terça-feira, 8 de maio de 2012

Arranjos produtivos locais no SUS e a Política de fitoterápicos

Esta mensagem foi recebida por email pela equipe do programa.


Foi publicado em 27/04/2012, no D.O.U. 3, o Edital nº 1 da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde para seleção de propostas de Arranjos Produtivos Locais no âmbito do SUS, conforme a Política e o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.

Os Arranjos Produtivos Locais (APLs) são definidos como aglomerações de empreendimentos de um mesmo ramo, localizados em um mesmo território, que mantêm algum nível de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com os demais atores locais - governo, pesquisa, ensino, instituições de crédito.

O objetivo do referido edital é apoiar a estruturação, consolidação e o fortalecimento de Arranjos Produtivos Locais no âmbito do PNPMF, com a finalidade de fortalecer a assistência farmacêutica e o complexo produtivo em plantas medicinais e fitoterápicos nos municípios e estados, contribuindo para ações transformadoras no contexto da saúde, ambiente e condições de vida.

Podem concorrer Secretarias de Saúde Municipais, Estaduais e do Distrito Federal em articulação com demais instituições, entidades e empresas parceiras. Também poderão estar envolvidos outros Municípios/Estados, bem como outras Secretarias. As Secretarias de Saúde devem encaminhar até o dia 01/06/2012 propostas de projeto contendo a documentação específica relacionada no edital.

Os projetos serão apoiados com recursos de custeio e de capital, estes últimos apenas para aquisição de materiais permanentes e equipamentos.

As propostas de projeto devem ser enviadas até 01/06/2012 por meio de formulário eletrônico e o resultado final está previsto para 19/06/2012.
Informações e esclarecimentos podem ser obtidos pelo e-mail fitodaf@saude.gov.br


sábado, 5 de maio de 2012

Novas dicas de livros para profissionais de saúde


Doenças e Curas  - O Brasil nos Primeiros Séculos


"Quais as doenças que afligiam índios e europeus nos primeiros séculos do Brasil? Como os nativos se defendiam de males até então desconhecidos por eles, como gripe e sarampo? A pesquisadora e médica Cristina Gurgel nos mostra um capítulo importante da história do Brasil, o encontro (e desencontro) de duas culturas sob a ótica das doenças e dos males que afetaram seus habitantes.
Ao contrário do que se propaga, a autora defende a ideia de que os princípios terapêuticos básicos da medicina indígena e europeia tinham muito em comum. Ambos os povos possuíam uma concepção da doença como uma invasora, sendo, portanto, necessário forçar sua saída do organismo. Para que isso ocorresse, empregavam-se cerimônias e substâncias que diferiram conforme a cultura e a disponibilidade e qualidade de matérias-primas medicamentosas. Valiam-se igualmente de rezas, vomitórios, purgantes e sangrias. Assim, quando ambas as medicinas --europeia e indígena-- se uniram, não houve um grande choque cultural, mas uma complementação, que fez surgir a autêntica medicina popular brasileira."


 
A Assustadora História da Medicina
 
"A história da medicina é uma longa substituição da ignorância pela falácia. Esse é o diagnóstico de Richard Gordon neste estudo divertido e informativo, onde o autor visita pacientes difíceis e exóticos, como Hitler, que abaixava a calça para injeções estimulantes cinco vezes ao dia; o pioneiro do sexo seguro, James Boswell, que usava camisinhas feitas com tripa de carneiro amarradas com fitas nas cores nacionais; ou a rainha Vitória que arrotava incontrolavelmente.

Também aborda de forma deliciosa os vários fatores que interferiram no desenvolvimento daquilo que conhecemos atualmente como medicina. A religião era o principal deles, que pregava a aceitação de tudo que nos acontecia, sem tentar mudar, pois isto era designado por Deus e que qualquer coisa fora dos precitos eclesiásticos era pecado, inclusive qualquer tipo de ciência, quiçá aquela cujo objeto de estudo é o ser humano.

Tudo isso nos faz pensar que o século XXI acena para imensuráveis conquistas. Venceremos a Aids? A sonhada fonte da juventude estará em um gene da longevidade? A decodificação do genoma humano, entre milhares de possibilidades, levará ao super-homem? Quem viver, verá!"

Sinopse e imagem  extraídas de: http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/347602

sexta-feira, 4 de maio de 2012

"Emagrecedores e Prozac são usados juntos no país"

Publicado em 04/05/2012, o texto abaixo está disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1085420-emagrecedores-e-prozac-sao-usados-juntos-no-pais.shtml

JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

A análise do consumo de redutores de apetite e do antidepressivo fluoxetina (princípio ativo do Prozac) sugere que as duas substâncias vinham sendo usadas de forma combinada, conduta que não é recomendada se o objetivo é só emagrecer.

A associação das drogas é defendida por alguns médicos para pacientes obesos e com depressão ou compulsão por comida. Por outro lado, a combinação dos remédios pode indicar um uso abusivo com foco na redução do peso, explicam especialistas.

Problemas com esse tipo de associação foram objeto de pesquisa realizada pelo Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas) há três anos.

Agora, a união entre os moduladores de apetite anfepramona, mazindol e femproporex (banidos pelo governo no ano passado) e da sibutramina (mantida com novas regras) com o antidepressivo fluoxetina foi medida em estudo publicado na edição de fevereiro da "Revista da Associação Médica Brasileira".

A pesquisa, que mediu as vendas dos remédios no país, dá fortes indícios de que o consumo casado vinha sendo prática corrente. No entanto, o trabalho não verificou as receitas em si.

Foram analisadas várias situações que poderiam estar relacionadas ao uso dos emagrecedores em 2009, ano de coleta dos dados, como ser do sexo feminino, ter maior renda e escolaridade ou consumir certas substâncias.

"Para nossa surpresa, a variável mais significativa foi a relação entre a fluoxetina e os moduladores de apetite, o que não é recomendado nem pelo Conselho Federal de Medicina nem pela Anvisa", explica Daniel Mota, técnico especializado em regulação e vigilância sanitária da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e autor da pesquisa -feita de forma independente da agência.

O estudo, feito com um modelo econométrico que agrega a venda nacional dos medicamentos e a população adulta brasileira, conclui que cada 1 mg/per capita de aumento no consumo do antidepressivo produz a elevação do consumo de moduladores em 1,66 mg/per capita.

Walmir Coutinho, do departamento de obesidade da Sbem (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), diz que não recomenda o uso associado dos remédios por faltarem estudos que atestem sua segurança.

Ele explica que o consumo isolado da fluoxetina leva à perda de peso, mas esse efeito acaba sendo revertido depois. Por isso o antidepressivo não é usado como emagrecedor. Para Coutinho, a mistura de vários elementos em fórmulas para emagrecer é a venda de uma "ilusão".

Cláudia Cozer, uma das diretoras da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade), afirma que a combinação das drogas pode causar letargia e apatia, mas relativiza os danos quando o uso é por tempo limitado com acompanhamento médico.

Um dos usos benéficos da combinação, diz Cozer, é no controle da ansiedade e da compulsão alimentar.

Para o endocrinologista Alfredo Halpern, o problema está no uso casado em fórmulas para emagrecer. "Vi fórmulas absurdas, que juntam não só anfepramona e femproporex com fluoxetina mas diurético, hormônio de tireoide. É condenável. Por outro lado, o indivíduo pode precisar de uma fluoxetina porque é ansioso ou deprimido, não há por que proibir."

Imagem extraída de: http://brasil247.com/pt/247/brasil/17470/wwww.brasil247.com.br/

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Ministério da Saúde vai aprimorar a gestão da Assistência Farmacêutica

Foi publicado hoje, no site do Ministério da Saúde, matéria sobre a aprovação do QUALIFAR-SUS (Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS). Pactuado na última CIT (Comissão Intergestora Tripartite) o QUALIFAR-SUS é mais uma demonstração do quanto este governo tem investido na Assistência Farmacêutica. Cabe destacar que, além desta ação, está implementado um Grupo de Trabalho, através da Portaria Conjunta n.01 SAS/SCTIE, publicada em 13 de março desta ano,  que tem como objetivo "propor diretrizes e estratégias para a qualificação da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde, com foco no serviço farmacêutico nas redes assistenciais prioritárias do MS". Este humilde blog divulgou a portaria em postagem que pode ser acessada em: http://www.marcoaureliofarma.blogspot.com.br/2012/03/portaria-cria-grupo-de-trabalho-pela.html

O texto abaixo pode ser acessado em:
(http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/4917/162/ms-vai-aprimorar-gestao-da-assistencia-farmaceutica.html


"O Ministério da Saúde lançou o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS (Qualifar-SUS) destinado a qualificar a gestão dos serviços farmacêuticos no Sistema Único de Saúde (SUS). A ação foi pactuada durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) do SUS, que reúne representantes do ministério, e das secretarias de saúde estaduais e municipais. O objetivo da ação é aprimorar a distribuição de medicamentos, principalmente em localidades de maior pobreza, ampliando e tornando mais eficiente o acesso da população a esses produtos.
O programa vai ser executado por meio de quatro eixos – cuidado, educação, estrutura e informação -, e vai incluir ações de estruturação física dos serviços de assistência farmacêutica, de capacitação e de aprimoramento dos processos e práticas de trabalho adotados pelas gestões locais. Municípios que integram o Brasil Sem Miséria, programa do governo de combate à pobreza, serão priorizados.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha, ressalta a importância de uma ação nacional integrada de estímulo ao aprimoramento da assistência farmacêutica no país. “Além de capacitarmos profissionais a fim de promovermos a adoção de boas práticas farmacêuticas em todos os cantos do país, vamos investir na estruturação das unidades de saúde onde os medicamentos são retirados pelos usuários, e na organização da logística de distribuição dos produtos”, declara o secretário.
Inicialmente, em 2012, serão executadas ações de estruturação em 20% dos municípios do programa Brasil Sem Miséria com até 100 mil habitantes. Serão contemplados 453 municípios – 377 com até 25 mil habitantes, 56 com 25 a 50 mil habitantes e 20 com 50 a 100 mil habitantes. Os municípios que aderirem e forem habilitados e selecionados para participar do programa vão receber recursos destinados à aquisição de equipamentos e ao custeio dos serviços. Também serão capacitados profissionais por meio do curso à distância do sistema HÓRUS. Para o ano de 2012, o Ministério da Saúde prevê o investimento de R$ 17 milhões nos municípios habilitados no programa.
EFICIÊNCIA NA DISTRIBUIÇÃO – Entre os benefícios que o Qualifar-SUS traz, está o estímulo à implantação, nos municípios participantes, do sistema HÓRUS, software desenvolvido pelo próprio Ministério da Saúde usado na gestão do fluxo de medicamentos e insumos, e que permite o controle de estoque, o conhecimento do perfil de consumo, o acompanhamento do uso dos medicamentos, entre outras vantagens. “Esse sistema possibilita a gestão de uma assistência farmacêutica eficiente e econômica, ampliando e otimizando o acesso da população a produtos essenciais à saúde”, explica o secretário Gadelha. Até o momento, 1.349 municípios já aderiam ao HÓRUS e 19 Secretarias Estaduais de Saúde."

O texto acima foi escrito por: Priscila Costa e Silva, da Agência Saúde

domingo, 29 de abril de 2012

"A importância da espiritualidade para a saúde "

Texto escrito por Leonardo Boff, em sua coluna no Jornal do Brasil deste domingo (29/04), disponível em http://www.jb.com.br/leonardo-boff/noticias/2012/04/29/a-importancia-da-espiritualidade-para-a-saude/


"Via de regra todos os operadores de saúde, médicos, médicas e enfermeiros e enfermeiras, foram moldados pelo paradigma científico da modernidade que operou um uma separação clara entre corpo e mente, entre ser humano e natureza. Criou as muitas especialidades que tantos benefícios trouxeram para o diagnóstico das enfermidades e também para as formas de cura.

Reconhecido este mérito, não se pode esquecer que se perdeu a visão de totalidade: o ser humano inserido num todo maior e a doença como uma fratura nesta totalidade e a cura como sua reconstrução.

Há uma instância em nós, que responde pelo cultivo desta totalidade, que nos alimenta o sentimento de pertença e que zela pelo eixo estruturador de nossa vida: é a dimensão do espírito. De espírito vem espiritualidade. Espiritualidade é o cultivo daquilo que é próprio do espírito que é sua capacidade de projetar visões unificadoras, de relacionar tudo com tudo, de ligar e re-ligar todas as coisas entre si e com a Fonte Originária de todo ser.

Se espírito é relação e vida, seu oposto não é matéria e corpo mas a morte como ausência de relação. Nesta acepção, espiritualidade é toda atitude e atividade que favorece a expansão da vida, a relação consciente, a comunhão aberta, a subjetividade profunda e a transcendência como modo de ser, sempre disposto a novas experiências e a novos conhecimentos.
Neurobiólogos e estudiosos do cérebro identificaram a base biológica da espiritualidade. Ela se situa no lobo frontal do cérebro. Verificaram empiricamente que sempre que se captam os contextos mais globais ou ocorre uma experiência significativa de totalidade ou também quando que se abordam de forma existencial (não como objeto de estudo) realidades últimas, carregadas de sentido e que produzem experiências de veneração, devoção e respeito, se verifica uma alta de vibração em hertz dos neurônios. Chamaram a este fenômeno de “ponto Deus” no cérebro ou da emergência da “mente mística”. Trata-se de uma espécie de órgão interior pelo qual se capta a presença do Inefável dentro da realidade.
Este dado constitui uma vantagem evolutiva do ser humano que, enquanto homem-espírito, percebe a Última Realidade penetrando em todas as coisas. Dá-se conta de que pode, surpreendetemente, entabular um diálogo e buscar uma comunhão íntima com ela. Tal possibilidade o dignifica, pois o liberta do desenraizamento, o espiritualiza e o leva a graus mais alto de percepção do Elo que liga e re-liga todas as coisas.
Este “ponto Deus” se revela por valores intangíveis como mais amorização, mais compaixão, mais solidariedade, mais sentido de respeito e de dignidade. Despertar este “ponto Deus”, tirar as cinzas que uma cultura demasiadamente racionalista e materialista o cobriu, é permitir que a espiritualidade aflore na vida das pessoas.
No termo, espiritualidade não é pensar Deus mas sentir Deus mediante este órgão interior e fazer a experiência de sua presença e atuação a partir do coração. Ele é percebido como entusiasmo (em grego significa ter um deus dentro) que nos toma e nos faz saudáveis e nos dá a vontade de viver e de criar continuamente sentido de existir e de trabalhar.
Que importância emprestamos a esta dimensão espiritual no cuidado da saúde e da doença? Ela possui uma força curativa própria. Não se trata de forma nenhuma de algo mágico e esotérico. Trata-se de potenciar aquelas energias que são próprias da dimensão espiritual tão válida como a inteligência, a libido, o poder, o afeto entre outras dimensões do humano. Estas energias são altamente positivas como amar a vida, abrir-se ao demais, estabelecer laços de fraternidade e de solidariedade, ser capaz de perdão e de misericórida e de indignação face às injustiças deste mundo.

Além de reconhecer todo o valor das terapias conhecidas, da eficácia dos diferentes fármacos, existe ainda um supplément d’ame como diriam os franceses. Ela quer sinalizar um complemento daquilo que já existe mas que o reforça e enriquece com fatores oriundos de outra fonte de cura. O modelo estabelecido de medicina não detém, por certo, o monopólio da cura e da compreensão da complexa condição humana, ora sã e ora enferma. É aqui que encontra o seu lugar, dentro do campo da medicina científica, a espiritualidade.
A espiritualidade reforça na pessoa, em primeiro lugar, a confiança nas energias regenerativas da vida, na competência do corpo médico e no cuidado diligente da enfermeira ou do enfermeiro. Sabemos pela psicologia do profundo e da transpessoal, o valor terapêutico da confiança na condução normal da vida. Confiar na vida significa fundamentalmente afirmar: a vida tem sentido, ela vale a pena, ela detém uma energia interna que a autoalimenta, ela é preciosa. Essa confiança pertence a uma visão espiritual do mundo.
Pertence à espiritualidade, a convicção de que a realidade é maior do que aquela que captamos com nossos sentidos e com os instrumentos de análise. Podemos ter acesso a ela pelos sentidos interiores, pela intuição e pela razão cordial. Todos os cientistas sabem que a realidade não cabe totalmente em nossos conceitos. Percebe-se que há uma ordem maior, subjacente à ordem sensível, como o sustentava sempre o grande físico, prêmio Nobel, David Bohm, aluno predileto de Einstein.
Esta ordem subjacente responde pelas ordens visíveis e ela sempre pode nos trazer surpresas. Não raro, os próprios médicos se surpreendem, com a rapidez com que alguém se recupera ou mesmo com situações, normalmente, dadas como irreversíveis, regridem e acabarem levando à cura. No fundo é crer que o invisível e o imponderável são parte do visível e do previsível. A visão quântica da realidade confirma o acerto desta perspectiva.
Pertence também ao mundo espiritual, a esperança imorredoura de que a vida continua para além da morte, de que nossos desejos de cura, nossos sonhos de voltar à vida normal deslancham energias positivas que contribuem na regeneração.
Força maior, entretanto, é a fé de sentir-se sob o olhar bondoso de Deus, Pai e Mãe de bondade e de estar, como filhos e filhas, na palma de sua mão. Entregar-se, confiadamente, à sua vontade, desejar ardentemente a cura e a vida mas também acolher serenamente sua vontade de chamar-nos para si. Na perspecitva espiritual, a morte não é entendida como um desfecho trágico mas como uma travessia na direção da Fonte da vida.
Não morremos, mas nos transfiguramos. Deus nos vem buscar e nos levar para onde desde sempre pertencemos, para a sua Casa e para o seu convívio. Aqui se aviva o “ponto Deus no cérebro” que se revela através de tais convicções espirituais altamente terapéuticas. Trazem serenidade face a um desenlace inevitável. A morte aparece então como uma sábia invenção da vida para esta que possa continuar num outro nivel mais alto."

Leonardo Boff
Teólogo, filósofo e autor de O Cuidado Necessário, prestes a sair pela Vozes

Imagem extraída de: http://econexos.com.br/sempre-um-papo-leonardo-boff