terça-feira, 19 de maio de 2015

Documento orienta debates da 15a Conferência Nacional de Saúde.


Documento Orientador de apoio aos debates da
15ª Conferência Nacional de Saúde 



O Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão vinculado ao Ministério da
Saúde[1], deliberou pela realização da 15ª Conferência Nacional de Saúde (15ª CNS) em 2015 com o tema “Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro”. Uma temática que incorpora diferentes significados. Saúde pública como direito de cidadania, em contraposição à mercantilização e privatização. Saúde pública de qualidade, visando à superação das desigualdades, entre diferentes populações e regiões, à organização e à humanização nos serviços de saúde de modo a atender as necessidades dos usuários e ampliar o acesso. Cuidar bem das pessoas mediante a realização e a valorização do trabalho multiprofissional e interdisciplinar, a transformação das práticas de saúde, bem como a superação de iniquidades que afetam de forma diferenciada a população brasileira, a exemplo do racismo, sexismo e intolerância às diversidades; reafirmando, assim, a saúde como direito fundamental do povo brasileiro, pilar estruturante da cidadania e do desenvolvimento da nação.

O Conselho Nacional de Saúde também reafirma o papel das conferências como processo político-mobilizador de caráter reflexivo, avaliativo e propositivo[2] não devendo ser visto meramente como um evento. Diante disso, na 15ª Conferência Nacional de Saúde, o CNS propõe incentivar o princípio da paridade de gênero, sem comprometer a paridade entre os segmentos; superar as barreiras de acessibilidade às pessoas com deficiência; e garantir acesso humanizado. Recomenda também a participação de movimentos sociais e populares não institucionalizados, conforme estabelece o Regimento da 15ª CNS[3].
O ano de 2015 será marcado pela realização de 14 conferências nacionais setoriais e temáticas, que mobilizarão mais de dois milhões de pessoas[4]. Dentre diferentes perspectivas e diversos desafios, destacamos o de aproximar a agenda reivindicatória da sociedade à agenda dos governos eleitos.
O ambiente político-social em que acontecerão essas conferências é desafiador. O país enfrenta uma crise econômica e política que favorece propostas conservadoras e antidemocráticas, as quais colocam em risco os pilares do Estado de Direito e os avanços políticos e sociais das últimas décadas. O momento exige o compromisso efetivo do Estado, dos governos e da sociedade na defesa da democracia e da cidadania.
O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das principais conquistas sociais, fruto da luta do povo brasileiro. Um balanço dos últimos 27 anos evidencia o quanto a situação de saúde da população brasileira melhorou após a criação do SUS. Contudo, problemas econômicos, políticos e sociais ainda não equacionados colocam em risco a sua consolidação. Ao mesmo tempo, o sistema tem sofrido ataques de setores conservadores e do mercado visando a sua destruição. Por isso, a defesa do Sistema Único de Saúde exige ação política firme e articulada. É preciso impedir a desconstitucionalização do SUS!
Como resultado, espera-se ampliar a representação dos sujeitos participantes; melhorar a organização e o formato das etapas deliberativas; reduzir e qualificar o número de deliberações; e, estrategicamente, aprovar prioridades dentre as diretrizes e ações que possam influenciar e incidir na formulação dos Planos de Saúde e Planos Plurianuais dos governos eleitos para o período 2016-2019.
As prioridades aprovadas na 15ª CNS, que comporão  a agenda dos próximos quatro anos e definirão o campo de atuação do controle social na saúde, deverão ser monitoradas em todas as instâncias de gestão. Vale ressaltar que, por meio das conferências de saúde, a população pode promover mudanças e melhorar o Sistema Único de Saúde, a começar pela realidade local.
Diante do exposto, o presente Documento Orientador pretende auxiliar a reflexão e o debate dos temas da 15ª Conferência Nacional de Saúde, com a possibilidade de que novos documentos sejam apensados a este. Aqui estão consolidadas as produções e posicionamentos do Conselho Nacional de Saúde acerca dos Eixos Temáticos da 15ª CNS e de temas prioritários que fazem parte da conjuntura da saúde no Brasil, fundamentados em Recomendações, Resoluções, Manifestos e Notas Públicas aprovadas pelo colegiado do CNS.
O documento também oferece, em cada Eixo Temático, algumas perguntas problematizadoras que podem nortear os debates nas conferências livres, rodas de conversa, grupos de discussão e nas etapas deliberativas municipais, estaduais, do Distrito Federal e nacional.



Leia, reflita, debata, critique.
Traga sua voz e suas propostas para a 15ª CNS.


Pleno do Conselho Nacional de Saúde
Brasília, 15 de maio de 2015.



[1] Instância máxima de deliberação do SUS, Lei nº 8.142, de 28/12/1990.
[2] Lei nº 8.142, de 28/12/1990.
[3] Resolução nº 500/2015.
[4] Fonte: Secretaria Geral da Presidência da República.



Fonte: http://conselho.saude.gov.br/web_15cns/index.html

Enunciados de saúde vão subsidiar magistrados.

Do site: http://saudejur.com.br

Os enunciados que forem aprovados durante a II Jornada de Direito da Saúde, que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizará nos dias 18 e 19 de maio, em São Paulo, servirão para subsidiar magistrados de todo país com informações técnico-científicas, necessárias para a tomada de decisões relativas a demandas na área de saúde. Ao todo, 191 propostas de enunciados foram encaminhadas ao CNJ para serem discutidas durante o evento.
Do total de enunciados inscritos, 78 são de questões relacionadas a problemas no serviço público de saúde, incluindo a falta de acesso dos pacientes a medicamentos, tratamentos, leitos hospitalares, entre outros. As outras 109 propostas se referem a deficiências no atendimento dos planos de saúde, como, por exemplo, a negativa de tratamentos. As demais propostas são sobre biodireito, que trata das relações entre o direito, a medicina e biotecnologia.
Dois magistrados de Mato Grosso vão participar da Jornada, Emerson Luis Pereira Cajango, do Juizado Especial da Fazenda Pública de Cuiabá e coordenador do Núcleo de Apoio Técnico (NAT) e Jones Gattas Dias, da Segunda Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande.
Eles avaliam como extremamente importante a aprovação dos enunciados. Ano passado 45 enunciados interpretativos sobre direito da saúde foram aprovados durante a Jornada, sendo 19 de saúde pública, 17 de saúde suplementar e nove de biodireito. Nas jornadas de direito da saúde essa seleção é feita pelo Comitê Executivo Nacional do Fórum da Saúde e pela Comissão Científica do evento.
O juiz Emerson Cajango destaca que a Jornada é um evento de suma importância para o Judiciário e para a comunidade em geral, pois o resultado das discussões, técnicas e cientificas, envolvendo a saúde pública e suplementar permite que os juízes e Tribunais tenham acesso a elementos mínimos de padronização acerca dessas matérias.
“Também me parece claro que o evento é uma oportunidade de ampliação do próprio acesso à Justiça e um importante colaborador para a celeridade na prestação jurisdicional, pois permite que os próprios usuários do sistema de saúde pública bem como dos planos de saúde, possam conhecer previamente, a partir das conclusões materializadas nos enunciados, elementos que podem ser solicitados para o conhecimento da pretensão posta em juízo, quando envolvido esse relevante tema”, diz o magistrado.
Para ele, a ideia de se ter conclusões pré-estabelecidas não prejudica o livre convencimento do magistrado, mas ajuda sobremaneira os advogados e membros da Defensoria Pública e o próprio cidadão no esclarecimento dos direitos dos usuários dos serviços de saúde pública e suplementar e das vias de acesso, muitas vezes ignoradas.
Por outro lado, quando os gestores públicos e as operadoras de planos de saúde conhecem uma orientação acerca de determinado assunto fica mais fácil realizar um planejamento mais eficiente e prestar o atendimento adequado, “de forma que a iniciativa do Conselho Nacional de Justiça é também para os prestadores de serviço uma oportunidade ímpar de se ampliar a via de conciliação e satisfação do direito de forma administrativa, sem a necessidade de judicialização, o que, certamente, melhor atende o interesse de todos os envolvidos, em se tratando de direito indisponível”.
O juiz Jones Gattas diz também que alguns dos enunciados, aprovados democraticamente durante a jornada, refletem o quanto o direito busca acompanhar as mudanças sociais. “São novos pensamentos, novos paradigmas, mudanças de comportamento que acontecem e a área do direito precisa acompanhar essa evolução”.
Ele ressalta que os enunciados refletem entendimentos que já vêm sendo tomados. Um dos propósitos é uniformizar entendimentos, reforçar decisões já tomadas e orientar os operadores do direito e o próprio sistema de saúde.
Resposta – A realização das jornadas é uma das ações do Fórum da Saúde, criado em 2010 pelo CNJ com o objetivo de monitorar as demandas assistenciais e discutir estratégias para efetivar o direito dos pacientes. A criação do fórum foi uma resposta do Judiciário ao crescente volume de processos judiciais com pedidos por medicamentos, tratamentos, leitos e outros serviços. Conforme o último balanço do CNJ, em junho de 2014 tramitavam no País 392.921 processos judiciais do tipo. (Informações do TJMT)

Disponível em: http://saudejur.com.br/enunciados-de-saude-vao-subsidiar-magistrados/

segunda-feira, 18 de maio de 2015

"Uso racional de medicamentos na pediatria : doenças na infância 1".

Disponível em: http://hdl.handle.net/10482/18112


Autores: Patrícia Medeiros de Souza, Felipe Ferreira, Cátia Barbosa Cruz.


Neste primeiro volume estão organizadas as bulas referentes à deficiência do hormônio de crescimento, enurese noturna, hiperplasia adrenal congênita, hipertireoidismo, hipotireoidismo, obesidade, puberdade precoce central e déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), assim como as instruções para leitura e interpretação dos textos e ilustrações das bulas.

Referência: 

SOUZA, Patrícia Medeiros de; FERREIRA, Felipe; CRUZ, Cátia Barbosa (Org.). Uso racional de medicamentos na pediatria: doenças na infância 1. Brasília: UnB/HUB, 2015.


Para acessar a publicação, clique aqui.


Fonte: Repositório Institucional - Universidade de Brasília
http://repositorio.unb.br/handle/10482/18112

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Médico digita errado em receita e é condenado a pagar indenização.


Do CORREIO DO ESTADO - www.correiodoestado.com.br

Em vez de receitar 1 ml de remédio, pediatra acabou digitando 11 ml de Decadron


Médico de Campo Grande foi condenado a pagar R$ 5 mil por danos morais, depois de cometer um erro de digitação em uma receita médica, o que acabou causando efeitos colaterais em um paciente. O caso aconteceu em 2013, quando em vez de indicar 1 ml de remédio, o pediatra digitou 11 ml. Com a superdosagem, o menino, que estava com infecção no ouvido, acabou engordando e com várias feridas espalhadas pelo corpo.
Na ocasião, o erro da receita só foi descoberto dez dias depois de o menino dar início ao tratamento. Isso, porque, os sintomas não estavam sumindo. Preocupada, a mãe entrou em contato com o pediatra. Ele ficou surpreso com a dosagem de Decradon que estava sendo ministrada para a criança. Indignada, a mãe procurou à Justiça para denunciar o caso.
O médico explicou que, apesar de datilografada de forma errada, a receita foi lida em voz alta e com vocabulário de fácil compreensão. Mesmo assim, acabou condenado por erro médico.
Para a juíza Sueli Garcia Saldanha, titular da 10ª Vara Cível de Campo Grande, esse é um caso de dano moral. “é fácil avaliar o sofrimento da mãe, que viu o único filho, de tenra idade, apresentar quadros como o de extremo inchaço na barriga, além de outros sintomas, sem saber se este último poderia ou não falecer em decorrência de tal sintoma, ou seja, medo e insegurança são previsíveis e comuns em casos desta espécie”. 

Disponível em: http://www.correiodoestado.com.br/cidades/campo-grande/medico-e-condenado-por-depois-de-erro-de-digitacao-em-receita/246602/

terça-feira, 12 de maio de 2015

Projeto Piloto do Ministério da Saúde de Clínica Farmacêutica em Curitiba-PR.

O projeto-piloto da Assistência Farmacêutica implantado em Curitiba no início de 2014 faz parte o Programa de Qualificação dos Serviços Farmacêuticos (QualifarSUS), do governo federal e recebeu investimento de R$ 400 mil. Nele, farmacêuticos realizam consultas individuais com os pacientes que tomam mais que cinco medicamentos ao dia para orientar sobre o uso correto e avaliar a necessidade real desses medicamentos para a pessoa.

Para saber mais sobre o QUALIFAR-SUS acesse:
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8490&Itemid=368


Assista o vídeo: 

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Quando você usa o SUS?

Do Blog da Saúde: www.blog.saude.gov.br

O Sistema Único de Saúde (SUS) é o serviço público de saúde do Brasil. Criado pela Constituição Federal de 1988, ele teve seu projeto elaborado durante 8ª Conferência Nacional de Saúde, que aconteceu em 1986, com a participação de gestores, profissionais de saúde e da população. É dever do SUS garantir o direito universal à saúde do povo brasileiro.
A União, os estados e municípios, juntos, financiam a saúde pública no país e partilham as responsabilidades para o seu funcionamento. Cabe ao governo federal formular políticas nacionais, mas a implementação é feita pelos gestores dos estados e municípios.
A rede que compõem o SUS é enorme. Fazem parte dela diversas unidades de saúde, desde Unidades Básicas de Saúde, hospitais universitários até laboratórios e hemocentros (bancos de sangue). Fundações como a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e institutos, como o Instituto Nacional de Câncer José Gomes Alencar Gomes da Silva (INCA) e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (INTO), estão vinculadas ao SUS. As autarquias como Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), além da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), também.
Ou seja, o alcance do SUS vai muito além de apenas serviço médico. E você, sabe quando usa o SUS?
Você usa o SUS quando...
... compra um remédio na farmácia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) normatiza, controla e fiscaliza produtos, substâncias e serviços de interesse para a saúde. Para ser vendido o medicamento precisa ter autorização da Anvisa.

Você usa o SUS quando...
... toma uma vacina no posto de vacinação
Por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza, todos os anos, mais de 300 milhões de doses de vacinas. Ao todo, são oferecidos, gratuitamente, 42 tipos de imunobiológicos e 25 vacinas. O programa transformou o Brasil em um dos países que oferece o maior número de vacinas do mundo.

Você usa o SUS se...
... sofre um acidente de trânsito e precisa de atendimento
Quando é necessário atendimento de urgência pode ser acionado o Samu 192. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) é um programa que tem como finalidade prestar socorro à população em casos de emergência. A sua gestão é feita por gestores estaduais e municipais, com a metade do custeio financiado pelo Ministério da Saúde. O Samu funciona 24 horas, todos os dias da semana. A ligação para o número 192 é gratuita.

Você usa o SUS se...
... faz tratamento para tuberculose
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. A doença é curável. Anualmente são notificados cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito. O tratamento é gratuito no SUS. No Brasil, os medicamentos usados nos esquemas padronizados para a tuberculose são a isoniazida (H), a rifampicina (R), a pirazinamida (Z) e o etambutol (E).

Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/35494-quando-voce-usa-o-sus


quinta-feira, 7 de maio de 2015

MS e UnB mobilizam população para 15ª Conferência Nacional de Saúde.

Publicado em: 
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/sgep/sgep-noticias/17591-ms-e-unb-mobilizam-populacao-para-15-conferencia-nacional-de-saude

Ouvidoria Geral, Departamento de Apoio à Gestão Participativa e Núcleo de Estudos em Saúde Pública/UnB se unem para envolver cidadãos nos debates sobre o SUS



Foi para escutar a opinião de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre políticas públicas de saúde e o papel das conferências de saúde e controle social, em todas as regiões do país, que a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/MS), e o Núcleo de Estudos em Saúde Pública, da Universidade de Brasília (NESP/UnB) criaram o projeto “Ouvidoria que vai ao cidadão. Rede integrada para a gestão da informação, comunicação em saúde e mobilização para a XV Conferência Nacional de Saúde”.
O projeto é uma iniciativa e articulação dos departamentos de Ouvidoria Geral do SUS (DOGES) e de Apoio à Gestão Participativa (DAGEP), da SGEP, e contribui com a mobilização popular para as fases da XV Conferência Nacional de Saúde (XV CNS).
O trabalho de escuta qualificada foi feito durante eventos realizados ou apoiados pelo DAGEP, sobre saúde, equidade e políticas públicas para populações vulneráveis, em todas as regiões do país. Oito oficinas temáticas de preparação do projeto foram realizadas, centenas de participantes, de mais de 15 eventos, espalhados por oito estados foram escutados.
VÍDEO – O resultado consolidado do trabalho foi um relatório audiovisual que deve ser exibido durante eventos e encontros preparatórios para a XV CNS, foi apresentado, pela primeira vez, durante a 19ª Plenária Nacional de Conselhos, que aconteceu entre os dias 13 e 14 de abril, em Brasília (DF).
ESPAÇO VIRTUAL – Para além da produção desse material, a parceria entre o Ministério da Saúde e a UnB prevê a criação de um espaço virtual, que servirá como veículo de interação entre o usuário e o projeto, estimulando a participação e o controle social dentro do SUS, e servirá também como espaço de divulgação de suas atividades e manutenção do acervo audiovisual produzido. Todo o registro de áudio, como entrevistas e programetes, serão veiculados pela Rádio Web Saúde da UnB.
“Para alcançar esse objetivo, elaborou-se um modelo teórico-metodológico e instrumentos de escuta qualificada para as oficinas nacionais que foram realizadas junto aos movimentos sociais e gestores do SUS. O Doges continuará atuando para a XV CNS no âmbito de suas atribuições, por meio de alguns serviços e contando com o apoio do Sistema Nacional de Ouvidoria”, disse Maria Moro, coordenadora geral do Sistema Nacional de Ouvidoria – (CGSNO), do DOGES.
DEBATE QUALIFICADO – Segundo Kátia Souto, diretora de Apoio à Gestão Participativa e secretária substituta da SGEP, a parceria com o NESP/UnB fortalece o papel de interlocução entre a sociedade e o Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Ministério da Saúde, e seus resultados contribuirão para a XV Conferência Nacional de Saúde, que acontecerá entre os dias 1 e 4 de dezembro, em Brasília (DF).
“A SGEP está empenhada em cumprir sua missão de escutar os cidadãos e cidadãs e debater a saúde como direito porque a participação popular é fundamental para apontar os avanços e desafios do SUS. Escutamos gestores, representantes de movimentos sociais e pesquisadores da Academia sobre o papel dos conselhos de saúde e das conferências e essa iniciativa contribuirá muito para o debate político durante a XV Conferência”, avaliou.

ASSISTA O VÍDEO:


segunda-feira, 4 de maio de 2015

Atividades lembram o dia nacional pelo uso racional de medicamentos.

Dia 05 de maio é o dia nacional pelo uso racional de medicamentos. Sabe o motivo? Veja no blog do Marco Aurélio, na postagem Porque 05 de maio é dia nacional da Campanha Pelo Uso Racional de Medicamentos? http://marcoaureliofarma.blogspot.com.br/2013/05/porque-05-de-maio-e-dia-nacional-da.html


O Brasil inteiro está se mobilizando. Abaixo, algumas das atividades previstas para este ano:

Seminário Baiano sobre Uso Racional de Medicamentos: No dia 05 de maio é comemorado o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, para evidenciar essa data, o CRF-BA promoverá o I Seminário Baiano sobre Uso Racional de Medicamentos. O evento será voltado para profissionais de saúde e estudantes, e tem como objetivo principal conscientizar os profissionais de saúde sobre seu papel em relação ao Uso Racional de Medicamentos.


No dia 05 de maio, a Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP estará no calçadão, no centro de Ribeirão Preto, das 9 às 17 horas, realizando atividades da Campanha Nacional pelo Uso Racional de Medicamentos. A Campanha é organizada pelos alunos do Centro Acadêmico Lourenço Roselino. Acesse: http://www.ribeirao.usp.br/?p=1985


Uso racional de medicamentos é tema de campanha em Sinop: Um projeto de extensão da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Sinop, está abordando o tema “Uso racional de medicamentos”. Acadêmicos e docentes da instituição estão percorrendo postos de saúde do município, conscientizando a população quanto aos riscos do mau uso dos remédios. No sábado (9), uma tenda será montada na praça Plínio Callegaro, no centro, onde os idealizadores tirarão dúvidas da comunidade sobre o tema. O evento é coordenado pelo curso de Farmácia da UFMT e faz parte também de uma mobilização nacional, conhecida como “Campanha 5 de maio”. Acesse: http://www.sonoticias.com.br/noticia/geral/uso-racional-de-medicamentos-e-tema-de-campanha-em-sinop


Correr fora do centro do Recife é sempre uma atração a parte para nós corredores. E a cada ano que passa, essa tendência aumenta, com corridas sendo realizadas em outros bairro do Recife e até mesmo em outras cidades da região metropolitana, tão organizadas quanto as realizadas na Rua da Aurora, Forte do Brum ou Cais da Alfândega. E no próximo dia 9 de maio, será realizada uma destas corridas longe do Centro do Recife. Trata-se da “1ª Corrida e Caminhada Pelo Uso Racional de Medicamentos”, um evento idealizado para alertar o uso racional de medicamentos, informando a população para que viva de modo mais consciente com sua saúde. E nada melhor do que mostrar isso a nós corredores, que sempre nos preocupamos com a saúde e acabamos nos excedendo até demais, fazendo uso de corredores fazem uso de suplementos e termogênicos sem acompanhamento de um profissional de educação física ou nutricionista. Acesse: http://blog.pernambucorunning.com.br/?p=575


Por ocasião do Dia Nacional pelo Uso Racional de Medicamentos, comemorado em 5 de maio, o CRF-SC realizará a partir da próxima semana, em parceria com universidades e instituições, diversas atividades de rua e debates para orientar e conscientizar a população. Nas atividades de rua, conhecidas como "Farmacêutico Presente", serão oferecidos serviços gratuitos por profissionais farmacêuticos voluntários, como aferição de pressão arterial e glicemia. Também serão distribuídos folders e panfletos orientativos. Acesse: http://crfsc.org.br/nv/index.php?option=com_content&view=article&id=3361:campanha-urm-2015&catid=39:agenda


Acontece nesta terça-feira em Palmas, sul do Paraná, a Campanha pelo Uso Racional de Medicamentos, alusiva ao Dia Nacional pelo Uso Correto de Medicamentos, em 05 de maio. Estudantes e professores do Curso de Farmácia do Instituto Federal, campus Palmas, Vigilância Sanitária, com o apoio do CRF (Conselho Regional de Farmácia), do Paraná, estarão desenvolvendo uma série de atividades na Praça Bom Jesus, a partir das 08h00 da manhã até 15h00, sem intervalo para o almoço. Acesse: http://www.rbj.com.br/geral/campanha-pelo-uso-racional-de-medicamentos-em-palmas-2-5600.html

Muitas outras atividades estarão ocorrendo. Procure onde ocorrerá em sua cidade e participe!


quarta-feira, 29 de abril de 2015

Remédios: o preço da saúde.

Matéria divulgada pela TV BRASIL, no programa "Caminhos da Reportagem", no dia 23/04/2015. A matéria abaixo e o vídeo estão disponíveis em:   http://tvbrasil.ebc.com.br/caminhosdareportagem/episodio/remedios-o-preco-da-saude

"A indústria farmacêutica está em crescimento no Brasil. Isso se deve, em grande parte, ao avanço que o país teve em termos sociais. As classes D e E passaram a ter mais acesso aos medicamentos e aos cuidados com a saúde. Então, isso ajudou a impulsionar a indústria e o varejo, explica Renato Tamarozzi, diretor-executivo da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico. “Temos um envelhecimento da população nos últimos 20 anos, o que faz com que ela passe a consumir mais medicamentos”, acrescenta  o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Os números surpreendem. Há 85 mil farmácias em todo o país, uma média de três estabelecimentos para cada 10 mil habitantes. A recomendação da Organização Mundial de Saúde é de uma farmácia para o mesmo número de habitantes.
O “Caminhos da Reportagem” mostra os desafios e os avanços do setor farmacêutico, a pesquisa de medicamentos no Brasil, as alternativas encontradas pelo setor privado e pelo governo para diminuir o preço dos remédios e as ações de combate às doenças negligenciadas.
“O Brasil fica no décimo lugar dos 12 grandes países que investem na pesquisa das doenças negligenciadas. (…) 10º lugar é importante no sentido político, porque é um dos poucos países endêmicos que realmente botou os recursos para procurar soluções a problemas da sua população”, explica o diretor-executivo do DNDI América Latina (sigla em inglês para Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas), Eric Stobbaerts.
Para conhecer de perto a realidade da população brasileira, a equipe do programa visitou a comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, estado com a maior incidência de tuberculose no Brasil. O programa também foi a São Bento, cidade da Baixada Maranhense com um dos maiores índices de esquistossomose do país.
Para o professor Neuton Silva, pesquisador da Universidade Estadual do Maranhão, “é indignante ver pessoas morrendo de uma parasitose perfeitamente evitável, perfeitamente curável.”

Ficha Técnica:
Reportagem: Pedro Henrique Antunes
Edição de Texto: Luciana Góes e Renata Cabral
Edição de Imagens: Fábio Melo
Produção de conteúdo: Carolina Pessoa
Produção Executiva: Linei Lopes
Imagens: Gabriel Penchel
Auxiliar: Alexandre Souza
Arte: Dinho Rodrigues

Assista o vídeo: 

terça-feira, 28 de abril de 2015

Conhecimento sobre plantas do cerrado é reunido em publicação.

Publicado no site CORREIO 24h - Por Carmen Vasconcelos (carmen.vasconcelos@redebahia.com.br)

Livro terá receitas de moradores da região de Caetité e integra o programa 'Território do Saber'



O aposentado Domingos Rodrigues Araújo ,74, mais conhecido como Dominguinhos da Torre, é um homem simples, que não frequentou a escola e, no entanto, sua sabedoria sobre chás, banhos, xaropes e unguentos faz dele guardião de um saber que remonta as origens da medicina e das ciências da saúde. Em Igaporã, cidade próxima de Caetité (802 quilômetros de Salvador), ele é muito procurado por quem precisa tratar bronquites, pedra nos rins, sinusites, entre outras doenças. “Dia desses, o irmão do dono da farmácia veio me procurar para preparar um remédio para as dores nos rins. Catei capim lanceta e quebra-pedra, preparei o chá e ele colocou as pedras pra fora”, conta.  
Para cuidar das bronquites, ele ensina que nada é melhor que o Olho de Coqueiro de Raposa; alcaçuz, imburana e gengibre compõem um xarope imbatível para curar a gripe; infusão de alecrim trata sinusites e dores de cabeça. 
Domingos e outros nove moradores da região são os personagens do livro “Plantas Medicinais, Saberes Tradicionais”, que integra o Programa Território do Saber, desenvolvido pelo Grupo Renova em parceria com a Universidade do Estado da Bahia. 
De acordo com o diretor de Sustentabilidade e de Comunicação da Renova Energia, Ney Maron, a ideia surgiu em 2012 como uma das condicionantes impostas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), autarquia da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), que é o órgão executor da Política Ambiental do Estado da Bahia, para implantação do Complexo Eólico Alto Sertão I, que produz energia na região da Serra Geral(alto sertão do sudoeste). 
“Durante as reuniões públicas realizadas na comunidade, percebemos que havia por parte daquela população muita preocupação com o patrimônio biológico que estava sendo perdido por conta das queimadas e do processo de transição da sociedade rural para as cidades”, conta Maron. A proposta de resgatar os saberes foi então transformado em dois produtos: o livro e uma cartilha que serão distribuídas nas escolas, bibliotecas e entre os agentes de saúde da região. “Só preservamos o que conhecemos e essas publicações pretendem trazer visibilidade e contribuir para a preservação desse conhecimento ancestral”, completa.
Usos 
A médica naturalista Jimile Oliveira, responsável pela consultoria à publicação, lembra que a fitoterapia caseira e antiga precisa ser feita de modo sistematizado e com alguns cuidados da chamada Fitoterapia Racional, que busca agregar o conhecimento científico e popular.
“Nossos antepassados viveram em contextos e ambientes muito mais saudáveis e seguros do que esse mundo em que vivemos agora, por isso mesmo não poderíamos apenas copiar os sistemas, métodos e processos dessa medicina popular, sob o risco de ineficácia e, consequentemente, descrédito”, ressalta a médica.
Jimile destaca que, para o manuseio e preparos com plantas, é importante observar cuidados como não fazer coletas de plantas medicinais perto das margens de rios ou córregos poluídos ou em esgotos, assim como na beira das estradas. “As substâncias tóxicas desprendidas da fumaça dos carros compromete essas plantas”, esclarece. A médica também lembra que ao comprar plantas, é importante observar o estado de conservação delas, descartando se houver mofo, insetos, resíduos ou sujeiras. 
“A utilização da fitoterapia é recomendada pelo Ministério da Saúde por meio de uma relação de plantas estudadas, com suas indicações, preparos e dosagens detalhadas e as pessoas podem saber mais através do site da Agência de Vigilância Sanitária(www.anvisa.gov.br)” , diz a consultora. 
A médica naturalista destaca que os diversos remédios naturais possuem uso específico e prazo de validade. “Os chás, por exemplo, devem ser utilizados em até 24 horas depois de prontos”, ensina. Nas macerações – que são feitas com qualquer parte da planta e não vai ao fogo – feitas com água, por exemplo, o consumo não deve ser feito depois de 12 horas do preparo em virtude da formação de bactérias no meio aquoso.
No livro, além da ricas histórias dos 10 guardiões do saber, é possível conhecer ainda as propriedades de plantas do Cerrado como a aroeira, angico, barbatimão, goiaba, manacá, jatobá, jenipapo, juazeiro, jenipapo, mangaba, matruz, pequi, quebra-pedra,umbu, unha d’anta, urucum, entre tantos outros exemplares biológicos.

Disponível em: http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/conhecimento-sobre-plantas-do-cerrado-e-reunido-em-publicacao/?cHash=23c0f426fd20cfbc6704631299efdb12

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Lançado o guia "Assistência Farmacêutica e o Controle Social".

Título original: CAFSUS lança o guia "Assistência Farmacêutica e o Controle Social"
Disponível em: http://www.crf-pr.org.br/site/noticia/visualizar/id/5786/CAFSUS-lanca-o-guia-Assistencia-Farmaceutica-e-o-Controle-Social


A Assistência Farmacêutica tem caráter transversal no Sistema Único de Saúde (SUS), que se materializa por sua inserção em várias áreas do sistema, iniciando-se na atenção primária, de responsabilidade dos municípios, sendo contemplada também nos atendimentos de maior complexidade e custo.

Tem também um caráter assistencial, incluindo, além de medicamentos, a promoção da saúde e atividades preventivas, como ocorre nos programas de imunização (soros e vacinas) ofertados à toda a população.

Sabe-se que o uso inadequado dos medicamentos representa um enorme peso ao sistema; dados estatísticos apontam que quase um terço das internações por intoxicações no país ocorrem por medicamentos. Este uso inadequado é também causa de mortes e perda de qualidade de vida, afetando negativamente indivíduos, famílias e a sociedade como um todo.

A AF representa um grande custo financeiro e social ao sistema público de saúde, custo este que aumenta à medida que cresce o nível de complexidade, exige-se profissionais qualificados, tanto para a gestão como para as atividades assistenciais, onde se incluem a dispensação dos medicamentos e o acompanhamento de seu uso.

O SUS é um sistema em permanente construção coletiva; a qualificação da AF certamente contribuirá na melhoria da qualidade dos serviços farmacêuticos prestados à população usuária do sistema, com reflexos importantes na qualidade da saúde da população paranaense.

Na expectativa de realização da 15ª Conferência Nacional de Saúde, esta cartilha tem como propósito contribuir para a discussão preparatória às conferências municipais e estadual de saúde, bem como para a realização de seminários específicos sobre Política Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica.

Arnaldo Zubioli
Presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Relançada Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Farmacêutica!

Foi relançada nesta quarta-feira (15), na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Farmacêutica. Um dos objetivos do grupo é fazer cumprir Lei 13.021/14, que a regulamenta a atividade dos farmacêuticos em drogarias.

 “Que essa lei venha efetivamente mudar a feição das farmácias de simples comércio a um estabelecimento onde, não o cliente, mas o paciente seja orientado sobre como usar racionalmente o medicamento”, disse a coordenadora da frente, deputada Alice Portugal (PCdoB-BA). Segundo ela, a ideia é diminuir a automedicação do País.
Outra prioridade, de acordo com a deputada, é lutar pelo direito de o farmacêutico ter um piso salarial nacional (PL 5359/09).

SUS

Conforme o presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter João, a frente também deve articular com a Comissão de Finanças e Tributação a aprovação do projeto (PL 4135/12) que torna obrigatória a assistência farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde.
"É inconcebível se admitir que o SUS possa funcionar, principalmente no que se refere a assistência farmacêutica, sem a presença de profissional farmacêutico", afirmou Walter João.
O relator da proposta é o deputado Junior Marreca (PEN-MA).
 Fonte: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SAUDE/485977-RELANCADA-FRENTE-PARLAMENTAR-EM-DEFESA-DA-ASSISTENCIA-FARMACEUTICA.html

sexta-feira, 13 de março de 2015

Ministério da Saúde investe R$ 14 milhões na informatização de farmácias.

Título original: QUALIFAR-SUS | Saúde investe R$ 14 milhões na informatização de farmácias

Extraído do Blog da Saúde - http://www.blog.saude.gov.br/index.php/35284-qualifar-sus-saude-investe-r-14-milhoes-na-informatizacao-de-farmacias



Ministério da Saúde iniciou a distribuição de 5.112 computadores para informatizar os serviços farmacêuticos dos municípios brasileiros. Também serão entregues posteriormente 1.704 impressoras. A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) – QUALIFAR-SUS e vai beneficiar 485 cidades do país, além do Distrito Federal. Para isso, serão investidos R$ 14 milhões. Só nesta semana, os novos equipamentos já seguiram para os municípios do Grande ABC paulista, e as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Esse reforço representa mais agilidade no atendimento à população e uma melhor organização dos estoques de medicamentos.
A estratégia de modernizar os estabelecimentos farmacêuticos integra o Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde - QualiSUS-Rede, que prevê ainda a realização de cursos de capacitação, com 4.860 vagas, para profissionais e gestores que desenvolvem serviços farmacêuticos no Sistema Único de Saúde (SUS). Também está em andamento uma pesquisa para avaliar a qualidade dos serviços farmacêuticos ofertados no SUS, desde a Atenção Básica até os serviços hospitalares, nas unidades próprias do Programa Farmácia Popular do Brasil, no sistema prisional e na saúde indígena.
“O objetivo geral do projeto é qualificar a gestão da Assistência Farmacêutica por meio da formação profissional e informatização dos serviços farmacêuticos e, assim, ampliar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde prestados à população brasileira”, explica o Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Nesta primeira fase, serão contempladas as Centrais de Abastecimento Farmacêutico e Almoxarifados, as farmácias das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), além das Farmácias do Componente Especializado, que distribuem medicamentos indicados para o tratamento de doenças crônicas e/ou raras. Na fase seguinte, os equipamentos chegarão aos serviços farmacêuticos do Subsistema da Saúde Indígena, que atende os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIS) e demais polos indígenas.
Os municípios que receberão os equipamentos fazem parte das 15 regiões do Projeto QualiSUS- Rede nos seguintes estados: Tocantins, Pará, Maranhão, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Piauí, Bahia, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Amazonas, Ceará, Goiás e Distrito Federal. Para ver a lista completa de municípios contemplados clique aqui.
Melhoria do acesso - O Projeto QualiSUS-Rede faz parte da estratégia de fortalecer o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (QUALIFAR-SUS), criado, em 2012, para melhorar a qualidade do acesso a medicamentos no Brasil. Organizado em quatro eixos (estrutura, educação, informação e cuidado), o programa engloba desde investimentos na estruturação dos serviços farmacêuticos até ações de cuidado ao usuário.
Para participar do QUALIFAR-SUS, o município deve estar na lista do Brasil Sem Miséria (Plano interministerial voltado para a população mais pobre) e fazer parte de outros programas da Atenção Básica, como o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS) e o Hórus, sistema de Assistência Farmacêutica que permite o controle da compra, armazenamento, distribuição e dispensação dos medicamentos.
Nos três anos de criação do programa, o Ministério da Saúde já destinou R$ 92 milhões para 1.582 municípios, 70% dos incluídos na lista do Brasil sem Miséria até 100.000 habitantes. O QualiSUS- Rede conta com financiamento do Banco Mundial.

Fonte: Fabiane Schmidt / Agência Saúde