segunda-feira, 27 de maio de 2013

Farmácias e drogarias do DF devem receber medicamentos vencidos para descarte.


LEI Nº 5.092, DE 04 DE ABRIL DE 2013.

Dispõe sobre a obrigatoriedade de farmácias e drogarias receberem medicamentos com prazo de validade vencido para descarte.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º As farmácias e as drogarias no Distrito Federal receberão do consumidor quaisquer medicamentos vencidos para fins de descarte.

Parágrafo único. O estabelecimento farmacêutico não se obriga a conceder descontos ou devolução do valor pago pelo medicamento vencido entregue para descarte.


Art. 2º Será aplicada pelas farmácias e drogarias a logística reversa prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos com a finalidade de devolver o medicamento vencido ao fabricante a fim de dar-lhe o descarte adequado.

Art. 3º Ficarão a critério do farmacêutico do estabelecimento o armazenamento, a triagem e a frequência de envio ao fabricante dos medicamentos com prazo de validade vencido, observadas as disposições em normas específicas.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.


Brasília, 04 de abril de 2013.
125º da República e 53º de Brasília
AGNELO QUEIROZ

sábado, 25 de maio de 2013

Dica de filme para profissionais de saúde sobre doença rara.


O Menino da Bolha de Plástico
(The Boy in the Plastic Bubble, 1976)

O site: http://www.cineplayers.com apresenta a seguinte sinopse sobre o filme:

“Filme para a televisão baseado em fatos reais, conta a história de Tod Lubitch, que nasceu com problemas graves no sistema imunológico, o que o obriga a passar toda a sua vida isolado dos germes e, consequentemente, do mundo exterior. Com a chegada da adolescência, apaixona-se pela sua vizinha, e passa a querer viver em sociedade, enquanto espera pela ciência achar a cura do seu problema”.



A doença de David Phillip Vetter, em cuja história real foi baseado o filme, era a síndrome da imunodeficiência combinada severa (SCID). Para saber mais sobre a doença sugiro visitarem o seguinte site:
http://www.icb.ufmg.br/biq/prodabi6/grupos/grupo1/congenita.html



Sobre a verdadeira história do menino David Phillip Vetter (21/09/71-22/02/84), diz o site http://www.sciencelearn.org.nz/ (com tradução de parte do texto realizada pelo Blog):

“O americano David Vetter (21 de setembro de 1971-22 fevereiro 1984) nasceu com imunodeficiência, uma doença grave combinada hereditária rara, que fez com que seu sistema imunológico não funcionasse. Consequentemente, David não podia ser exposto aos germes.
...Um imunologista criou um isolador para mantê-lo vivo e livre de germes, até que o
transplante de sua medula óssea pudesse ser realizado.
...o transplante era necessário pois sua medula óssea não produzia células imunológicas. David deveria continuar a viver no isolador até que um doador fosse encontrado, o qual fosse compatível com sua medula óssea. O isolador é um ambiente estéril rodeado por plástico . David tornou-se conhecido como "o menino da bolha". Ele foi incapaz de sair desse ambiente estéril, por medo de contrair uma doença.
...ele passou a maior parte de sua vida no Hospital Infantil do Texas. Quando ele tinha 10 anos, David foi morar em casa. Ele só viveu mais três anos antes de morrer de câncer depois de um transplante de medula óssea de sua irmã.
A combinação apropriada não foi encontrada pela equipe médica de David que realizou um transplante de medula doada por sua irmã. Infelizmente, a medula da irmã dele continha um vírus que foi transferido para David. Este vírus infectou-o seriamente, o que levou ao câncer e consequentemente à sua morte”.

No Youtube é possível assistir o documentário feito sobre David. Ele está distribuído em 5 partes. Acesse:


Fonte:

quinta-feira, 23 de maio de 2013

25 de maio de 2013, 113 anos da FIOCRUZ. Parabéns!


Este humilde Blogueiro teve a oportunidade de fazer seu mestrado em um local que faz parte da história do Brasil. Em breve terei em mãos meu título de Mestre por esta Instituição. Independente do carinho pessoal, esse é um dos orgulhos de nosso País, por isso, minha singela homenagem à essa "casa do saber". 

Do site da FIOCRUZ : http://portal.fiocruz.br/pt-br/node/119

"A história da Fundação Oswaldo Cruz começou em 25 de maio de 1900, com a criação do Instituto Soroterápico Federal, na bucólica Fazenda de Manguinhos, Zona Norte do Rio de Janeiro. Inaugurada originalmente para fabricar soros e vacinas contra a peste bubônica, a instituição experimentou, desde então, uma intensa trajetória, que se confunde com o próprio desenvolvimento da saúde pública no país.



Pelas mãos do jovem bacteriologista Oswaldo Cruz, o Instituto foi responsável pela reforma sanitária que erradicou a epidemia de peste bubônica e a febre amarela da cidade. E logo ultrapassou os limites do Rio de Janeiro, com expedições científicas que desbravaram as lonjuras do país. O Instituto também foi peça chave para a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública, em 1920.
Durante todo o século 20, a instituição vivenciou as muitas transformações políticas do Brasil.  Perdeu autonomia com a Revolução de 1930 e foi foco de muitos debates nas décadas de 1950 e 1960. Com o golpe de 1964, foi atingida pelo chamado Massacre de Manguinhos: a cassação dos direitos políticos de alguns de seus cientistas. Mas, em 1980, conheceu de novo a democracia, e de forma ampliada. Na gestão do sanitarista Sergio Arouca, teve programas e estruturas recriados, e realizou seu 1º Congresso Interno, marco da moderna Fiocruz. Nos anos seguintes, foi palco de grandes avanços, como o isolamento do vírus HIV pela primeira vez na América Latina.
Já centenária, a Fiocruz desenha uma história robusta nos primeiros anos do século 21. Ampliou suas instalações e, em 2003, teve seu estatuto enfim publicado. Foi uma década também de grandes avanços científicos, com feitos como o deciframento do genoma do BCG, bactéria usada na vacina contra a tuberculose. Uma trajetória de expansão, que ganhou novos passos nesta segunda década, com a criação de escritórios como o de Mato Grosso do Sul e o de Moçambique, na África. Um caminho que se alimenta de conquistas e de desafios sempre renovados". 
O site http://www.infoescola.com/ciencias/fundacao-oswaldo-cruz/ apresenta a seguinte história:

"Inicialmente conhecido como Instituto Soroterápico Federal, a instituição, que fabricava somente soro antipestoso, começou a ser presidida por Oswaldo Cruz em 1902. O cientista ampliou as atividades inserindo a pesquisa básica e a formação de pessoal.No ano seguinte, Oswaldo Cruz foi nomeado Diretor de Saúde Pública e utilizou a instituição como apoio técnico-científico. Após vitórias contra a peste bubônica, nos tempos da Revolta da Vacina, é fundado o Instituto Oswaldo Cruz em 1908, no lugar do Instituto Soroterápico Federal.

A partir desse momento, ocorreu um profundo levantamento sobre as condições de vida das populações no interior do país. As pesquisas feitas pelos cientistas e sanitaristas de Manguinhos, gerou a criação do Departamento de Saúde Pública, no ano de 1920.
Na era Vargas, a instituição foi transferida para o Ministério da Educação e Saúde Pública, o que tirou a autonomia do departamento de Manguinhos. Nos anos 50, o Instituto Oswaldo Cruz defendeu o projeto de criação do Ministério da Ciência, setor do governo que abrangeria o Instituto.

Na época, a produção de vacinas era de responsabilidade do Ministério da Educação e Saúde Pública, com o qual o Instituto Oswaldo Cruz era vinculado. O debate encerrou setores de Manguinhos em 1970, e exonerou pesquisadores importantes.

No mesmo ano, foi instituída a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) , que conjuntamente unia o Instituto Oswaldo Cruz, a Escola Nacional de Saúde Pública e o Instituto Fernandes Figueira. Manguinhos, local de instalação da instituição, foi o lugar da descoberta da doença de Chagas, em 1909; os estudos anatomopatológicos a respeito da febre amarela; e sobre o fungo causador do mal de Lutz".  

Imagem: Do Próprio autor deste humilde Blog. 



quarta-feira, 22 de maio de 2013

5 meses depois, novas dicas de filmes para profissionais de saúde.


Depois de 5 meses sem nenhuma postagem sobre novas dicas de filmes para profissionais de saúde, o Blog volta com o tema. Essa é a 12a postagem sobre o assunto. Perdeu as demais? Vá nos marcadores do lado direito deste blog e clique em "Dicas de filmes". 

O primeiro filme foi indicado pelo mais novo leitor do Blog, William Santana, que pela nossa contagem deve ser um dos 2 ou 3 leitores deste espaço de informações. O nome do longa metragem é "Mãos talentosas - A História de Ben Carson". Veja a sinopse abaixo: 


Mãos talentosas - A História de Ben Carson

No site da CineClick encontramos a informação abaixo:

“O filme conta a história do menino pobre que se tornou neurocirurgião de fama mundial. Ben Carson (Cuba Gooding Jr.) era um menino pobre de Detroit, desmotivado, que tirava notas baixas na escola. Entretanto, aos 33 anos, ele se tornou o diretor do Centro de Neurologia Pediátrica do Hospital Universitário Johns Hopkins, em Baltimore, EUA”.

No site da rede globo encontramos a seguinte informação:

“Ben Carson superou sua juventude problemática para tornar-se um dos médicos mais reconhecidos do mercado. Com uma carreira de sucesso, ele entrou para a história da medicina ao tentar um novo método em uma cirurgia de separação de gêmeos siameses. Com um time de mais de 70 profissionais, em uma cirurgia de 22 horas, Dr. Carson conseguiu realizar com sucesso a operação, que serviu como base para outros casos”.

“...Ben faz uma pequena participação no filme, como o médico que está lendo um prontuário, ao lado da sua "versão cinematográfica", interpretada por Cuba Gooding Jr”.

O segundo filme indicado desta postagem foi uma dica apresentada pela Escola Nacional dos Farmacêuticos (www.escoladosfarmaceuticos.org.br), divulgada nas redes sociais. O nome do filme é “Terapia de risco”. 

Terapia de Risco

Conforme divulgado pelo site Adoro Cinema: “A trama gira em torno da jovem Emily Hawkins (Rooney Mara), que acaba de ver o marido (Channing Tatum) ser libertado da prisão por um crime de colarinho branco. Mesmo aliviada, Emily tem crises de depressão e busca a ajuda de medicamentos prescritos para conter a ansiedade. Ela também busca amparo num tratamento psicológico, lidando com profissionais (Jude Law e Catherine Zeta-Jones). O tratamento, por mais que comece de forma positiva, vai gerar consequências inesperadas na vida da jovem”.




Fontes de textos e imagens:





sábado, 18 de maio de 2013

Ministro Padilha: “Mais médicos: O cidadão não pode esperar".

DO BLOG DA SAÚDE

Na Folha de São Paulo de hoje, na coluna “Tendências e Debates”, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, responde a pergunta: O Brasil precisa de médicos estrangeiros? O Ministro respondeu “Sim”, no texto intitulado: “Mais médicos: O cidadão não pode esperar”.

Leia o texto assinado pelo Ministro Alexandre Padilha:

  

“Atrair médicos estrangeiros para o Brasil não pode ser um tabu. Abordagens desse tema, por vezes preconceituosas, não podem mascarar uma constatação: o Brasil precisa de mais médicos com qualidade e mais perto da população.
Temos 1,8 médico para cada 1.000 brasileiros, índice abaixo de países desenvolvidos como Reino Unido (2,7), Portugal (4) e Espanha (4) e de outros latino-americanos como Argentina (3,2) e México (2).
Se do ponto de vista nacional, a escassez desses profissionais já é latente, os desníveis regionais tornam o quadro ainda mais dramático: 22 Estados têm média inferior à nacional, como Maranhão (0,58), Amapá (0,76) e Pará (0,77). Mesmo em São Paulo, apenas cinco regiões estão acima do índice nacional, deixando o Estado com 2,49 médicos por 1.000 habitantes.
Desse modo, não surpreende que quase 60% da população, segundo o Ipea, aponte a falta de médicos como maior problema do SUS. A população, assim como os gestores, sabe que não se faz saúde sem médico.
De 2003 a 2011, surgiram 147 mil vagas de primeiro emprego formal para médicos, mas só 93 mil se formaram. Além desse deficit, os investimentos do Ministério da Saúde em novos hospitais, UPAs (unidades de pronto atendimento) e unidades básicas demandarão a contratação de mais 26 mil médicos até 2014.
Nas áreas mais carentes, seja nas comunidades ribeirinhas da Amazônia, seja na periferia da Grande São Paulo, a dificuldade de por médicos à disposição da população é crônica: em alguns casos, salários acima dos pagos aos ministros do Supremo Tribunal Federal e planos de carreira regionais não bastam.
Foi esse nó crítico que levou prefeitos de todo o país a pressionarem o governo federal por medidas para levar mais médicos para perto da população. Para enfrentar essa realidade, os ministérios da Saúde e da Educaçãoestão analisando modelos exitosos adotados em outros países com dificuldades semelhantes.
Em primeiro lugar, estamos trabalhando para estimular os jovens brasileiros que abraçam a missão de salvar vidas como profissão, com ações como o Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab), que oferece bolsa de R$ 8.000 mensais e bônus de 10% nas provas de residência a quem atua em áreas carentes, e a expansão das vagas em cursos de medicina e de residência para formar especialistas.
Mas oito anos de formação é tempo demais para quem sofre à espera de atendimento.
A experiência internacional tem apontado para duas estratégias complementares entre si: uma em que o médico se submete a exame de validação do diploma e obtém o direito de exercer a medicina em qualquer região; e outra específica para as zonas mais carentes, em que se concede autorização especial para atuação restrita àquela área, na atenção básica, por um período fixo.
Adotadas em países desenvolvidos, essas ações representaram decisivo ganho da capacidade de atendimento. Na Inglaterra, por exemplo, quase 40% dos médicos em atuação se graduaram em outros países –índice que é de 25% nos Estados Unidos, de 22% no Canadá e de 17% na Austrália–, enquanto, no Brasil, apenas 1% dos profissionais se formaram no exterior.
O debate tem sido conduzido com responsabilidade. Ainda não há uma proposta definida, mas alguns pontos já foram descartados: não haverá validação automática de diploma; não admitiremos profissionais vindos de países com menos médicos que o Brasil; e só atrairemos profissionais formados em instituições de ensino autorizadas e reconhecidas em seus países de origem.
Com isso, atrair profissionais qualificados será mais uma das medidas para levar mais médicos para onde os brasileiros mais precisam”.
*Alexandre Padilha é médico e ministro da Saúde.

Fonte: