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quinta-feira, 29 de março de 2012

Otávio Brandão: farmacêutico e comunista.

O Partido Comunista do Brasil completou 90 anos no último dia 25 de março. Sua história está inserida nas principais lutas do povo brasileiro, na busca de um país igual, solidário, socialista e que atenda aos seus direitos Constitucionais. Nesta história está um farmacêutico: Otávio Brandão Rego, nascido em Alagoas no ano de 1896.

"Farmacêutico, diplomou-se pela Universidade de Recife. Foi um dos pioneiros na defesa da existência de petróleo no subsolo brasileiro, defendendo essa tese em conferências realizadas em Maceió na década de 10. Nesse mesmo período, iniciou sua militância anarquista na capital alagoana.
Em 1919, após passar dois meses na prisão, conseguiu fugir e se transferiu para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como farmacêutico e continuou sua militância anarquista. Logo, porém, entraria em contato com o marxismo, através de Astrojildo Pereira. Filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro, então Partido Comunista do Brasil (PCB), ainda em 1922, poucos meses após a sua fundação. Durante a década de 20, assumiu destacada posição no partido, sendo eleito para sua comissão executiva já em 1923. Dois anos depois, foi um dos fundadores do órgão oficial do partido, A Classe Operária, tornando-se um de seus principais redatores.
Sua obra Agrarismo e Industrialismo exerceu enorme influência sobre o PCB durante os anos 20. Nela, Brandão interpretava a realidade brasileira apontando as contradições existentes no seu interior entre um setor capitalista de base agrária e feudal, ligado ao imperialismo britânico, e um setor capitalista de base urbana e industrial, ligada ao imperialismo norte-americano. Em 1928, elegeu-se para o Conselho Municipal do Rio de Janeiro pela legenda do Bloco Operário Camponês, criada pelo PCB.
Em 1930, foi preso logo após o início do movimento político-militar que pôs fim a República Velha e levou Getúlio Vargas ao poder. Por essa época, o PCB iniciava um processo de mudanças em sua estrutura, caracterizadas pela substituição dos intelectuais que ocupavam posições em sua direção por trabalhadores manuais, ao mesmo tempo que se criticavam as alianças eleitorais feitas no período anterior, que haviam levado à criação do BOC. Otávio Brandão foi afastado da direção partidária em função dessas mudanças.
Em 1931, passou a viver na União Soviética. De lá, criticou a deflagração dos levantes militares de novembro de 1935, sob o comando de Luís Carlos Prestes, já então membro do PCB. Durante a Segunda Guerra Mundial trabalhou na Rádio de Moscou, produzindo programas em língua portuguesa.
Em 1946, voltou ao Brasil. No ano seguinte elegeu-se vereador no Rio de Janeiro pelo PCB. Em 1948, porém, foi cassado juntamente com todos os parlamentares do PCB, após o cancelamento do registro do partido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em maio do ano anterior. Em seguida, passou a viver na clandestinidade, assim permanecendo até 1958. Voltou mais uma vez à clandestinidade em 1964, com a implantação do regime militar, só vindo a reaparecer publicamente em 1979.
Morreu no Rio de Janeiro, em 1980.

[Fonte: Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001]"

domingo, 4 de março de 2012

Luciana Scotti, farmacêutica e exemplo para todos nós.

Pude conhecer história enquanto presidente do sindicato dos farmacêuticos de SP. Divulgamos seu primeiro livro, na época,  através de nossa revista. Nesta ocasião tive a oportunidade de contato com seus familiares, em virtude da grande quantidade de profissionais que queriam entrar em contato com a autora, a partir da reportagem feita. A história dessa farmacêutica foi divulgada através de diversos meios de comunicãção. Luciana Scotti é um exemplo de persistência para todos nós, farmacêuticos ou não.
Em seu site, está divulgada sua biografia:
"Farmacêutica formada pela USP, trabalhava na empresa Colgate Palmolive, quando aos 22 anos sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), que a deixou muda e tetraplégica. Desafiou os prognósticos médicos e escreveu, ao longo de três anos, digitando com um único dedo em um lap-top, Sem Asas ao Amanhecer (Editora O Nome da Rosa). Obra que descreve entre diversos assuntos, sua saga pelos hospitais, os preconceitos e a moralidade social que teve de enfrentar, a impotência diante dos diagnósticos médicos. Sua luta pela vida, e suas histórias de amor, lembranças de menina e de mulher. São palavras soletradas, engasgadas, ora revoltadas e tristes, ora plenamente poéticas e emocionantes.
Hoje aos 30 anos, cursa mestrado em farmácia na USP e pretende escrever mais um livro. Ao se conectar a Internet, criou asas. A voz de seu coração pode ser ouvida com a plenitude dos sentidos. Fez novos amigos, aos quais dedica um carinho todo especial."

Neste humilde Blog quero divulgar um dos  livros dessa colega de profissão: "Sem Asas ao Amanhecer". As informãções e imagens  abaixo foram extraídas do site: http://lscotti.atspace.com/livros.htm.

"Sem asas ao amanhecer"

"No auge de sua beleza e juventude, em plena descoberta de ser mulher, profissional e independente, Luciana foi tomada de surpresa pelo destino. Aos 22 anos, saudável, alegre e sonhadora, foi acometida por uma trombose cerebral (AVC). Permaneceu meses inconsciente, diante da morte, até acordar do sono profundo e enfrentar na vida real o pesadelo de se ver muda e tetraplégica. O belo pássaro, que aprendia a voar, perdeu suas asas repentinamente.

Culpa de quem? Do destino? De uma vida desregrada? De negligência médica? Conseqüência do uso de pílula anticoncepcional? Até hoje restam dúvidas sobre as causas de sua trombose. Dúvidas, no entanto, não há quanto à sede de vida de Luciana.

Sem mais poder falar e se movimentar, Luciana revela neste livro todo o seu sofrimento, sua saga pelos hospitais, os preconceitos e a moralidade social que teve de enfrentar, a impotência diante dos diagnósticos médicos, sua luta pela vida, suas histórias de amor, suas lembranças de menina e de mulher, e sua esperança em ter novamente um futuro. São palavras, segundo ela própria, soletradas, engasgadas, ora revoltadas e tristes, ora plenamente poéticas e emocionantes. São palavras dedilhadas ao longo de três anos, com o único movimento que lhe restou em uma das mãos."
"Após 9 anos depois do AVC e 5 anos após o lançamento do seu primeiro livro Sem Asas ao Amanhecer,chegamos na sua décima edição. Foi um grande sucesso no mercado da literatura nacional. Nas suas palavras, Luciana transmite amarguras, desilusões, revoltas, coisas engraçadas e consegue mostrar o valor da vida...Coisas que só uma jovem que ficou muda e tetraplégica é capaz de sentir.
Mas como estará Luciana agora? Será que continuou a viver ou se abalou com a terrível tragédia que a atingiu na plenitude dos seus 22 anos? Descubra nesta nova edição do Sem asas ao amanhecer que é atualizado com um álbum de fotos de Luciana."
A autora já escreveu outros livros. Confiram no site:

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Carlos Drummond de Andrade, um farmacêutico de 109 anos!

     A história da profissão farmacêutica é antiga. Infelizmente, alguns a contam de forma equivocada, como encontrei em alguns sites "propagandísticos", de algumas drogarias, que se equivocam nas datas e acabam por desinformar aos demais. Não pretendo estar certo, apenas quero estar fundamentado em sites oficiais, para poder realizar esta postagem.

     Do ponto de vista histórico, conforme já divulgado neste humilde blog, lido por 2 ou 3 leitores, 1532 pode ser considerado um ano de grande importância para a profissão farmacêutica. Neste ano Tomé de Souza, primeiro governador geral do Brasil, veio com 3 Naus, juntamente com diversas autoridades. Entre elas, o primeiro Boticário assalariado de Portugal para o Brasil , Diogo de Castro.

     Em 1808 chega ao Brasil a família Real. Em 1832 foi criada a Faculdade de Medicina e com isso regulou-se o ensino de farmácia. Em 1839 são criadas duas Escolas de Farmácia, uma em Ouro Preto e outra em São João Del Rei, destinada ao ensino de farmácia e da matéria médica brasileira, pelo Governo Provincial de Minas Gerais. São as primeiras escolas de farmácia do Brasil.

     Em 31/10/1902 nasce Carlos Drummond de Andrade, filho do fazendeiro Carlos de Paula Andrade e D. Julieta Augusta Drummond de Andrade, nascido em Itabira do Mato Dentro, Minas Gerais. Cursou Farmácia em Belo Horizonte para onde a família se mudara em 1920. Em 1924 envia carta a Manuel Bandeira manifestando sua admiração pelo poeta. “É também neste ano que conhece Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral”.

     Drummond talvez não tenha exercido a profissão como esperávamos, pois em 1925 volta para Itabira – MG, “sem interesse pela profissão de farmacêutico e sem conseguir se adaptar à vida de fazendeiro”. Seu primeiro livro, “Alguma Poesia”, foi escrito em 1930.

“Em 1982 completa 80 anos. Recebe o título de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. e em 17 de agosto de 1987, Drummond morre numa clínica em Botafogo, no Rio de Janeiro”.




sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Farmacêuticas que nos orgulham!

Mulheres, farmacêuticas e combativas. Essas são algumas das formas com as quais poderia me referenciar às duas personaliades citadas nesta postagem. Mas é só isso? Não! Formadas na luta, são  representantes da população brasileira no Congresso Nacional. Motivo de orgulho para os profissionais farmacêutios (e para os que não são também), essas guerreiras comunistas são exemplos do quanto a política deve ser respeitada e acompanhada. Esse humilde Blog presta uma pequena homenagem à duas mulheres que merecem nosso respeito. E é bom demais saber que são FARMACÊUTICAS!

SENADORA VANESSA GRAZZIOTIN -  "A história de uma vida pública não se constrói da noite para o dia. Para chegar ao patamar em que se encontra hoje, vista em todo o Brasil como uma política ética, honesta, moderna, determinada e corajosa Vanessa Grazziotin travou uma luta sem tréguas durante 32 anos. Uma trajetória que começou nos anos 70, em plena ditadura militar. Se aqueles eram os anos de chumbo, também eram os anos rebeldes e foi lá que, cabelos ao vento, esta catarinense que veio com a família para Manaus aos 15 anos, começou a militar nos movimentos estudantis, sob a bandeira do PCdoB. Muito precisava ser feito para que o Brasil saísse das trevas e retornasse ao Estado do Direito. Muito precisaria ser feito para tirar o Amazonas da condição de “porto de lenha”. E Vanessa começou a trabalhar cedo. Foi aprovada no vestibular para o curso de Farmácia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), onde iniciou a militância no Centro Acadêmico. Em 1982, depois de uma campanha histórica, se elegeu presidente do Diretório Central dos Estudantes, sendo a primeira mulher a conquistar tal façanha. Como líder estudantil – sob o signo da União Nacional dos estudantes (UNE) – lutou pela manutenção do ensino público e gratuito, democratização das Universidades, restaurante universitário e pelo direito á meia passagem estudantil. A cada nova vitória, a trincheira de luta de Vanessa se ampliava ainda mais. Na ordem dia estavam também os desafios em nível nacional, como a luta pelos Direitos da Mulher, a defesa dos  Direitos Humanos, a Causa Indígena,  a Defesa da Floresta, a campanha pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita, as Diretas Já. Vanessa abraçou cada uma dessas bandeiras, se doando por completo. Foi assim ao assumir a diretoria da Associação Profissional dos Professores do Amazonas (APPAM), onde fez história na defesa de melhores condições de trabalho para a sua categoria de Professores. Mas era preciso avançar mais, buscar novas tribunas para continuar a luta. E Vanessa se elegeu em 1988 vereadora de Manaus pelo PCdoB. Foi a segunda mais votada com 4.231 votos.  O feito seria repetido em 1992 quando foi reeleita com 4.231 votos. Em 1996 conquista nas urnas seus terceiro mandato de vereadora, com 16.465 votos. Mas a Câmara Municipal começou a ficar pequena para os horizontes que ela vislumbrava. Em 1998 é eleita a deputada federal mais votada em Manaus e a terceira mais votada no Amazonas. O País começava a descobrir quem era aquela parlamentar que lutava sem trégua em defesa das causas populares. Em 2002, Vanessa dá mais um importante passo em sua carreira vitoriosa, se reelegendo com a segunda maior votação proporcional do país. Foram quase 200 mil votos. Hoje, com o pé na estrada em busca de novo desafio, a parlamentar comunista  está iniciando seu primeiro mandato de Senadora. São 32 anos militando no mesmo partido. Três décadas dedicadas à defesa dos interesses do povo do Amazonas. Toda uma vida lutando  por uma sociedade mais justa."

Imagem extraída de: http://nota10.org.br/curso/ 


DEPUTADA ALICE MAZZUCO PORTUGAL -  "Brasileira, mãe, nascida em Salvador em 16 de maio de 1959, iniciou sua militância política na luta contra o regime autoritário, no seio do movimento estudantil, com sucessivas eleições para o Diretório Acadêmico Ferreira Gomes, da Faculdade de Farmácia da UFBA, entre os anos de 1977 a 1981 e para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da mesma universidade. Teve importante participação na reconstrução da UNE – União Nacional dos Estudantes. Filia-se ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em 1979. Após a sua formação como Farmacêutica Bioquímica, foi aprovada por concurso para o Hospital Universitário Professor Edgard Santos, da mesma universidade. Militante sindical de destaque, foi diretora da ASSUFBA, FASUBRA e da Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores. Em 1995, eleita deputada estadual pelo PCdoB, para o período de 1995 a 1998, obteve 14.059 votos. Recebeu neste período todos os troféus conferidos pelo Comitê de Imprensa da Assembléia Legislativa da Bahia aos parlamentares que se destacaram. Foi galhardeada com o Troféu Ruy Barbosa como “Melhor Parlamentar da Legislatura”. Reeleita para o parlamento baiano com 27.675 votos para o período de 1999 a 2002, destacou-se como Líder do Bloco da Oposição, mais uma vez premiada pelo Comitê de Imprensa nos anos de 1999 e 2000. Foi titular da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa da Bahia, com atuação destacada em defesa da escola pública e dos profissionais do ensino. Participou durante os dois mandatos de diversas comissões temáticas como a presidência da Comissão Especial de Defesa dos Direitos da Mulher, por dois anos consecutivos, realizando neste período o I e II “Encontro sobre Mulher e Política na Bahia”. Na Assembleia Legislativa, Alice exige a abertura de diversas CPI´s, como as que investigam as fraudes no SUS e Fundef, a extinção do IAPSEB, as irregularidades do Planserv, o rombo do SAC e prostituição infanto-juvenil na Bahia. Denuncia os processos de privatização da Coelba, do Baneb, de hospitais públicos e a extinção da Bahiafarma. Propõe a recriação da Fundação Baiana de Amparo à Pesquisa (FAPESB), a criação do Conselho Estadual do Direito da Mulher. Rebela-se contra toda opressão aos negros, índios e mulheres. Representa com altivez a luta dos professores, estudantes, profissionais de saúde, das mulheres e servidores públicos. Em 2002, Alice Portugal foi eleita deputada federal com 121.043 votos, a terceira maior votação de Salvador e a décima maior votação do estado. Na Câmara dos Deputados, Alice Portugal integrou as Comissões Permanentes de Educação, Cultura e Desporto e de Políticas Públicas para a Juventude, de Trabalho, Administração e Serviço Público; Turismo e Desporto e a CPI contra a exploração sexual de crianças e adolescentes. Reeleita em 2006 passa a integrar, como titular, a Comissão de Educação e Cultura e a suplência da Comissão de Seguridade Social e Família. A atuação da parlamentar priorizou os projetos relacionados à educação e à saúde, aos direitos dos trabalhadores, ao fortalecimento do serviço público, além dos direitos da mulher. Foi coordenadora da bancada feminina, num período em que se consagraram direitos importantes como percentuais de participação feminina na atividade política dos partidos e no funcionamento da Câmara dos Deputados com o reconhecimento da coordenadoria da bancada feminina. Em 2010, após ser incluída entre os 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), reelegeu-se para sua terceira legislatura com 101.588 votos. Em Salvador, conquistou a sexta maior votação entre os deputados federais 46.115 votos, sendo a única mulher eleita para representar a Bahia na Câmara Federal. Atualmente é 3º vice-presidente da Comissão de Educação e Cultura e titular da Comissão Especial que analisa o II Plano Nacional de Educação, membro suplente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviços Públicos e presidenta da Frente Parlamentar da Polícia Rodoviária Federal, dirigente da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público e também da Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Farmacêutica, e das Frentes de Defesa da Educação e dos Hospitais Universitários e da Cultura, dentre outras."

sábado, 5 de março de 2011

Morre Alberto Granado, farmacêutico amigo de Che Guevara!

     Faço mais uma postagem em homenagem a um farmacêutico. Dedico a ele a “Comenda do Blog do Marco Aurélio”. Com certeza é o título mais simples que recebeu, mas de grande orgulho para mim. Fã reconhecido de Che, tenho em Alberto Granado um dos motivadores do ímpeto revolucionário de Ernesto Guevara. Não quero falar apenas por mim, mas pelo o que está disponível em alguns sites...

“A imprensa oficial de Cuba anunciou neste sábado a morte do bioquímico argentino Alberto Granado, aos 88 anos. Amigo de Ernesto Che Guevara, ele acompanhou o líder guerrilheiro em uma viagem de motocicleta em vários países da América Latina no início da década de 1950. A história ganhou notoriedade em 2005, quando foi adaptada pelo cineasta brasileiro Walter Salles no filme "Diários de motocicleta".

O contato com as populações dos locais por onde passou teria despertado o engajamento político de Che...

Granado morava em Cuba desde 1961, após ser convidado pelo líder guerrilheiro. A televisão estatal da ilha informou que ele será cremado e suas cinzas serão espalhadas pelo país, além da Argentina e da Venezuela. As causas da morte não foram divulgadas.”

http://www.sidneyrezende.com/noticia/123758+alberto+granado+companheiro+de+che+guevara+em+viagem+de+moto+morre+em+cuba

Milton Ribeiro disse... (http://sul21.com.br/jornal/2011/03/morre-alberto-granado-companheiro-de-che-nas-viagens-de-moto-pela-america/)

“Alberto Granado, amigo e companheiro de Ernesto Che Guevara em suas viagens de motocicleta pela América do Sul, morreu neste sábado em Havana aos 88 anos.
Granado, nascido em 8 de agosto de 1922 em Córdoba (Argentina) e estabelecido em Cuba desde 1961, morreu de causas naturais, explicou seu filho Alberto Granado. A televisão estatal cubana definiu Granado como um “fiel amigo de Cuba” e detalhou que, segundo sua vontade, será cremado neste sábado em Havana e suas cinzas serão espalhadas por Cuba, Argentina e Venezuela.

Amigo de infância de Che Guevara, realizou com o amigo em 1952 a viagem de motocicleta pela América do Sul que despertou a consciência política do médico Ernesto Che Guevara.
Sobre “La Poderosa”, a moto de Granado, os dois percorreram juntos boa parte do Cone Sul até que, nove meses depois, se separaram na Venezuela. A viagem foi transposta ao cinema em 2004 por Walter Salles no filme Diários de Motocicleta, protagonizado pelo mexicano Gael García Bernal, no papel de Che, e pelo argentino Rodrigo de la Serna, como Alberto Granado.
Após essa viagem, Granado retornou à Argentina para trabalhar como bioquímico, mas, após o triunfo da revolução cubana, Che o convidou para ir a Havana e, um ano depois, ele decidiu ficar na ilha com sua esposa e filhos. Em 2008, Alberto Granado viajou à Argentina para participar das comemorações do 80º aniversário de nascimento de Che Guevara na cidade de Rosário. Sua última viagem ao exterior foi ao Equador há alguns meses.”

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Minha "Comenda do Blog" para um Boticário.

Estou escrevendo um livro (faz uns 5 anos) falando sobre a história da profissão farmacêutica, referindo-me, principalmente, à personagens pouco conhecidos e que quase não são citados nos livros já existentes. Como pretendo dedicar a “Comenda do Blog do Marco Aurélio”, para algumas pessoas, faço esta postagem.


Fui motivado por ler hoje nos jornais cariocas de que o Largo do Boticário precisa de manutenção. O nome foi dado ao Largo em 1831 e é tombado pelo patrimônio histórico. É uma homenagem ao Boticário Joaquim Luiz da Silva Couto, que ali viveu. O Largo do Boticário fica no Bairro do Cosme Velho, no Rio de Janeiro, próximo ao Corcovado.


Abaixo destaco algumas citações sobre o Largo e os sites de referência:
“Apenas sete casas compõem outro belo recanto do Rio de Janeiro. Batizado em homenagem a Joaquim Luiz da Silva Souto, boticário da família real que ali morou em uma fazenda, o Largo do Boticário exibe telhados e fachadas coloniais, calçamento estilo pé-de-moleque, árvores centenárias e possui, ainda, o supremo privilégio de ter como vizinhos o Rio Carioca e um belo trecho de Mata Atlântica. Reduto de grandes artistas, o Largo tem promovido, ao longo dos anos, as mais diversas manifestações artísticas e culturais, levando até o bairro do Cosme Velho um grande número de turistas.”
“No bairro do Cosme Velho, ali estava o sítio ou chácara do sargento mor Joaquim Luís da Silva Souto, boticário da família real, conhecido por saber preparar bons xaropes e unguentos. Hoje tem lindas casas, algumas mansões muito reconstruídas ou construídas recentemente seguindo o padrão colonial, onde se abrigam alguns antiquários e pintores.”

Sites de referência desta postagem:
Imagem extraída de:



quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Como posso homenagear farmacêuticos(as) de luta?

Pois é, fui agraciado com a Comenda do Mérito Farmacêutico no último dia 20 de janeiro. Pelas minhas contas sou o 14° indicado pelo estado de São Paulo, desde a criação da Comenda, que se deu com uma Resolução do Conselho Federal de Farmácia - CFF (Resolução 323, de 16 de janeiro de 1998). Por indicação do Dr. Ely Eduardo Saranz Camargo, conselheiro federal por SP, e aprovado no Plenário do CFF, recebi o que se denomina “a mais alta condecoração da profissão farmacêutica”.
 No dia da entrega, foi lido o seguinte texto sobre minha pessoa:
A história nos dá conta de que Santos-SP foi o berço do sindicalismo brasileiro. Tantos anos de luta, geração após geração, pela defesa dos direitos dos trabalhadores certamente contribuíram para elaborar a personalidade combativa do Prof. Marco Aurélio Pereira, farmacêutico especialista em Farmacologia, formado pela Universidade Católica de Santos-SP. Tão logo iniciou sua vida profissional, Marco Aurélio abraçou as lutas do Sindicato de São Paulo e da Federação Nacional dos Farmacêuticos por melhores salários e valorização profissional. Também representou os interesses da categoria e defendeu o fortalecimento da assistência farmacêutica dentro do Conselho Municipal de Saúde de Santos.
Atualmente, é Coordenador-Geral de Gestão, do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (DAF/SCTIE/MS) tendo, como uma de suas atribuições, coordenar o Programa Farmácia Popular do Brasil. É, ainda, professor das Cadeiras de Deontologia e Fundamentos e História da Farmácia nas Universidades de Santa Cecília e Municipal de São Caetano do Sul. A primeira na capital e a segunda na região metropolitana de São Paulo”.


A emoção é ímpar. A surpresa, ainda maior. Num estado como o de SP, onde estão quase 1/3 dos farmacêuticos de todo o País, não imaginava que isso um dia me aconteceria. Recebo a medalha não como reconhecimento do que talvez tenha feito, mas como estímulo para fazer cada vez mais!

Me parece clichê dizer que penso que muitos outros farmacêuticos e farmacêuticas mereciam a medalha, muito mais do que eu! O fato é que estou sentindo, de fato, isso. Formado em 1993, vi e convivi com profissionais da mais alta qualidade e, principalmente, combatividade. Desde aqueles que foram meus mestres na faculdade até àqueles a quem dei aula. Repassando uma lista de nomes que deveriam, por justiça, receber a Comenda, não consigo ver fim. Considerando isso, acabo de lançar a “Comenda do Mérito do Blog do Marco Aurélio”, a quem chamarei carinhosamente e com pouca criatividade de: “Comenda do Mérito do Blog do Marco Aurélio” (eu disse que haveria pouca criatividade). Com ela pretendo homenagear, mas principalmente, agradecer aos que me guiaram e me fizeram trilhar o tal do “bom caminho”. Pretendo destacar profissionais e também estudantes de farmácia!

Agradeço muito ao amigo Ely, que não tenho dúvida, não levou em conta a amizade apenas como mote de sua indicação. Agradeço ao Plenário do CFF por ter aceito. Ao CRF-SP por ter prestigiado. Ao SINFAR-SP, através das palavras carinhosas de algumas pessoas que me ligaram e pela presença do amigo Glicério Diniz. Aos amigos e parentes que lá estiveram. Mas agradeço, principalmente, por todas as palavras carinhosas que recebi pelo email, redes sociais, telefonemas, parabenizando pela Comenda.

Espero contribuições dos 2 ou 3 leitores do Blog para indicar possíveis homenageados. Quando puder indicar alguém, pelo email marcoaurelio.farma@gmail.com , mande um breve currículo para que eu possa postar.

Parabéns aos demais “Comendadores”.....