quarta-feira, 29 de abril de 2015

Remédios: o preço da saúde.

Matéria divulgada pela TV BRASIL, no programa "Caminhos da Reportagem", no dia 23/04/2015. A matéria abaixo e o vídeo estão disponíveis em:   http://tvbrasil.ebc.com.br/caminhosdareportagem/episodio/remedios-o-preco-da-saude

"A indústria farmacêutica está em crescimento no Brasil. Isso se deve, em grande parte, ao avanço que o país teve em termos sociais. As classes D e E passaram a ter mais acesso aos medicamentos e aos cuidados com a saúde. Então, isso ajudou a impulsionar a indústria e o varejo, explica Renato Tamarozzi, diretor-executivo da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico. “Temos um envelhecimento da população nos últimos 20 anos, o que faz com que ela passe a consumir mais medicamentos”, acrescenta  o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Os números surpreendem. Há 85 mil farmácias em todo o país, uma média de três estabelecimentos para cada 10 mil habitantes. A recomendação da Organização Mundial de Saúde é de uma farmácia para o mesmo número de habitantes.
O “Caminhos da Reportagem” mostra os desafios e os avanços do setor farmacêutico, a pesquisa de medicamentos no Brasil, as alternativas encontradas pelo setor privado e pelo governo para diminuir o preço dos remédios e as ações de combate às doenças negligenciadas.
“O Brasil fica no décimo lugar dos 12 grandes países que investem na pesquisa das doenças negligenciadas. (…) 10º lugar é importante no sentido político, porque é um dos poucos países endêmicos que realmente botou os recursos para procurar soluções a problemas da sua população”, explica o diretor-executivo do DNDI América Latina (sigla em inglês para Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas), Eric Stobbaerts.
Para conhecer de perto a realidade da população brasileira, a equipe do programa visitou a comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, estado com a maior incidência de tuberculose no Brasil. O programa também foi a São Bento, cidade da Baixada Maranhense com um dos maiores índices de esquistossomose do país.
Para o professor Neuton Silva, pesquisador da Universidade Estadual do Maranhão, “é indignante ver pessoas morrendo de uma parasitose perfeitamente evitável, perfeitamente curável.”

Ficha Técnica:
Reportagem: Pedro Henrique Antunes
Edição de Texto: Luciana Góes e Renata Cabral
Edição de Imagens: Fábio Melo
Produção de conteúdo: Carolina Pessoa
Produção Executiva: Linei Lopes
Imagens: Gabriel Penchel
Auxiliar: Alexandre Souza
Arte: Dinho Rodrigues

Assista o vídeo: 

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