Informação disponível em: http://www.seuhistory.com/timeline_day.html
No dia 11 de fevereiro de 1917 morria, em Petrópolis (RJ), Osvaldo Gonçalves Cruz, cientista, médico, epidemiologista e sanitarista. Ele foi o pioneiro no estudo das doenças tropicais e da medicina experimental no Brasil. Também entrou para a Academia Brasileira de Letras, em 1912.
Nascido em São Luiz do Paraitinga (SP), no dia 5 de agosto de 1872, ele ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1887, formando-se em 1892. Em 1896, estagiou durante três anos no Instituto Pasteur, em Paris, onde foi discípulo do diretor Émile Roux. Em 1899, quando retornou ao Brasil, organizou o combate ao surto de peste bubônica em Santos (SP) e em outras cidades portuárias. Como a importação do soro para o tratamento da doença era demorada, propôs ao governo a instalação de um instituto para fabricá-lo.
Desta maneira, foi criado o Instituto Soroterápico Federal, em 1900. Oswaldo Cruz assumiu a direção do instituto em 1902 e, no ano seguinte, tornou-se diretor-geral da Saúde Pública, com o objetivo de coordenar as campanhas de erradicação da febre amarela e da varíola, no Rio de Janeiro.
Convenceu o então presidente da república, Rodrigues Alves, a decretar a vacinação obrigatória, o que provocou uma rebelião que ficou conhecida como “Revolta da Vacina”.
Convenceu o então presidente da república, Rodrigues Alves, a decretar a vacinação obrigatória, o que provocou uma rebelião que ficou conhecida como “Revolta da Vacina”.
Enquanto era criticado por populares no Brasil, foi premiado no Congresso Internacional de Higiene e Demografia, em Berlim, em 1907. Acabou deixando a saúde pública em 1909. Esteve à frente ainda da campanha de erradicação da febre amarela em Belém. Em 1916, ajudou a fundar a Academia Brasileira de Ciências e, no mesmo ano, tornou-se prefeito de Petrópolis. Contudo, ficou doente e morreu um ano depois, sem completar o seu mandato.
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