O texto abaixo foi escrito pela Farmacêutica Geisa Maria Grijó Farani de Almeida (Consultora-técnica do DAF/SCTIE/MS), com apoio da Farmacêutica Camila Almeida de Melo Cirera (Consultora-técnica do DAF/SCTIE/MS).
É sempre muito bom discorrer sobre algo que se entende bem, daquilo que nos é prazeroso planejar e executar. Então, é muito fácil e agradável falar sobre o Prêmio Nacional de Incentivo ao Uso Racional de Medicamentos, um tema que faz parte de minha vida profissional há três anos.
É sempre muito bom discorrer sobre algo que se entende bem, daquilo que nos é prazeroso planejar e executar. Então, é muito fácil e agradável falar sobre o Prêmio Nacional de Incentivo ao Uso Racional de Medicamentos, um tema que faz parte de minha vida profissional há três anos.
Comecei a trabalhar no Ministério da Saúde em março de 2004. Desde essa época estou lotada no Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF). Considerando que o DAF foi institucionalizado oficialmente em junho de 2003, posso dizer que de fato venho acompanhando tudo o que lá ocorre desde seu nascimento vivenciando intensamente: as dificuldades iniciais de sua estruturação; o esforço conjunto para que todas as ações previstas nas políticas de Saúde fossem ao mínimo iniciadas; sua consolidação enquanto operacionalizador das políticas nacionais de Medicamentos e de Assistência Farmacêutica; a execução e o aprimoramento da maioria dessas ações; até chegar ao que considero sua fase adulta. Hoje vejo que o DAF está efetivamente estruturado enquanto espaço organizacional, técnico e político. Encontra-se mais amadurecido em suas proposições e execuções e já preparado para os novos desafios que, ao longo dos tempos, vem sendo demandados pelos serviços públicos de saúde brasileiros.
Acho importante essa breve contextualização porque dentre tantas ações importantes do DAF, no meu ponto de vista uma delas iniciou processo em 2006 com a criação do Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos, cujas competências visam, em linhas gerais, identificar e propor estratégias de articulação e apoiar iniciativas para a promoção do uso racional de medicamentos.
O Comitê Nacional é composto por integrantes multiprofissionais: farmacêuticos, médicos, odontólogos, professores, gestores e outros que, muito além de serem profissionais, são pessoas que entendem maravilhosamente bem as mazelas humanas. Pessoas que pensam e falam em uníssono, que entendem o uso racional de medicamentos como mecanismo de respeito ao ser humano. E é ímpar a oportunidade que a gente tem de poder acompanhar as reuniões do Comitê Nacional, porque é lá que se tem a oportunidade de verificar o quão real é tudo o que estou aqui escrevendo: ali é um espaço em que se fala do técnico, do político, mas tudo isto com um toque de sensibilidade, sinceridade, vontade de que tudo seja melhor! E foi exatamente deste maravilhoso grupo de pessoas que surgiu a idéia de se criar um Prêmio que valorizasse profissionais e pesquisadores da saúde, cujas experiências e estudos fossem voltados à promoção do uso racional de medicamentos. Assim, em 08 de julho de 2009, foi instituído o Prêmio Nacional de Incentivo à Promoção do Uso Racional de Medicamentos.
E quem teve a oportunidade de iniciar todo o processo para a realização do Prêmio do ano de 2009? Exatamente: eu! Claro, fiquei muito lisonjeada com a perspectiva de iniciar um processo tão importante, mas tenho de confessar que foi um grande desafio honrar o que me fora delegado com a qualidade e fidedignidade que o tema exigia. Afinal, o Prêmio deveria laurear os esforços de seus vencedores com prêmios em dinheiro e menções honrosas! É, não foi nada fácil ver-me diante do quase nada tendo de realizar um grande todo! A felicidade é que, os anos que tenho de Ministério da Saúde fizeram-me cultivar bons amigos, colegas, parceiros de trabalho... E, por isto, pessoas maravilhosas e sempre disponíveis nos auxiliaram muito nesse percurso! E foi neste exato momento que passei a contar com a preciosa e constante colaboração de Camila!
Assim, aconteceu a primeira edição do Prêmio e foram muitos os detalhes vistos: elaboração do Edital contendo as categorias, critérios de avaliação e toda a normatização do Prêmio; ter sempre cautela máxima em assegurar a identidade das pessoas participantes, por condições estabelecidas no edital; contar com a participação importantíssima dos avaliadores dos trabalhos; fechando com o grand finale, ou seja, a cerimônia de entrega do Prêmio! Até neste momento foi tudo muito interessante, porque os primeiros colocados de cada categoria a receberem prêmios em dinheiro e menções honrosas seriam anunciados durante a cerimônia. Eu e Camila já sabendo de tudo, mas tendo sempre que ficar caladas! Sinceramente, é difícil explicar o quanto é gostoso ver as carinhas de expectativa dos premiados, presenciar a alegria de cada um quando seus nomes vão sendo aos poucos revelados... Impagável! E, ao final do evento, a gente percebeu que tudo tinha dado certo, que todos, premiados, avaliadores, integrantes do Comitê Nacional e DAF, sentiam-se realizados! Foi neste momento que eu e Camila compreendemos plenamente que estávamos fazendo parte de algo que viria marcar para sempre a história da Assistência Farmacêutica no país.
Fazer parte da secretaria executiva do Prêmio Nacional de Incentivo à Promoção do Uso Racional de Medicamentos é, para nós, muito além de seu objetivo de incentivar a produção técnico-científica, ou de premiar e reconhecer o mérito do trabalho de profissionais e pesquisadores com trabalhos voltados à promoção do uso racional de medicamentos. Desempenhamos nosso trabalho sempre buscando valorizar cada um dos participantes inscritos, pelo entendimento de que todos têm grandes potenciais a serem divulgados, a serem descobertos... Temos a compreensão que cada um dos inscritos tem capacidade para contribuir de alguma forma, tornando-se indispensável para a concretização das ações de assistência farmacêutica no país. Essa é a grande oportunidade que temos de trabalhar com o lado técnico do participante, aliado à sua sensibilidade, ou seja, acreditamos que não há nada melhor para uma pessoa ser valorizada por aquilo que pode ofertar, contribuindo de forma tão positiva para melhorar a qualidade de vida de tantas outras pessoas!
É por todos esses motivos que é tão bom caminhar juntamente ao Prêmio Nacional de Incentivo à Promoção do Uso Racional de Medicamentos, atualmente em sua terceira edição! Por tudo o que foi exposto, cremos que as motivações não são poucas, certo?
Para saber mais sobre o Prêmio Nacional de Incentivo ao Uso Racional de Medicamentos, acesse: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=34635&janela=1
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