Sou o tal do Marco Aurélio: Farmacêutico e defensor do SUS. Este é um blog para tratarmos de diversos assuntos, principalmente: saúde, SUS, assistência farmacêutica, política. Agradeço sua visita. Lembro que os comentários dos visitantes não são de nossa responsabilidade.
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Do site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA
Foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (25/05), o registro do Sylvant® (siltuximabe). O produto biológico novo é indicado para o tratamento de pacientes com Doença de Castleman Multicêntrica (DCM) que são negativos para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e negativos para o herpesvírus-8 humano (HHV-8).
Pacientes com a Doença de Castleman Multicêntrica são, geralmente, controlados pelo tratamento dos sintomas. Porém, o sucesso é limitado. Portanto, esta opção terapêutica atende a uma necessidade clínica para a doença.
O produto biológico novo é um anticorpo monoclonal que forma complexos estáveis de alta afinidade com formas bioativas solúveis de interleucina-6 (IL-6) humana.
Deputado Antônio Brito – Presidente
da Comissão de Seguridade Social e Família
Deputada Jandira Feghali – autora do
requerimento para a realização do Simpósio
Deputado Osmar Terra – Presidente da
Frente Parlamentar de Saúde
Maria do Socorro de Souza –
Presidente do Conselho Nacional de Saúde
Ademar Arthur Chioro dos Reis –
Ministro da Saúde
17/06 – 10h - Mesa 1 – SUS:
COMPROMISSO CONSTITUCIONAL E RELAÇÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS (Papel do Estado, Natureza Pública, Relação
Público/Privado, Modelos de Gestão)
Coordenação: Deputada Jandira Feghali
Palestrante: Ademar Arthur Chioro dos Reis – Ministro da Saúde
Debatedores:
·Gastão Wagner de Sousa Campos – Chefe do
Departamento Medicina Preventiva e Social/Faculdade de Ciências
Médicas/Unicamp
·Luís Eugênio Portela Fernandes de Souza –
Presidente da Abrasco
·Márcio Pochmann – Presidente da Fundação Perseu
Abramo
· Maria do Socorro de Souza - CNS
17/06 – 14h - Mesa 2 - FORMAÇÃO E
RELAÇÕES DE TRABALHO
Coordenação: Deputada Carmen Zanotto
Palestrante: Lélio Bentes Correa - Ministro do TST
Debatedores:
·Clemente Ganz Lúcio - Diretor Técnico
·Heider Aurélio Pinto – Secretário de Gestão e
Trabalho e da Educação na Saúde/MS
·Paulo Gadelha – Presidente da Fiocruz
18/06 – 09h - Mesa 3 - POLÍTICA
INDUSTRIAL – Superação da dependência
externa, inovação, assistência farmacêutica e acesso universal
Coordenação: Deputado Eduardo Barbosa
Palestrante: José Aldo Rebelo Figueiredo – Ministro da Ciência,
Tecnologia e Inovação
Debatedores:
·Carlos Augusto Grabois Gadelha– Secretário de
Desenvolvimento da Produção/MDIC
Palestrante: Nelson Barbosa – Ministro do Planejamento,
Orçamento e Gestão
Debatedores:
· Ana Paula Menezes - Secretária Executiva/MS
·José Fernando Casquel Monti - Presidente do
Conasems
·Lenir Santos - doutora em saúde pública/UNICAMP;
especialista em direito sanitário/USP; coordenadora do curso de especialização
em direito sanitário/IDISA
·Ronald Ferreira dos Santos - Coordenador Nacional
Saúde +10
Título Original: PNAUM
apresenta resultados preliminares em evento de
ciência, tecnologia e inovação
O Brasil apresenta elevados
índices de acesso a medicamentos para tratamento de doenças crônicas
prevalentes, mas precisa ampliar esse índice quanto a episódios agudos. Essa é
a principal conclusão que se obtém dos resultados preliminares da Pesquisa Nacional
Sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil
(PNAUM), apresentados no painel Resultados e avanços de pesquisas
estratégicas para o SUS no evento Ciência, Tecnologia e Inovação em
Saúde, em novembro de 2014. Sotero Serrate Mengue, professor da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, apresentou resultados da pesquisa
para hipertensão, diabetes e doença respiratória pulmonar crônica.
A PNAUM é uma iniciativa do
Ministério da Saúde em parceria com a Fundação Osvaldo Cruz, Universidade
Estadual de Campinas, Universidade Federal de Pelotas, Universidade Federal de
Santa Catarina, Universidade Federal de São Paulo e Universidade Federal de
Ceará e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A pesquisa teve início em
setembro de 2013 com o objetivo de avaliar o acesso, a utilização de
medicamentos e as políticas públicas de assistência farmacêutica no Brasil. A
fase de inquérito domiciliar sobre hábitos e necessidades de consumo de
medicamentos foi concluída em janeiro de 2014. O trabalho a ser concluído no
momento é o de pesquisa de serviços farmacêuticos na rede de atenção básica.
O acesso a medicamentos para
hipertensão apresentou os melhores resultados: cerca de 95% da população tem
acesso ao tratamento, com uma ligeira diferença entre as regiões do país. Esse
resultado difere pouco por classe, uma vez que 71% dos pacientes obtêm os
medicamentos de forma gratuita. A mesma ausência de diferença significativa
entre classes sociais ocorre com a diabetes, para a qual o acesso aos
medicamentos fica entre 92% (no Nordeste) e 96% (no Sudeste). Dentre os
portadores de diabetes, 77% adquirem gratuitamente os medicamentos para
tratamento.
Com relação à doença
respiratória pulmonar crônica, os resultados revelam diferenças acentuadas de
acesso entre regiões do Brasil e entre classes sociais. A região com menor
percentual de acesso total a medicamentos é Nordeste (75,1%). Na região
Centro-Oeste, esse índice sobre para 95,2%. Com relação a classes sociais,
cerca de 90% dos entrevistados de classes A e B têm acesso total aos
medicamentos; 10% têm acesso parcial, sendo zero, portanto, o índice de pessoas
sem acesso. Já nas classes D e E, 79,6% têm acesso total e 17,3%, parcial. 3,1%
de pessoas dos estratos mais baixos não têm acesso a medicamentos para
tratamento de doença respiratória pulmonar crônica.
Outro dado relevante se refere
ao acesso global a medicamentos de acordo com o número de doenças crônicas
referidas. Quanto mais doenças apresentam os pacientes, menor o acesso integral
ao tratamento.
No que se refere a medicamentos
para episódios e afecções agudas (dor, febre, infecção, gripe, resfriado,
rinite, afecções de estômago e intestino), o acesso gratuito ainda é muito
baixo. 81,2% dos medicamentos para afecções respiratórias agudas são pagos pelo
paciente; 77,9% para dor; 70,9% para febre; 63,1% para infecção; e 54,8% para
afecções gastrointestinais".
O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, apresentou durante a 2ª
Reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) de 2015 os primeiros resultados da Pesquisa Nacional
sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil.
Capacitação em Assistência Farmacêutica para Profissionais do Sistema Único De Saúde (SUS) - Com o Uso da Simulação Realística
CONVITE
O Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF/SCTIE/MS), por meio deste CONVITE, apresenta as Normas Gerais para o processo de inscrição de candidatos à CAPACITAÇÃO EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA PARA PROFISSIONAIS DO SUS - COM O USO DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA em 2015.
O curso é ofertado na modalidade EAD e presencial, em parceria com o Centro de Simulação Realística do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, com apoio da Associação Brasileira de Educação Farmacêutica – ABEF e Sociedade Brasileira da Farmácia Hospitalar - SBRAFH, realizado no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS), conforme segue:
1. Objetivos
Os objetivos da capacitação são fornecer subsídios para o gerenciamento do sistema e dos processos de administração de fármacos aos pacientes, bem como para a análise dos processos de qualidade e segurança na administração de fármacos aos pacientes, em ambiente hospitalar. A capacitação empregará a “Simulação Realística”, uma metodologia de treinamento inovadora, que, por meio de cenários de vivências práticas, replica experiências da vida real e favorece um ambiente participativo e de interatividade.
2. Carga Horária
A carga horária será de 16 horas, sendo 08 horas em formato de Ensino a Distância (EAD) e 08 horas de simulação realística integralizada em um dia de atividade presencial no Centro de Simulação Realística do Hospital Albert Einstein.
3. Público Alvo
Farmacêuticos de hospitais públicos e filantrópicos, serviços de urgência e emergência públicos e filantrópicos, serviços de oncologia públicos e filantrópicos e serviços de atenção psicossocial públicos e filantrópicos, e farmacêuticos-docentes de instituições públicas de ensino superior.
4. Distribuição das vagas
Em 2015 serão ofertadas 520 vagas, em 13 edições, com 40 (quarenta) farmacêuticos em cada edição.
5. Inscrição
5.1 Período: O período de inscrição será de 19 de maio a 07 de junho de 2015. 5.2 Procedimentos: Cada candidato deverá efetivar a sua inscrição via internet, no período informado no item 5.1, por meio do preenchimento da Ficha de Inscrição (online) Clique aqui, e deverá anexar cópia digitalizada dos documentos citados no item 5.3. 5.3 Documentação exigida: a) Carteira de identidade e CPF; b) Diploma de graduação (frente e verso); c) Declaração de ciência, concordância e liberação para a participação do(a) candidato(a) na capacitação, assinada pelo dirigente da Instituição/Unidade Acadêmica/ Órgão, modelo clique aqui; d) Currículo resumido em, no máximo, duas páginas, especificando área de atuação, dentro da sua instituição.
6. Seleção
Os critérios de seleção serão: a) Análise da ficha de inscrição b) Comprovação dos documentos solicitados no item 5.3; c) Ordem de inscrição.
7. Resultados da seleção
O DAF/SCTIE/MS responsabilizar-se-á pela seleção e comunicação aos candidatos sobre o status da inscrição (atendida ou não), via site www.saude.gov.br/medicamentos e e-mail.
8. Local de realização e Cronograma
A capacitação ocorrerá no Centro de Simulação Realística do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, na cidade de São Paulo. As datas das edições do curso serão divulgadas oportunamente. Caso o profissional seja selecionado para datas em que a sua participação não seja possível, este será remanejado para outra edição.
9. Disposições Gerais
9.1 É de inteira responsabilidade do(a) candidato(a) manter os seus dados cadastrais atualizados. 9.2 Os casos omissos e as situações não previstas serão resolvidos pela Comissão Técnica, composta por representantes do DAF/SCTIE/MS. 9.3 Para os participantes provenientes do Estado de SP receberão o voucher com dados sobre passagem e hospedagem se a distância da cidade de origem para a capital for de 300 km. Para os participantes provenientes da cidade de São Paulo não haverá a cobertura das despesas de transporte e hospedagem. 9.4 Para os participantes provenientes de outras localidades, haverá a cobertura do transporte aéreo, hospedagem, alimentação no curso e traslados do hotel até o local do evento e do local do evento ao aeroporto. 9.5 Todos os participantes terão disponibilidade de alimentação no curso. 9.6 Será emitido o certificado de participação com 75% de presença da carga horária do curso EAD e 75% de presença da carga horária do curso presencial. 9.7 Somente os participantes que finalizarem a etapa EAD estarão habilitados para participação na etapa presencial de simulação realística.
9.8 Após o recebimento da confirmação da passagem aérea e da hospedagem, caso sejam feitas alterações, as diferenças de valores serão de responsabilidade dos candidatos.
9.9 Após o recebimento da confirmação da passagem aérea e da hospedagem, caso o profissional cancele a sua participação, deverá encaminhar justificava para o e-mail proadi_daf@saude.gov.br . Este poderá ser remanejado para outra edição do curso, mas, neste caso, os custos de transporte aéreo, hospedagem, e traslados serão de responsabilidade do candidato ou da entidade que pertence.
10. Informações
Informações adicionais sobre o curso por meio do correio eletrônico: proadi_daf@saude.gov.br .
Medicamentos são itens de primeira necessidade, principalmente para quem possui uma doença crônica que necessita de tratamento constante. Para facilitar o acesso dos brasileiros a esses produtos é possível adquirir o genérico, uma opção até 90% mais barata que o medicamento com o mesmo princípio ativo e eficácia.
O princípio ativo, substância que produz os efeitos terapêuticos, é responsável por fazer com que o genérico tenha o mesmo resultado de tratamento. O baixo custo se dá por não precisar de investimento em pesquisa para seu desenvolvimento, uma vez que já existe semelhante no mercado, e nem de publicidade para a marca, já que não tem nome comercial. Ainda assim, ele passa por rigorosos testes de qualidade antes de ter seu registro e comercialização autorizados.
Foi a partir de 1999 que houve instituição do medicamento genérico. A Lei 9.787, de 10 de fevereiro daquele ano, autorizou a comercialização, por qualquer laboratório, de medicamentos cujas patentes estivessem expiradas.
Essas patentes são concedidas aos respectivos laboratórios que pesquisam um princípio ativo ou uma molécula e documentam cientificamente e clinicamente suas propriedades, estabelecendo parâmetros de utilização do produto. São concedidas por até 20 anos. Vencida a patente, essa tecnologia passa a ser de domínio público, quando poderão ser registrados medicamentos genéricos.
A troca de um medicamento de referência por um genérico deve ser orientada pelo médico que prescreveu a receita ou indicada pelo farmacêutico. Para identificá-lo, basta certificar-se de que na embalagem tenha escrito: “Medicamento Genérico – Lei 9.787/99” e uma tarja amarela com a letra G.
Atualmente, já existe a versão genérica para cerca de 50% de todos os medicamentos de referência. As farmácias e drogarias são obrigadas por lei a manter esta lista atualizada em local de fácil leitura para o consumidor.
Para ajudar na venda dos genéricos e na distribuição de remédios para quem tem direito de recebê-los gratuitamente pelo SUS, foi criado o Programa Farmácia Popular do Brasil. Os medicamentos também estão disponíveis por meio de uma rede de parceria com farmácias e drogarias da rede privada, chamadas de "Aqui tem Farmácia Popular".
A criação do Farmácia Popular possibilitou um maior acesso a medicamentos mais baratos ou gratuitos, com mais pontos de retirada em horários alternativos ao comercial. O programa atende toda a população, mas foi idealizado, principalmente, para aqueles que possuem dificuldades em manter os tratamentos de saúde e que, geralmente, não buscam assistência do Sistema Único de Saúde (SUS).
As unidades próprias contam com mais de 112 itens, incluindo preservativos masculinos e fraldas geriátricas, que recebem, por meio de incentivos do Governo Federal, uma redução de até 90% do valor de mercado. O valor de desconto atribuído é fixo para um mesmo medicamento, mas pode variar para medicamentos diferentes. Por isso o cidadão pode pagar menos por alguns remédios do que por outros, de acordo com o tipo (referência, similar ou genérico) e o preço praticado pelo estabelecimento.
Em geral, os medicamentos podem ser adquiridos por até um décimo do preço de mercado. Para consegui-los é necessária apresentação do CPF e a receita médica ou odontológica, que pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um médico que atende em hospitais ou clínicas privadas. Vale lembrar que os medicamentos para hipertensão, diabetes e asma são gratuitos.