
econômica e política que favorece propostas conservadoras e antidemocráticas, as
quais colocam em risco os pilares do Estado de Direito e os avanços políticos e sociais das
últimas décadas. O momento exige
o compromisso efetivo do Estado, dos governos e da sociedade na defesa da
democracia e da cidadania.
O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das principais conquistas
sociais, fruto da luta do povo brasileiro. Um balanço dos últimos 27 anos evidencia o quanto a situação
de saúde da população brasileira melhorou após a criação do SUS. Contudo,
problemas econômicos, políticos e sociais ainda não equacionados colocam em
risco a sua consolidação. Ao mesmo tempo, o sistema tem sofrido ataques de
setores conservadores e do mercado visando a sua destruição. Por isso, a defesa
do Sistema Único de Saúde exige ação política firme e articulada. É preciso
impedir a desconstitucionalização do SUS!
Como resultado, espera-se ampliar a representação dos sujeitos
participantes; melhorar a organização e o formato das etapas deliberativas;
reduzir e qualificar o número de deliberações; e, estrategicamente, aprovar
prioridades dentre as diretrizes e ações que possam influenciar e incidir
na formulação dos Planos de Saúde e Planos Plurianuais dos governos
eleitos para o período 2016-2019.
As prioridades aprovadas na 15ª CNS, que comporão a agenda
dos próximos quatro anos e definirão o campo
de atuação do controle social na saúde, deverão ser monitoradas em todas as instâncias de gestão. Vale ressaltar que, por meio das
conferências de saúde, a população pode promover mudanças e melhorar o Sistema
Único de Saúde, a começar pela realidade local.
Diante do exposto, o presente Documento Orientador pretende
auxiliar a reflexão e o debate dos temas da 15ª Conferência Nacional de Saúde, com
a possibilidade de que novos documentos sejam apensados a este. Aqui estão
consolidadas as produções e posicionamentos do Conselho Nacional de Saúde
acerca dos Eixos Temáticos da 15ª CNS e de temas prioritários que fazem parte
da conjuntura da saúde no Brasil, fundamentados em Recomendações, Resoluções,
Manifestos e Notas Públicas aprovadas pelo colegiado do CNS.
O documento também oferece, em cada Eixo
Temático, algumas perguntas problematizadoras que podem nortear os debates nas conferências livres, rodas de conversa, grupos de discussão e nas
etapas deliberativas municipais, estaduais, do Distrito Federal e nacional.
Leia, reflita, debata, critique.
Traga sua voz e suas propostas para a
15ª CNS.
Pleno do Conselho Nacional de Saúde
Brasília,
15 de maio de 2015.
Marcadores:
Conferência de Saúde,
SUS
quinta-feira, 7 de maio de 2015
MS e UnB mobilizam população para 15ª Conferência Nacional de Saúde.
Publicado em:
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/sgep/sgep-noticias/17591-ms-e-unb-mobilizam-populacao-para-15-conferencia-nacional-de-saude
Ouvidoria Geral, Departamento de Apoio à Gestão Participativa e
Núcleo de Estudos em Saúde Pública/UnB se unem para envolver cidadãos nos
debates sobre o SUS
Foi
para escutar a opinião de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre
políticas públicas de saúde e o papel das conferências de saúde e controle
social, em todas as regiões do país, que a Secretaria de Gestão Estratégica e
Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/MS), e o Núcleo de Estudos em Saúde
Pública, da Universidade de Brasília (NESP/UnB) criaram o projeto “Ouvidoria
que vai ao cidadão. Rede integrada para a gestão da informação, comunicação em
saúde e mobilização para a XV Conferência Nacional de Saúde”.
O
projeto é uma iniciativa e articulação dos departamentos de Ouvidoria Geral do
SUS (DOGES) e de Apoio à Gestão Participativa (DAGEP), da SGEP, e contribui com
a mobilização popular para as fases da XV Conferência Nacional de Saúde (XV
CNS).
O
trabalho de escuta qualificada foi feito durante eventos realizados ou apoiados
pelo DAGEP, sobre saúde, equidade e políticas públicas para populações
vulneráveis, em todas as regiões do país. Oito oficinas temáticas de preparação
do projeto foram realizadas, centenas de participantes, de mais de 15 eventos,
espalhados por oito estados foram escutados.
VÍDEO – O
resultado consolidado do trabalho foi um relatório audiovisual que deve ser
exibido durante eventos e encontros preparatórios para a XV CNS, foi
apresentado, pela primeira vez, durante a 19ª Plenária Nacional de Conselhos,
que aconteceu entre os dias 13 e 14 de abril, em Brasília (DF).
ESPAÇO VIRTUAL – Para
além da produção desse material, a parceria entre o Ministério da Saúde e a UnB
prevê a criação de um espaço virtual, que servirá como veículo de interação
entre o usuário e o projeto, estimulando a participação e o controle social
dentro do SUS, e servirá também como espaço de divulgação de suas atividades e
manutenção do acervo audiovisual produzido. Todo o registro de áudio, como
entrevistas e programetes, serão veiculados pela Rádio Web Saúde da UnB.
“Para
alcançar esse objetivo, elaborou-se um modelo teórico-metodológico e
instrumentos de escuta qualificada para as oficinas nacionais que foram
realizadas junto aos movimentos sociais e gestores do SUS. O Doges continuará
atuando para a XV CNS no âmbito de suas atribuições, por meio de alguns serviços
e contando com o apoio do Sistema Nacional de Ouvidoria”, disse Maria Moro,
coordenadora geral do Sistema Nacional de Ouvidoria – (CGSNO), do DOGES.
DEBATE QUALIFICADO – Segundo Kátia Souto, diretora de Apoio à
Gestão Participativa e secretária substituta da SGEP, a parceria com o NESP/UnB
fortalece o papel de interlocução entre a sociedade e o Sistema Único de Saúde
(SUS), por meio do Ministério da Saúde, e seus resultados contribuirão para a
XV Conferência Nacional de Saúde, que acontecerá entre os dias 1 e 4 de
dezembro, em Brasília (DF).
“A SGEP
está empenhada em cumprir sua missão de escutar os cidadãos e cidadãs e debater
a saúde como direito porque a participação popular é fundamental para apontar
os avanços e desafios do SUS. Escutamos gestores, representantes de movimentos
sociais e pesquisadores da Academia sobre o papel dos conselhos de saúde e das
conferências e essa iniciativa contribuirá muito para o debate político durante
a XV Conferência”, avaliou.
ASSISTA O VÍDEO:
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Lançado o guia "Assistência Farmacêutica e o Controle Social".
Título original: CAFSUS lança o guia "Assistência Farmacêutica e o Controle Social"
Disponível em: http://www.crf-pr.org.br/site/noticia/visualizar/id/5786/CAFSUS-lanca-o-guia-Assistencia-Farmaceutica-e-o-Controle-Social
A Assistência Farmacêutica tem caráter transversal no Sistema Único de Saúde (SUS), que se materializa por sua inserção em várias áreas do sistema, iniciando-se na atenção primária, de responsabilidade dos municípios, sendo contemplada também nos atendimentos de maior complexidade e custo.
Tem também um caráter assistencial, incluindo, além de medicamentos, a promoção da saúde e atividades preventivas, como ocorre nos programas de imunização (soros e vacinas) ofertados à toda a população.
Sabe-se que o uso inadequado dos medicamentos representa um enorme peso ao sistema; dados estatísticos apontam que quase um terço das internações por intoxicações no país ocorrem por medicamentos. Este uso inadequado é também causa de mortes e perda de qualidade de vida, afetando negativamente indivíduos, famílias e a sociedade como um todo.
A AF representa um grande custo financeiro e social ao sistema público de saúde, custo este que aumenta à medida que cresce o nível de complexidade, exige-se profissionais qualificados, tanto para a gestão como para as atividades assistenciais, onde se incluem a dispensação dos medicamentos e o acompanhamento de seu uso.
O SUS é um sistema em permanente construção coletiva; a qualificação da AF certamente contribuirá na melhoria da qualidade dos serviços farmacêuticos prestados à população usuária do sistema, com reflexos importantes na qualidade da saúde da população paranaense.
Na expectativa de realização da 15ª Conferência Nacional de Saúde, esta cartilha tem como propósito contribuir para a discussão preparatória às conferências municipais e estadual de saúde, bem como para a realização de seminários específicos sobre Política Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica.
Arnaldo Zubioli
Presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná
Disponível em: http://www.crf-pr.org.br/site/noticia/visualizar/id/5786/CAFSUS-lanca-o-guia-Assistencia-Farmaceutica-e-o-Controle-Social
A Assistência Farmacêutica tem caráter transversal no Sistema Único de Saúde (SUS), que se materializa por sua inserção em várias áreas do sistema, iniciando-se na atenção primária, de responsabilidade dos municípios, sendo contemplada também nos atendimentos de maior complexidade e custo.
Tem também um caráter assistencial, incluindo, além de medicamentos, a promoção da saúde e atividades preventivas, como ocorre nos programas de imunização (soros e vacinas) ofertados à toda a população.
Sabe-se que o uso inadequado dos medicamentos representa um enorme peso ao sistema; dados estatísticos apontam que quase um terço das internações por intoxicações no país ocorrem por medicamentos. Este uso inadequado é também causa de mortes e perda de qualidade de vida, afetando negativamente indivíduos, famílias e a sociedade como um todo.
A AF representa um grande custo financeiro e social ao sistema público de saúde, custo este que aumenta à medida que cresce o nível de complexidade, exige-se profissionais qualificados, tanto para a gestão como para as atividades assistenciais, onde se incluem a dispensação dos medicamentos e o acompanhamento de seu uso.
O SUS é um sistema em permanente construção coletiva; a qualificação da AF certamente contribuirá na melhoria da qualidade dos serviços farmacêuticos prestados à população usuária do sistema, com reflexos importantes na qualidade da saúde da população paranaense.
Na expectativa de realização da 15ª Conferência Nacional de Saúde, esta cartilha tem como propósito contribuir para a discussão preparatória às conferências municipais e estadual de saúde, bem como para a realização de seminários específicos sobre Política Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica.
Arnaldo Zubioli
Presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná
sábado, 14 de setembro de 2013
10 anos da I Conferência de Medicamentos e Assistência Farmacêutica
Há exatos 10 anos
começava a primeira, e até hoje a única, Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica - CNMAF. Entre os dias 15 a 18 de
setembro de 2003 centenas de delegados, oriundos das diversas regiões do
Brasil, reuniram-se em Brasília para debaterem e aprovarem propostas para o
aperfeiçoamento da assistência farmacêutica no País. A Conferência teve como
tema central “Acesso, Qualidade e Humanização da Assistência Farmacêutica com
Controle Social”.
No âmbito do controle
social, a 8ª Conferência Nacional de Saúde, elemento fundamental da construção
do SUS, apontou a preocupação com o tema assistência farmacêutica, tanto pelo
seu aspecto social e desenvolvimentista, quantos pelos riscos oriundos do uso
irracional de medicamentos. O relatório final apresentou algumas ações relacionadas
com a AF, as quais deveriam ser transformadas em ação pelo Estado, como a
estatização das indústrias farmacêuticas e a proibição da propaganda de
medicamentos e produtos nocivos à saúde. Mas o principal é que a 8ª Conferência
Nacional de Saúde determinou que deveria haver “a formulação de uma política de
desenvolvimento científico e tecnológico, que contemplasse, particularmente, a
produção de insumos, equipamentos, medicamentos e materiais biomédicos, segundo
as prioridades a serem estabelecidas na Política Nacional de Saúde”. A 9ª Conferência
Nacional de Saúde, bem como a 10ª e a 11ª, recomendou a convocação de algumas
conferências com temas específicos, dentre elas a de Política de Medicamentos e
Assistência Farmacêutica.
Em 8 de maio de 2002
o Ministério da Saúde convocou a Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência
Farmacêutica, através da Portaria GM nº 879 (modificada pela Portaria GM nº 696
de junho de 2003). O Conselho Nacional de Saúde, em reunião realizada de 15 a 19 de dezembro de 2000 aprova a convocação da Conferência, através da Resolução n.º 311, de 5 de abril de 2001. A partir desta, diversas Conferências Municipais e Estaduais
ocorreram, gerando um debate nacional sobre o tema assistência farmacêutica e
que culminaram na CNMAF.
Em números, a
Conferência contou com 906 delegados, eleitos em 27 conferências estaduais.
Considerando os palestrantes, representantes de entidades nacionais, convidados
e visitantes, a Conferência contou com 1.180 participantes. Estes, durante os
quatro dias, dividiram-se em 30 grupos com o intuito de discutirem as propostas
que seriam encaminhadas para a plenária final. No final, o resultado foi de 647
propostas e 31 moções aprovadas. Cabe lembrar que a Plenária Final se encerrou
às 3h da manhã do dia 19 de setembro, com cerca de 300 delegados presentes até
o final.
É fato que a luta
pela efetivação da assistência farmacêutica não se iniciou apenas a partir
dessa Conferência. Poderíamos apontar diversas ações que contribuíram com a
construção da AF enquanto política pública. A Constituição Federal de 1988 foi
o marco principal, pois ali estão presentes os princípios norteadores para a
construção de uma Política de Assistência Farmacêutica. Com a realização da
CNMAF estavam dadas as bases principais para a formulação desta Política,
construídas através de um debate democrático onde usuários, gestores e
trabalhadores do SUS opinaram e deliberaram sobre quais ações deveriam pautar
as políticas públicas relacionadas com o tema. Desta forma, em 2004 é aprovada
a Política Nacional de Assistência Farmacêutica - PNAF, através da Res.
338/2004 do Conselho Nacional de Saúde, da qual este humilde blog já tratou em
diversas postagens.
Em resumo, aqui está
um belo exemplo da importância do Controle Social no SUS: uma conferência
democraticamente convocada, com ampla participação, deliberou sobre um conjunto
de propostas que deveriam ser encaminhadas pelas diversas esferas de governo.
Uma conferência determinou que a assistência farmacêutica não fosse vista como
uma política paralela ao SUS, mas como parte integrante do Sistema de Saúde.
Desse debate surgiu uma Política, que há 9 anos norteia as ações de acesso
racional aos medicamentos no Brasil. Um balanço sobre a PNAF faremos em outras
postagens, mas posso antecipar, essa foi uma política que deu e continua dando
certo!
Para finalizar,
preciso dizer: este humilde blogueiro se emocionou ao lembrar desta data, pois
estive na Conferência de Assistência Farmacêutica. Participei da comissão de
sistematização de propostas e ajudei na condução da última mesa da plenária final.
Fui um dos que estavam às 3h da manhã na plenária. Digo para vocês: como valeu e
vale a pena lutar pelo SUS!
Para acessar o
Relatório Final da Conferência, visite:
Referências:
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Relatório final da 14a Conf. Saúde divulgado. Assist. Farm. presente....
Controle social em ação....
Foi divulgado o Relatório Final da 14ª Conferência Nacional de Saúde, no site do Conselho Nacional de Saúde. Não deixe de ler atentamente o que foi aprovado. Ele está disponível no http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2012/relatorio/26_jan_relatorio_final_site.pdf
Esse relatório é o resultado final de um processo que organizou milhares de batalhadores do SUS.
Abaixo, destaco as propostas que foram aprovadas sobre a assistência farmacêutica. Aqui não estão presentes as propostas aprovadas através das Moções, por isso, não deixe de ler o relatório final.
Farmacêuticos e profissionais da saúde envolvidos com o tema, vamos a luta para implementar o que foi aprovado no momento máximo do controle social...
1. Fortalecer o controle social autônomo, paritário, democrático e deliberativo em todas as agências de fiscalização para a defesa dos direitos da cidadania e do bem comum, legitimando os Conselhos de Saúde como espaços estratégicos de gestão participativa para pactuação e estabelecimento de compromissos entre a gestão pública, os trabalhadores e os usuários, visando o desenvolvimento e qualificação dos serviços e das políticas públicas de saúde, como política de governança, impactando na melhoria da qualidade de vida da população, com fiscalização dos prestadores de serviços contratados/conveniados quanto à efetiva disponibilização dos procedimentos, medicamentos e insumos necessários ao tratamento de usuários do SUS sob sua responsabilidade, com acesso irrestrito, nos termos da lei, a todas as informações necessárias sobre os serviços de saúde, incluindo média e alta complexidade e pesquisas de opinião pública com usuários e trabalhadores, dando publicidade adequada aos resultados.
2. Implantar um Sistema Nacional de Regulação do SUS, que garanta a ampliação do acesso para todos, de acordo com o princípio da equidade e que
3. induza uma Programação Pactuada e Integrada -PPI viva, com a disponibilização mais adequada dos procedimentos de baixa oferta, a redução do tempo de resposta mediante critérios de risco e o acesso aos procedimentos especializados, insumos, medicamentos, dispositivos e equipamentos, de acordo com a necessidade e a demanda, em tempo adequado, com fluxos pactuados entre os serviços e devidamente divulgados, mediante a adoção de protocolos clínicos baseados nas melhores práticas.
4. Ampliar os recursos para assistência farmacêutica incluindo os fitoterápicos com financiamento das três esferas de governo, de forma a garantir atendimento humanizado e digno aos usuários de medicamentos nas farmácias.
5. Isentar de recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre a compra de medicamentos para todos os serviços de saúde que atendam 100% SUS.
6. Inserir o programa de Assistência Farmacêutica e acompanhamento farmacoterapêutico no SUS, realizado pelo farmacêutico como mecanismo de acompanhamento e avaliação da terapêutica, em particular em grupos de atenção especial à saúde, como idosos, crianças, pacientes portadores de doenças crônico-degenerativas, infecto-contagiosas e transtornos mentais, visando ao uso racional de medicamentos.
7. Incluir protetor solar e labial nas listas de medicamentos fornecidos na atenção básica gratuitamente, e garantir sua utilização como Equipamento de Proteção Individual (EPI) para todos os trabalhadores da saúde.
8. Ampliar a política de Assistência Farmacêutica compreendendo seus componentes: básico, estratégico e excepcional, revisando e ampliando o rol de medicamentos tanto nas farmácias públicas quanto no programa Farmácia Popular.
9. Restringir a veiculação de propaganda de bebidas alcoólicas e medicamentos em todos os meios de comunicação, além de isentar ou reduzir os impostos na compra de medicamentos, veículos, equipamentos e insumos para a saúde (SUS).
10. Manter informações atualizadas para os usuários nas unidades de forma visível, constando escala de serviços e trabalho desta unidade, que contemplem fluxo e funcionamento, relação de medicamentos das farmácias da rede e divulgação das farmácias populares.
11. Criar mecanismo para que os municípios sejam ressarcidos das despesas originadas pela judicialização, quando se referir a medicamentos ou procedimentos de responsabilidade do Estado e/ou do Ministério da Saúde.
12. Revisar a Legislação que trata da transferência de recursos por Bloco de Financiamento, permitindo o remanejamento dos mesmos entre os Blocos: Assistência Farmacêutica, Vigilância em Saúde e Atenção Básica, de acordo com as necessidades locais.
13. Implantar, nos Municípios da Região Amazônica, a Farmácia Popular, Serviço de Urgência e Emergência a fim de atender as Comunidades Ribeirinhas, do Campo e da Floresta.
14. Adotar política de ampliação para novos serviços de saúde nos municípios, reformulando as portarias que dificultam a implantação de novas equipes de saúde da família e serviços como CAPS, Farmácia Popular, NASF devido a limitação do quantitativo populacional, ou seja, que reveja os critérios populacionais para descentralizar esses serviços para toda população, principalmente para município de pequeno porte.
15. Divulgar nos principais meios de comunicação (rádio, TV, jornais locais) e nas próprias unidades de saúde (cartazes, banners, protocolos, informativos) sobre a localização, os fluxos e serviços disponíveis no SUS, o que é atenção básica, urgência, emergência e pronto atendimento, suas competências e atuação dos Conselhos de Saúde, Estratégia de Saúde da Família e outros programas federais entre eles a farmácia popular.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Carta aprovada na plenária final da 14a Conf. Nac. Saúde.
CARTA DA 14ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE À SOCIEDADE BRASILEIRA
Todos usam o SUS: SUS na Seguridade Social! Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro.
Acesso e Acolhimento com Qualidade: um desafio para o SUS
Nestes cinco dias da etapa nacional da 14ª Conferência Nacional de Saúde reunimos 2.937 delegados e 491 convidados, representantes de 4.375 Conferências Municipais e 27 Conferências Estaduais.
Somos aqueles que defendem o Sistema Único de Saúde como patrimônio do povo brasileiro.
Punhos cerrados e palmas! Cenhos franzidos e sorrisos!
Nossos mais fortes sentimentos se expressam em defesa do Sistema Único de Saúde.
Defendemos intransigentemente um SUS Universal, integral, equânime, descentralizado e estruturado no controle social.
Os compromissos desta Conferência foram traçados para garantir a qualidade de vida de todos e todas.
A Saúde é constitucionalmente assegurada ao povo brasileiro como direito de todos e dever do Estado. A Saúde integra as políticas de Seguridade Social, conforme estabelecido na Constituição Brasileira, e necessita ser fortalecida como política de proteção social no País.
Os princípios e as diretrizes do SUS – de descentralização, atenção integral e participação da comunidade – continuam a mobilizar cada ação de usuários, trabalhadores, gestores e prestadores do SUS.
Construímos o SUS tendo como orientação a universalidade, a integralidade, a igualdade e a equidade no acesso às ações e aos serviços de saúde.
O SUS, como previsto na Constituição e na legislação vigente é um modelo de reforma democrática do Estado brasileiro. É necessário transformarmos o SUS previsto na Constituição em um SUS real.
São os princípios da solidariedade e do respeito aos direitos humanos fundamentais que garantirão esse percurso que já é nosso curso nos últimos 30 anos em que atores sociais militantes do SUS, como os usuários, os trabalhadores, os gestores e os prestadores, exercem papel fundamental na construção do SUS.
A ordenação das ações políticas e econômicas deve garantir os direitos sociais, a universalização das políticas sociais e o respeito às diversidades etnicorracial, geracional, de gênero e regional. Defendemos, assim, o desenvolvimento sustentável e um projeto de Nação baseado na soberania, no crescimento sustentado da economia e no fortalecimento da base produtiva e tecnológica para diminuir a dependência externa.
A valorização do trabalho, a redistribuição da renda e a consolidação da democracia caminham em consonância com este projeto de desenvolvimento, garantindo os direitos constitucionais à alimentação adequada, ao emprego, à moradia, à educação, ao acesso à terra, ao saneamento, ao esporte e lazer, à cultura, à segurança pública, à segurança alimentar e nutricional integradas às políticas de saúde.
Queremos implantar e ampliar as Políticas de Promoção da Equidade para reduzir as condições desiguais a que são submetidas as mulheres, crianças, idosos, a população negra e a população indígena, as comunidades quilombolas, as populações do campo e da floresta, ribeirinha, a população LGBT, a população cigana, as pessoas em situação de rua, as pessoas com deficiência e patologias e necessidades alimentares especiais.
As políticas de promoção da saúde devem ser organizadas com base no território com participação inter-setorial articulando a vigilância em saúde com a Atenção Básica e devem ser financiadas de forma tripartite pelas três esferas de governo para que sejam superadas as iniqüidades e as especificidades regionais do País.
Defendemos que a Atenção Básica seja ordenadora da rede de saúde, caracterizando-se pela resolutividade e pelo acesso e acolhimento com qualidade em tempo adequado e com civilidade.
A importância da efetivação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, a garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos, além da garantia de atenção à mulher em situação de violência, contribuirão para a redução da mortalidade materna e neonatal, o combate ao câncer de colo uterino e de mama e uma vida com dignidade e saúde em todas as fases de vida.
A implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra deve estar voltada para o entendimento de que o racismo é um dos determinantes das condições de saúde. Que as Políticas de Atenção Integral à Saúde das Populações do Campo e da Floresta e da População LGBT, recentemente pactuadas e formalizadas, se tornem instrumentos que contribuam para a garantia do direito, da promoção da igualdade e da qualidade de vida dessas populações, superando todas as formas de discriminação e exclusão da cidadania, e transformando o campo e a cidade em lugar de produção da saúde. Para garantir o acesso às ações e serviços de saúde, com qualidade e respeito às populações indígenas, defendemos o fortalecimento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. A Vigilância em Saúde do Trabalhador deve se viabilizar por meio da integração entre a Rede Nacional de Saúde do Trabalhador e as Vigilâncias em Saúde Estaduais e Municipais. Buscamos o desenvolvimento de um indicador universal de acidentes de trabalho que se incorpore aos sistemas de informação do SUS. Defendemos o fortalecimento da Política Nacional de Saúde Mental e Álcool e outras drogas, alinhados aos preceitos da Reforma Psiquiátrica antimanicomial brasileira e coerente com as deliberações da IV Conferência Nacional de Saúde Mental.
Em relação ao financiamento do SUS é preciso aprovar a regulamentação da Emenda Constitucional 29. A União deve destinar 10% da sua receita corrente bruta para a saúde, sem incidência da Desvinculação de Recursos da União (DRU), que permita ao Governo Federal a redistribuição de 20% de suas receitas para outras despesas. Defendemos a eliminação de todas as formas de subsídios públicos à comercialização de planos e seguros privados de saúde e de insumos, bem como o aprimoramento de mecanismos, normas e/ou portarias para o ressarcimento imediato ao SUS por serviços a usuários da saúde suplementar. Além disso, é necessário manter a redução da taxa de juros, criar novas fontes de recursos, aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para a saúde, tributar as grandes riquezas, fortunas e latifúndios, tributar o tabaco e as bebidas alcoólicas, taxar a movimentação interbancária, instituir um percentual dos royalties do petróleo e da mineração para a saúde e garantir um percentual do lucro das empresas automobilísticas.
Defendemos a gestão 100% SUS, sem privatização: sistema único e comando único, sem “dupla-porta”, contra a terceirização da gestão e com controle social amplo. A gestão deve ser pública e a regulação de suas ações e serviços deve ser 100% estatal, para qualquer prestador de serviços ou parceiros. Precisamos contribuir para a construção do marco legal para as relações do Estado com o terceiro setor. Defendemos a profissionalização das direções, assegurando autonomia administrativa aos hospitais vinculados ao SUS, contratualizando metas para as equipes e unidades de saúde. Defendemos a exclusão dos gastos com a folha de pessoal da Saúde e da Educação do limite estabelecido para as Prefeituras, Estados, Distrito Federal e União pela Lei de Responsabilidade Fiscal e lutamos pela aprovação da Lei de Responsabilidade Sanitária.
Para fortalecer a Política de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde é estratégico promover a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras em saúde, investir na educação permanente e formação profissional de acordo com as necessidades de saúde da população, garantir salários dignos e carreira definida de acordo com as diretrizes da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS, assim como, realizar concurso ou seleção pública com vínculos que respeitem a legislação trabalhista. e assegurem condições adequadas de trabalho, implantando a Política de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS.
Visando fortalecer a política de democratização das relações de trabalho e fixação de profissionais, defendemos a implantação das Mesas Municipais e Estaduais de Negociação do SUS, assim como os protocolos da Mesa Nacional de Negociação Permanente em especial o de Diretrizes Nacionais da Carreira Multiprofissional da Saúde e o da Política de Desprecarização. O Plano de Cargos, Carreiras e Salários no âmbito municipal/regional deve ter como base as necessidades loco-regionais, com contrapartida dos Estados e da União.
Defendemos a adoção da carga horária máxima de 30 horas semanais para a enfermagem e para todas as categorias profissionais que compõem o SUS, sem redução de salário, visando cuidados mais seguros e de qualidade aos usuários. Apoiamos ainda a regulamentação do piso salarial dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes de Controle de Endemias (ACE), Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN) com financiamento tripartite.
Para ampliar a atuação dos profissionais de saúde no SUS, em especial na Atenção Básica, buscamos a valorização das Residências Médicas e Multiprofissionais, assim como implementar o Serviço Civil para os profissionais da área da saúde. A revisão e reestruturação curricular das profissões da área da saúde devem estar articuladas com a regulação, a fiscalização da qualidade e a criação de novos cursos, de acordo com as necessidades sociais da população e do SUS no território.
O esforço de garantir e ampliar a participação da sociedade brasileira, sobretudo dos segmentos mais excluídos, foi determinante para dar maior legitimidade à 14ª Conferência Nacional de Saúde. Este esforço deve ser estendido de forma permanente, pois ainda há desigualdades de acesso e de participação de importantes segmentos populacionais no SUS.
Há ainda a incompreensão entre alguns gestores para com a participação da comunidade garantida na Constituição Cidadã e o papel deliberativo dos conselhos traduzidos na Lei nº 8.142/90. Superar esse impasse é uma tarefa, mais do que um desafio.
A garantia do direito à saúde é, aqui, reafirmada com o compromisso pela implantação de todas as deliberações da 14ª Conferência Nacional de Saúde que orientará nossas ações nos próximos quatro anos reconhecendo a legitimidade daqueles que compõe os conselhos de saúde, fortalecendo o caráter deliberativo dos conselhos já conquistado em lei e que precisa ser assumido com precisão e compromisso na prática em todas as esferas de governo, pelos gestores e prestadores, pelos trabalhadores e pelos usuários.
Somos cidadãs e cidadãos que não deixam para o dia seguinte o que é necessário fazer no dia de hoje. Somos fortes, somos SUS.
PLENARIA FINAL DA 14ª CNS
Brasília, 4 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
Assistência Farmacêutica na 14a Conferência Nacional de Saúde.
Estamos em plena 14a Conferência Nacional de Saúde - CNS. Propostas foram apresentadas nos diversos municípios, que chegaram às Conferências Estaduais de Saúde. Algumas delas chegaram na Conferência Nacional de Saúde. Nos dias 02 e 03/12, os 17 grupos de trabalho constituídos na Conferência Nacional apreciarão tais propostas. Algumas delas referem-se ao profissional farmacêutico de forma direta ou indireta. No dia 04/12, último dia da CNS, serão votadas as propostas que constarão no relatório final da referida conferência. Abaixo, destaco as propostas referetes à assistência farmacêutica, que constam do relatório consolidado que está sendo aprecidado pelos quase 4.000 delegados à Conferência Nacional de Saúde:
- Revisar a Legislação que trata da transferência de recursos por Bloco de Financiamento, permitindo o remanejamento dos mesmos entre os Blocos: Assistência Farmacêutica, Vigilância em Saúde e Atenção Básica,de acordo com as necessidades locais.
- Ampliar os recursos para a Assistência Farmacêutica incluindo os fitoterápicos com financiamento das três esferas de governo de forma a garantir atendimento humanizado e digno aos usuários de medicamentos nas farmácias.
- Ampliar os recursos para a Assistência Farmacêutica incluindo os fitoterápicos com financiamento das três esferas de governo de forma a garantir atendimento humanizado e digno aos usuários de medicamentos nas farmácias.
- Adotar a carga horária máxima de 30h semanais para a enfermagem e para todas as categorias profissionais que compõem o Sistema Único de Saúde.
- Adotar política de ampliação para novos serviços de saúde nos municípios, reformulando as Portarias que dificultam a implantação de novas equipes de saúde da família e serviços como CAP´S, Farmácia Popular, NASF devido a limitação do quantitativo popularciona, ou seja, rever os critérios populacionais para descentralizar esses serviços para toda a população principalmente para Município de pequeno porte da Amazônia.
- Adotar política de ampliação para novos serviços de saúde nos municípios, reformulando as Portarias que dificultam a implantação de novas equipes de saúde da família e serviços como CAP´S, Farmácia Popular, NASF devido a limitação do quantitativo popularciona, ou seja, rever os critérios populacionais para descentralizar esses serviços para toda a população principalmente para Município de pequeno porte da Amazônia.
- Ampliar os recursos para assistência farmacêutica incluindo os fitoterápicos com financiamento das três esferas de governo, de forma a garantir atendimento humanizado e digno aos usuários de medicamentos nas farmácias.
- Implantar nos Municípios da Região Amazônica a Farmácia Popular, Serviço de Urgência e Emergência a fim de atender as Comunidades Ribeirinhas, do Campo e da Floresta.
- Inserir o programa de Assistência Farmacêutica e acompanhamento farmacoterapêutico no SUS, realizado pelo farmacêutico como mecanismo de acompanhamento e avaliação da terapêutica, em particular em grupos de atenção especial à saúde, como idosos, crianças, pacientes portadores de doenças crônico-degenerativas, infecto-contagiosas e transtornos mentais, visando ao uso racional de medicamentos.
- Modificar a equipe mínima da Estratégia de Saúde da Família, com a inclusão de novas categorias profissionais como: fisioterapeutas, educadores físicos, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, e agentes de endemias.
- Ampliar a política de assistência farmacêutica compreendendo seus componentes: básico, estratégico e excepcional, revisando e ampliando o rol de medicamentos tanto nas farmácias públicas quanto no programa Farmácia Popular.
- Implantar a Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares no SUS, ofertando novas pratica integrativas e complementares nos serviços de atenção básica, considerando as praticas já existente e as articulações com os equipamentos e movimentos sociais do território.
- Restringir a veiculação de propaganda de bebidas alcoólicas e medicamentos em todos os meios de comunicação, além de isentar ou reduzir os impostos na compra de medicamentos, veículos, equipamentos e insumos para a saúde (SUS).
- Manter informações atualizadas para os usuários nas unidades de forma visível, constando escala de serviços e trabalho desta unidade, que contemplem fluxo e funcionamento, relação de medicamentos das farmácias da rede e divulgação das farmácias populares.
- Criar mecanismo para que os municípios sejam ressarcidos das despesas originadas pela judicializacão, quando se referir a medicamentos ou procedimentos da responsabilidade do Estado e/ou do Ministério da Saúde.
- Divulgar nos principais meios de comunicação (rádio, tv, jornais locais) e nas próprias unidades de saúde (cartazes, banners, protocolos, informativos) sobre a localização, os fluxos e serviços disponíveis no SUS, o que é atenção básica, urgência, emergência e pronto atendimento, suas competências e atuação dos Conselhos de Saúde, Estratégia de Saúde da Família e outros programas federais, entre eles a farmácia popular.
- Divulgar nos principais meios de comunicação (rádio, tv, jornais locais) e nas próprias unidades de saúde (cartazes, banners, protocolos, informativos) sobre a localização, os fluxos e serviços disponíveis no SUS, o que é atenção básica, urgência, emergência e pronto atendimento, suas competências e atuação dos Conselhos de Saúde, Estratégia de Saúde da Família e outros programas federais, entre eles a farmácia popular.
domingo, 31 de julho de 2011
Propostas farmacêuticas para a Conferência de Saúde!
Neste ano teremos a 14a Conferência Nacional de Saúde, com o tema: "Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social, Política Pública, patrimônio do Povo Brasileiro". Momento único para avaliarmos a atual situação do SUS e discutirmos propostas de avanços para sua efetivação. Talvez não haja na história mundial um momento de maior envolvimento da sociedade em torno do tema saúde. Neste sentido, a profissão farmacêutica não poderia deixar de participar, não apenas pela condição de ser uma das profissões da saúde, mas pelo exercício de sua cidadania.
A Escola Nacional dos Farmacêuticos, de forma ousada e acertada, propôs reunir os farmacêuticos de todo o País através de Encontros Regionais dos Farmacêuticos, preparatório à Conferência. Esse econtros contam com o apoio de alguns sindicatos de farmacêuticos. Conselhos, FENAFAR, OPAS, Ministério da Saúde, entre outros. Outras entidades poderiam contribuir, mas algumas optaram por se omitir, ou realizar eventos pontuais, de repercussão pequena, de forma desatrelada do grande movimento do "controle social" que está em curso.
Esta postagem tem o objetivo de, além de parabenizar a diretoria da Escola Nacional dos Farmacêuticos, assim como a Federação Nacional dos Farmacêuticos, divulgar os relatórios gerados pelos Encontros já realizados. O primeiro encontro ocorreu em Porto Alegre e reunião profissionais da região Sul do País. O segundo encontro, o da região Sudeste, ocorreu em São Paulo, no início do mês de Julho. Muitas propostas foram apresentadas e devem servir de subsídio para as Conferências Estaduais que se iniciarão. Temos o dever de divulgá-las.
O relatório final do Encontro da Região Sul pode ser acessado em:
O relatório final do Encontro da Região Sudeste pode ser acessado em:
Nos dias 29 e 30 de julho aconteceu o Encontro da Região Norte, em Manaus-AM. Em breve o relatório estará a disposição. Mantenha-se informado através da página da Escola: http://www.escoladosfarmaceuticos.org.br/
Em agosto ocorrerá o Encontro da Região Centro-Oeste e em Setembro, o da Região Nordeste. Ajude a divulgar e planeje-se para participar. Não deixe passar a oportunidade de cumprir um importante papel social. Depois não adianta reclamar.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Farmacêuticos(as) da Região Norte rumo a 14a Conferência de Saúde.
Chegou a vez dos farmacêuticos(as) da Região Norte reunirem-se para avaliar, discutir e propor avaços na Assistência Farmacêutica em nosso país. Fruto de uma iniciativa da Escola Nacional dos Farmacêuticos, com apoio da Federação Nacional dos Farmacêuticos - FENAFAR, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Min. Saúde - DAF/SCTIE e Organização Panamericana de Saúde - OPAS, os Encotros, já realizados nas regiões Sul e Sudeste, são espaços democráticos de discussão. Os profissionais da Região Norte devem se mobilizar para que tenhamos uma ação organizada e fundamentada na 14a Conferência Nacional de Saúde. O evento conta com o apoio do Sindicato dos Farmacêuticos do Amazonas. Veja a programação abaixo do evento que acontecerá nos dias 29 e 30 de julho:
Convidado: Senadora Vanessa Grazziotin Painel I
10h15 às 13h30 – A POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO CONTEXTO DO ACESSO E PROCESSO DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS
Perguntas orientativas aos painelistas:
1- Qual papel da Assistência Farmacêutica para a garantia da integralidade da Atenção à Saúde?
2- Como a Assistência Farmacêutica se insere na Atenção Primária em Saúde?
3 - Quais os desafios da Gestão do Trabalho e da Educação na Assistência Farmacêutica?
4 - Como a Assistência Farmacêutica deve constar nos Planos de Saúde? Apenas disponibilização de medicamentos?
Convidados:
José Miguel Nascimento Junior – Departamento de Assistência Farmacêutica - DAF/SCTIE/MS
Heider Aurélio Pinto – Diretor do Departamento de Atenção Básica - SAS/MS
Jurema Werneck – Mesa Diretora do Conselho Nacional de Saúde - CNS
Wilson Alecrim – Secretário de Estado da Saúde do Amazonas
Célia Chaves – Presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos - Fenafar
Marselle Nobre de Carvalho – Diretora da Escola Nacional dos Farmacêuticos - Mediadora
13h30 às 14h30 – Intervalo
Painel II
14h30 às 17h30 – A VIGILÂNCIA EM SAÚDE NO PROCESSO DE ATENÇÃO A SAÚDE
Perguntas Orientativas aos painelistas:
1- Como fazer com que o povo brasileiro se aproprie do SUS?
2- Qual o papel das organizações dos trabalhadores em saúde para efetivação do SUS?
3 - Como as novas tecnologias de comunicação podem contribuir para o Controle Social?
4 - Qual o papel dos Conselhos de Saúde?Convidados:
Ronald Ferreira dos Santos – Diretor da Federação Nacional dos Farmacêuticos – Representante dos Farmacêuticos no CNS
Valderli Bernardo – Presidente Estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB/AM
Evandro Araújo Silva – Professor da Universidade Federal do Amazonas
Gilson Aguiar – Vice Presidente do Conselho Estadual de Saúde do Amazonas
Cecilia Leite Mota – Presidente do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado do Amazonas e Conselheira do CMS/Manaus-AM - Mediadora
17h30 – Coffe-break
19h – Lançamento da Campanha Sou Mulher, Sou Farmacêutica, Tenho Direitos!
21h – Coquetel
Painel III
9h às 11h30 – A VIGILÂNCIA EM SAÚDE NO PROCESSO DE ATENÇÃO A SAÚDEPerguntas Orientativas aos painelistas:
1- Qual papel da Vigilância em Saúde para a garantia da integralidade da atenção a saúde?
2- Como a Vigilância em Saúde se insere na atenção primaria em saúde?
3- Quais os desafios da Gestão do Trabalho e da Educação na Vigilância em Saúde?
4- Como a Vigilância em Saúde deve constar nos Planos de Saúde? Apenas fiscalização e regulação?Convidados:
Norberto Rech – Gerente Geral de Medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
Marcos da Silveira Franco – Assessor Técnico do Núcleo de Promoção de Vigilâncias do CONASEMS
Paulo Roberto Costa – Presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Amazonas – CRF/AM
Paulo Dourado Arrais – vice-coordenador do Grupo de Trabalho de Vigilância Sanitária da Associação Brasileira de Pós Graduação em Saúde Coletiva – Abrasco
Margot Gomes – Diretora da Escola Nacional de Farmacêuticos – Mediadora
12h – Divisão de grupos - oficinas
12h30 às 13h30 – Intervalo Almoço
13h30 – Oficinas/grupos
15h30 – Apresentação dos Grupos e sistematização dos Trabalhos
17h30 – Encerramento e coffe end
Para maiores informações, acesse: http://www.escoladosfarmaceuticos.org.br/
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Farmacêuticos do Sudeste se mobilizam para a 14a Conf. Nac. Saúde!
Os Encontros Regionais de Farmacêuticos acontecem em todas as regiões do Brasil para discutir, principalmente, o acesso e humanização dos serviços de saúde
Escrito por Adriana Gonçalves
Nos próximos dias 8 e 9 de julho, São Paulo será a sede dos Encontros Regionais de Farmacêuticos no Sudeste. O evento será realizado em todas as regiões do Brasil, reunindo profissionais do setor como um preparatório para a 14a Conferência Nacional de Saúde (CNS) que acontecerá no final de 2011.
De acordo com Silvana Nair Leite, presidente da Escola Nacional dos Farmacêuticos – instituição organizadora da reunião juntamente com a Fenafar (Federação Nacional dos Farmacêuticos) – eventos como esse são importantes para reunir a categoria farmacêutica para discutir as necessidades em relação às políticas e ações de saúde. “ É preciso buscar possibilidades de avançarmos todos juntos – farmacêuticos e sociedade – rumo a um sistema de saúde que atenda as expectativas e os direitos do povo brasileiro.”
Os eventos estão sendo organizados a partir de três grandes questões: a Política Nacional de Assistência Farmacêutica em relação ao acesso e processo de atenção à saúde no SUS (Sistema Único de Saúde), a vigilância em saúde no processo de atenção à saúde e controle social no acesso aos serviços e produtos na saúde. “Os assuntos colocados em evidência nos debates e palestras ministradas durante os encontros são os que a 14a CNS abordará com maior ênfase: o acesso e humanização nos serviços de saúde”, aponta Silvana
Mesmo com um direcionamento das discussões em comum, cada região vai trazer questionamentos relacionados aos problemas que observam no seu dia a dia, como explica Silvana. “As diferenças acontecem especialmente pela escolha dos convidados para cada debate, pois isso determina a linha de discussão, seguindo o que mais interessa aos farmacêuticos de cada região.”
A Escola Nacional dos Farmacêuticos e a Fenafar sempre realizam eventos preparatórios como simpósios, seminários e debates, mas nada dessa magnitude. Os encontros têm como objetivo preparar a classe farmacêutica para participar mais ativamente da CNS. “Para que a participação dos profissionais seja efetiva nas Conferências, é necessário que estejam de fato preparados para propor, discutir, defender e construir proposições alinhadas com a defesa da saúde da população e do papel do farmacêutico no processo de atenção à saúde”, conclui Silvana.
Os Encontros Regionais de Farmacêuticos são uma parceria com o Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF/SCETIE/MS), Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e Associação Brasileira de Ensino Farmacêutico (Abenfar).
Sediado no Expo Center Norte, o encontro no Sudeste acontece juntamente com a 21a Semana Racine Congresso de Farmácia, e com a 21a Expo- Farmácia. Quem quiser participar deve se inscrever no site: www.escoladosfarmaceuticos.org.br.
Confira a programação do evento:
8 de julho – sexta feira
9h – Abertura e boas vindas.
9h15 - PALESTRA – A CIÊNCIA E TECNOLOGIA NA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Convidado: Dr. Carlos Augusto Grabois Gadelha – Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos - SCTIE/MS 10h15 às 13h30 - PAINEL I - A POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO CONTEXTO DO ACESSO E PROCESSO DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS
Perguntas orientativas aos painelistas:
1- Qual papel da assistência Farmacêutica para a garantia da integralidade da atenção à saúde?
2- Como a Assistência Farmacêutica se insere na atenção primaria em saúde?
3 - Quais os desafios da Gestão do Trabalho e da Educação na Assistência Farmacêutica?
4 - Como a Assistência Farmacêutica deve constar nos Planos de Saúde? Apenas disponibilização de medicamentos?
Convidados:
• Heider Aurélio Pinto Secretário - Diretor do Departamento de Atenção Básica - SAS/MS
• José Miguel do Nascimento Júnior – Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica - DAF/SCTIE/MS
• Sérgio Luiz Cortez da Silveira – Secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro
• Jurema Wernek – Mesa Diretora do Conselho Nacional de Saúde - CNS
• Maria José Martins de Souza – Gerente de Assistência Farmacêutica da Fundação para o Remédio Popular - FURP
• Roberto Passos Nogueira – Presidente do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde - CEBES
• Marco Aurélio Pereira – Diretor da Federação Nacional dos Farmacêuticos - Fenafar
• Silvana Nair Leite – Presidente da Escola Nacional dos Farmacêuticos - Mediadora
13h30 às 14h30 – Intervalo para almoço
14h30 às 16h45 - PAINEL II - A VIGILÂNCIA EM SAÚDE NO PROCESSO DE ATENÇÃO A SAÚDE
Perguntas Orientativas aos painelistas:
1 - Qual papel da Vigilância em Saúde para a garantia da integralidade da atenção a saúde?
2 - Como a Vigilância em Saúde se insere na atenção primaria em saúde?
3 - Quais os desafios da Gestão do Trabalho e da Educação na Vigilância em Saúde?
4 - Como a Vigilância em Saúde deve constar nos Planos de Saúde? Apenas fiscalização e regulação?
Convidados:
• Dirceu Barbano – Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa
• Marcos da Silveira Franco – Assessor Técnico do Núcleo de Promoção de Vigilâncias do CONASEMS
• Ediná Alves Costa – Coordenadora do Grupo de Trabalho de Vigilância Sanitária da Associação Brasileira de Pós Graduação em Saúde Coletiva - Abrasco
• Raquel Cristina Rizzi – Presidente do Conselho Regional de Farmácia – CRF-SP
• Maria Maruza Carlesso – Secretária Geral da Federação Nacional dos Farmacêuticos - Mediadora
17h – Coffe-break
17h20 – Debates de plenário 19h30min – Lançamento da Campanha Sou Mulher, Sou Farmacêutica, Tenho Direitos !
21h – Coquetel 9 de julho – Sábado
9h às 11h30 - PAINEL III - O CONTROLE SOCIAL NO ACESSO AOS SERVIÇOS E PRODUTOS NA SAÚDE
Perguntas Orientativas aos painelistas:
1- Como fazer com que o povo brasileiro se aproprie do SUS?
2- Qual o papel das organizações do povo brasileiro para efetivação do SUS?
3- Como as novas tecnologias de comunicação podem contribuir para o Controle Social?
4- Qual o papel dos Conselhos de Saúde?
Convidados:
• Ronald Ferreira dos Santos – Diretor da Federação Nacional dos Farmacêuticos
• Rilke Novato Públio – Presidente do Conselho Municipal do Conselho de Saúde de Betim/MG
• Carlos Rogério Nunes – Diretor de Políticas Sociais da Central de Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil - CTB
• Lisa Gunn – Coordenadora do Instituto de Defesa do Consumidor - Idec
• Maria Helena Braga – Presidente da Associação Brasileira do Ensino Farmacêutico – Abenfar
• Paulo Teixeira – Presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de São Paulo - Mediador
12h – divisão de grupos – oficinas
12h30 às 13h30 – Almoço
13h30 às 15h30 – Oficinas
15h30 – Apresentação dos Grupos e sistematização dos Trabalhos
18h - Encerramento e coffe end
Local: Centro de Exposições e Convenções Expo Center Norte – Sala Santana 1 - (21ª Semana Racine) – São Paulo
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