Em setembro, 50
farmacêuticos da rede pública distrital participarão de capacitação promovida
pela Secretaria de Saúde para aprimorar o atendimento clínico. A área de
farmácia é responsável por garantir o uso racional de remédios, evitar efeitos
adversos e auxiliar o médico a prescrever a melhor substância para cada caso.
Além de um módulo sobre atendimento em unidades de terapia intensiva, o curso
abordará temas como emergência, ambulatório e atenção primária. As aulas
seguirão até novembro.
A
chegada dos profissionais vai reforçar ainda mais a segurança dos pacientes.
Integrado a uma equipe multiprofissional, o farmacêutico clínico trabalhará
diretamente no atendimento, seja nos leitos, seja nos ambulatórios.
Uma portaria publicada no Diário Oficial do Distrito
Federal em 27 de
julho instituiu oficialmente a farmácia clínica na saúde pública, reforçando a
prioridade dada à área — importante também para garantir o controle sobre o uso
de antibióticos e combater o desenvolvimento de bactérias multirresistentes. A
rede já conta com metodologias de controle e gestão de medicamentos.
Parceria
com a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e com a
Universidade de Brasília, a capacitação vai formar ou reciclar 50 profissionais
para a área clínica. Do quadro de servidores, eles continuarão a atuar em seus
locais de origem — centros de saúde, unidades de pronto-atendimento, hospitais
e clínicas da família.
Economia
“O farmacêutico traz um olhar a mais”, acredita Nathalia Lobão, farmacêutica
clínica da unidade de terapia intensiva do Hospital de Base. “Às vezes o
antibiótico é o ideal, mas a forma de administração diminui a eficácia, o tempo
de uso pode acabar gerando resistência”, completa. Ela classifica a comunicação
com os demais profissionais de saúde como fundamental.
Nathalia
conta que, muitas vezes, mesmo prescrito corretamente, um remédio pode ter o
efeito reduzido em interação com outras substâncias. “Não vamos discutir o
diagnóstico, mas o farmacêutico estudou e se especializou para saber detalhes
dos medicamentos e para agregar essas informações em prol da segurança e da melhor
terapia para o paciente.”
Ela
destaca ainda a economia de recursos: “Nem sempre é preciso iniciar o
tratamento por um medicamento mais caro”, afirma. “Podemos tentar alternativas
mais baratas, o que não significa, de forma alguma, abrir mão da melhor terapia”.
Disponível em: http://www.df.gov.br/conteudo-agencia-brasilia/item/20174-sa%C3%BAde-treinar%C3%A1-50-farmac%C3%AAuticos-para-atendimento-cl%C3%ADnico.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário