quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Câmara de Mogi das Cruzes aprova moção de apoio à FURP


DO SITE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES

Câmara é contra extinção da Fundação para o Remédio Popular

O Legislativo aprovou a Moção 80/2019, na sessão ordinária desta terça-feira (15), que consignou votos de apoio à Fundação para o Remédio Popular – Furp – e seus trabalhadores. O autor da iniciativa, vereador Rodrigo Romão (PCdoB), justificou a medida informando que, em entrevista, o governador João Doria (PSDB) manifestou a intenção de extinguir o órgão.

“A privatização ou extinção da Furp representa um ataque gravíssimo à soberania nacional na área de produção de medicamentos. A empresa foi criada pela Lei Estadual n° 10.071 de 10 de abril de 1968, ou seja, há 51 anos, com o objetivo de fabricar medicamentos para que as prefeituras, hospitais públicos e entidades filantrópicas de todo o Brasil possam adquirir medicamentos com preços reduzidos, para serem distribuídos gratuitamente à população que utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS)”, ressaltou Romão.

De acordo com os dados apresentados pelo parlamentar, somente em 2018, a Furp produziu cerca de 530 milhões de medicamentos para a rede pública de saúde. Entre os itens produzidos destacam-se antibióticos, antirretrovirais, anti-inflamatórios, anti-hipertensivos, medicamentos para transplantados, controle da Diabetes, transtornos mentais, tuberculose, hanseníase e muitos outros.
Leia abaixo a íntegra da MOÇÃO

Moção de Apoio Fundação para o Remédio Popular – FURP.
No último dia 25 de setembro o governador do Estado de São Paulo, João Dória, em entrevista coletiva, informou que pretende extinguir a Fundação para o Remédio Popular (FURP) que é a maior fabricante pública de medicamentos do Brasil e da América Latina.
A privatização ou extinção da FURP representa um ataque gravíssimo à soberania nacional na área de produção de medicamentos. A empresa foi criada pela Lei Estadual nº 10.071 de 10 de abril de 1968, ou seja, há 51 anos com o objetivo de fabricar medicamentos para que as prefeituras, hospitais públicos e entidades filantrópicas de todo o Brasil possam adquirir medicamentos com preços reduzidos, para serem distribuídos gratuitamente à população que utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS).
Só em 2018, a FURP produziu cerca de 530 milhões de medicamentos para a rede pública de saúde. Entre os itens produzidos destacam-se antibióticos, antirretrovirais, anti-inflamatórios, anti-hipertensivos, medicamentos para transplantados, controle da Diabetes, transtornos mentais, tuberculose, hanseníase e tantos outros.
Além disso, existem medicamentos que somente a FURP produz, pois não há interesse comercial de fabricação pelos laboratórios privados devido ao baixo retorno financeiro. A empresa pública paulista também é responsável pela produção de inúmeros medicamentos para doenças negligenciadas. Ela é a única fabricante nacional de estreptomicina e de etambutol para o tratamento da tuberculose. Também de derivados da penicilina, que, por serem medicamentos antigos e baratos, poucas empresas têm interesse em produzi-los.
A privatização ou extinção da FURP resultará em aumento dos custos e ocasionando ainda mais falta de medicamentos em hospitais e postos de saúde e maior dificuldade para a população mais carente ter acesso a tratamentos. Além disso, obrigará o Estado a adquirir de indústrias farmacêuticas privadas parte dos medicamentos que deixarão de ser produzidos pela FURP, o que representará uma ampliação dos gastos públicos com medicamentos.
Outra consequência da extinção será a eliminação de postos de trabalho de centenas trabalhadoras e trabalhadores diretos e indiretos.
Em defesa da soberania brasileira da produção de medicamentos!
Em razão das considerações acima, e como forma de reconhecer a importância para o estado de São Paulo e para o Brasil do trabalho realizado pela FURP, é que apresento este trabalho legislativo para requerer, na forma regimental, que seja concedido votos de Apoio à Fundação para o Remédio Popular e seus trabalhadores, dando ciência do inteiro teor deste trabalho legislativo ao governador do estado de São Paulo Sr. João Dória Júnior, ao Secretário de Estado da Saúde de São Paulo o Dr. José Henrique Germann Ferreira, ao presidente da Assembleia Legislativa o Sr. Cauê Macris, ao presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos o Sr. Ronald Ferreira dos Santos, ao presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos o Sr. Antonio Silvan Oliveira e ao presidente do Conselho Deliberativo da Fundação para o Remédio Popular o Sr. Dr. Marcelo Nascimento de Araújo.
Assim, com fundamento no Regimento Interno da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, e, uma vez demonstrado os motivos e as razões da apresentação da presente propositura – MOÇÃO, espera que o mesmo mereça o beneplácito do Ínclito Plenário.
Plenário Vereador Luiz Beraldo de Miranda, 14 de outubro de 2019.





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RODRIGO ROMÃO

VEREADOR – PCdoB

Fonte: 

Conselho Nacional de Saúde aprova Recomendação contra desestatização da FURP.


Durante sua 322ª Reunião Ordinária, ocorrida nos dias 10 e 11 de Outubro de 2019, o Conselho Nacional de Saúde aprovou Recomendação, por sugestão de sua Comissão Intersetorial de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica - CICTAF, para que o Governo do Estado de São Paulo não desestatize a FURP.

Veja abaixo o momento da leitura da Recomendação:



Para acessar a Recomendação na Integra, acesse o site:

terça-feira, 15 de outubro de 2019

O cordel do professor.

*O cordel do professor!*


Nada seria algo

Se não fosse o professor.

E ninguém chegaria

Aonde alguém já chegou.

Pois alguém só é alguém

Porque alguém lhe educou!



O que seria do mundo

Se não houvesse o professor?

Seria um mar sem agua.

Um jardim sem ter flor.

Um prédio sem alicerce.

Um arco-íris sem cor!

Ninguém seria alguém

E todos seriam ninguém

Se não fosse o professor!



O professor é o patriarca

Da humana inteligência.

O professor é um monarca

Sobre o trono da ciência.

O mundo sem professores

É como jardim sem flores

Sob a sombra da demência.



O professor é a lamparina

Que o clarão em sí, conduz.

No momento que ensina

Reverbera viva luz

Ensinando com prazer

Querendo, ou sem querer,

Ao futuro ele seduz!



Vanguarda de nosso povo

Patrono de nossa gente.

Detentor do bom futuro

Nos enlaces do presente.

Conspícuo e nobre ser,

Ser um professor é viver,

Eternamente em cada mente.

(Ribamar Silva)

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP não pode acabar!



O Projeto de Lei (PL) nº 7082/2017 pode retirar da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), do Conselho Nacional de Saúde (CNS), as atribuições que garantem proteção aos participantes de pesquisas. A Conep não pode acabar! Os participantes de pesquisa não podem ficar desprotegidos!




Quando: 16/10 (quarta-feira) às 17h
Onde: Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), na Câmara dos Deputados, Anexo II, Plenário 1.

Saiba mais sobre o Projeto acessando http://www.susconecta.org.br/deputados-querem-tirar-atribuicoes-do-cns-sobre-etica-e-pesquisa-com-humanos/

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Seminário abordará os desafios do acesso a medicamentos no Brasil.



Quais os desafios do acesso a medicamentos no Brasil? Seminário vai abordar a questão do acesso a medicamentos seguros, eficazes, de qualidade e a preços acessíveis para todos.

Promovido pela iniciativa Saúde Amanhã, no contexto da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, o seminário abordará o cumprimento do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3.8 e 3.b da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável (ONU), voltado para a questão do acesso a medicamentos seguros, eficazes, de qualidade e a preços acessíveis para todos. 


O programa conta especialistas convidados Vera Lúcia Luíza, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Rondinelli Mendes (Ensp/Fiocruz) e Jorge Costa (Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde/Fiocruz).

Haverá debate com os convidados Antônio Carlos Bezerra, presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e Especialidades (ABIFINA), Norberto Rech, professor do Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Santa Catarina e Suzete Henrique da Silva, superintendente de assistência farmacêutica e insumos estratégicos da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.

Data: Sexta-feira, 04 de outubro
Horário: 9h30
Local: Auditório do Centro de Documentação e História da Saúde - Casa de Oswaldo Cruz (CDHS/COC/Fiocruz) - 4º andar.
Outras informações: saudeamanha.fiocruz.br www.icict.fiocruz.br