No dia 21 de abril de 2014
comemoraremos os 54 anos de Brasília e lembraremos dos 222 anos da morte de Joaquim
José da Silvia Xavier – conhecido como Tiradentes. Este Blog, nesta breve
homenagem, não tentará falar sobre a importância do mártir e líder da Inconfidência
Mineira, pois isso está presente na mente de todos os brasileiros que se
orgulham da história de nosso país. Além de aprendermos sobre ele nos bancos
escolares, diversos sites já contam essa importante passagem com muito mais
propriedade do que poderíamos tratar aqui.
Motivado pela importância de
resgatarmos os momentos históricos fundamentais da construção da democracia no
Brasil, aproveitei a data para relembrar do nosso patrono cívico. É fato que
este Blog prima por tentar apresentar fatos históricos a partir de sua relação com
a história da saúde e, se possível, com a história da profissão farmacêutica. E
com este espírito que queremos destacar a Inconfidência Mineira a partir de
pontos que alguns não conhecem. Creio que muitos sabem do que iremos tratar
principalmente os mineiros, conhecidos pelo espírito cívico e pelo orgulho em
contar a história da linda Minas Gerais.
Para os que não sabem, além
de tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político, Tiradentes
também aprendeu atividades farmacêuticas, pois foi sócio de uma Botica em Vila
Rica. Como é de conhecimento geral, sua alcunha se deu em virtude de sua relação
com a profissão de dentista. Foi sob a tutela de um primo cirurgião (alguns
sites destacam que ficou sob a tutela de um padrinho), após o falecimento de
sua mãe, em 1767 e de seu pai em 1769, quando tinha 11 anos de idade, Joaquim
acabou por se dedicar ao exercício da profissão do primo. Entre as atividades
desenvolvidas, Tiradentes também tornou-se sócio de uma botica de assistência à
pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica - hoje Ouro Preto. Para facilitar a
sua localização, destaco o que disse o site www.pousadaemouropreto.com.br. Ele diz
que a Ponte do Rosário é “também chamada de Ponte do Caquende, por estar
construída sobre o córrego de mesmo nome”. Diz ainda que sua localização
ficaria na hoje conhecida Rua Bernardo Guimarães. Segundo
o site www.e-biografias.net, Joaquim “se
dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de
dentista, o que lhe valeu o apelido de Tiradentes”.
Vale destacar que Tiradentes
foi o único inconfidente condenado à morte. Os demais tiveram outras penalidades.
Diz o site www.revistadehistoria.com.br
: “Dos condenados ao degredo na costa africana oriental, Salvador Carvalho do
Amaral Gurgel, o mais jovem entre os inconfidentes, foi o último a morrer, aos
50 anos, em 1812. Depois de atuar como cirurgião e de ocupar o cargo de
vereador da vila de Inhambane, Gurgel seria transferido, em 1804, para o
regimento de infantaria da Ilha de Moçambique, como cirurgião-mor. Em Inhambane
deixaria fama entre a gente humilde, porque fabricava medicamentos na botica do
regimento e os distribuía entre os pobres, sem cobrar nada”.
Óbvio que não se busca aqui
criar uma relação entre a Inconfidência e a profissão farmacêutica, mas que o
espírito corporativo fala alto quando estabelece uma ponte com o passado de
nossa profissão, isso é verdade. Bom, fica mais uma destaque de uma parte de
nossa história.
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