É muito comum buscarmos
saber sobre quais foram os grandes vultos da profissão que escolhemos por
exercer. Sentimos orgulho em saber que grandes personalidades optaram pela
mesma área de atuação que nós, mesmo que não a tenha exercido na plenitude, Interessante
também podermos contar a história daqueles que não ficaram tão famosos, mas que
tiveram condutas que merecem nosso respeito. No meu caso essa busca tem sido o
motivo de muito das minhas pesquisas e leituras. Muitas eu já contei nesse
humilde espaço, como a do farmacêutico e poeta Carlos Drummond, também sobre
Tiradentes e sua botica, além da canonização de José de Anchieta, o primeiro
boticário do Piratininga. Também apresentamos a história de Alberto Granado,
farmacêutico amigo de Che Guevara, além da relação do carnaval com a saúde e
com a profissão farmacêutica.
Em minhas pesquisas tenho
descoberto algumas curiosidades que me levaram ao título desta postagem: “De
farmacêutico, todos têm um pouco”. Contando-as para pessoas próximas fui
caçoado. Perguntaram se minha tese é de que o mundo poderia ser dividido em
dois grupos: os que foram farmacêuticos e os que não foram. Claro que não é
isso, mas começo a concluir, com um enorme tom de exagero, que muitas personalidades
cruzaram ao longo de suas vidas com a história da profissão farmacêutica,
direta ou indiretamente. Vamos ver alguns casos?
Agatha Christie publicou
mais de 80 livros, tendo vendido mais de 1 trilhão de cópias em todo o mundo. É
considerada a maior escritora de romances policiais. Qual seria sua relação com
a profissão farmacêutica? Conta a história que Agatha Christie, durante a primeira
grande guerra, alistou-se como voluntária no Exército da Cruz Vermelha. Em
alguns sites encontramos que ela se alistou como farmacêutica e outros dizem
que foi como enfermeira. Os que dizem que a escritora trabalhou como
farmacêutica, alegam que vem desta experiência o grande conhecimento sobre
venenos, informações que foram usadas em alguns de seus livros. Pesquisando um
pouco mais encontramos que Agatha havia se matriculado em curso de enfermagem,
antes da guerra, e teve como professor um famoso farmacêutico na cidade, que
serviu de inspiração para o livro “O Cavalo Amarelo”. Bom, tendo atuado como
farmacêutica ou como aluna de um farmacêutico, a relação está estabelecida.
O escritor colombiano
Gabriel García Márquez, falecido recentemente, era filho de farmacêutico. Seu
pai, Gabriel Eligio García, tornou-se farmacêutico logo depois do nascimento de
Gabo. Ou seja, o escritor não foi farmacêutico, mas era filho de um.
CAPTAIN MORGAN é uma famosa
marca de rum atualmente comercializada em mais de 75 países. Conta a história,
segundo o Blog Mundo das Marcas, que Sam
Bronfman, executivo de uma companhia de bebidas canadense chamada Seagram, foi
levado ao Caribe atraído por uma nova oportunidade comercial, o rum com
especiarias. Acabou adquirindo a destilaria Long Pond, do governo Jamaicano.
Também adquiriu as tradicionais receitas de rum com especiarias, de dois
farmacêuticos da cidade de Kingston, conhecidos como os irmãos Levy. Em resumo,
o sucesso da marca se deve também aos dois farmacêuticos.
Bom, apresentamos aqui
algumas histórias. Sei que temos muitas por descobrir e conto com o auxílio dos
meus 3 ou 4 leitores. Aliás, assim como temos apresentado as dicas de filmes,
vamos apresentar novas histórias como dicas de farmacêuticos, ou quase, que
ficaram, ou deveriam ficar, famosos.
Fontes:
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