quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Manifesto pela vacinação de farmacêuticos(as) e colaboradores das farmácias.

Extraído do site: SBFFC

Título original: "CFF e SBFFC unem forças pela vacinação de farmacêuticos e colaboradores das farmácias"


"Em manifesto, as entidades reivindicam dos gestores estaduais e municipais que o plano de operacionalização da vacinação seja cumprido.

O Conselho Federal de Farmácia e a Sociedade Brasileira de Farmacêuticos e Farmácias Comunitárias (SBFFC) publicaram, nesta terça-feira, 26/01, um manifesto às autoridades de saúde e gestores públicos. No texto, as entidades reivindicam que seja assegurada pelos gestores estaduais e municipais a prioridade para farmacêuticos e outros colaboradores das farmácias públicas e privadas, conforme o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 . O documento foi encaminhado aos conselhos nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), aos gestores estaduais e municipais e à Frente Nacional de Prefeitos. “As farmácias prestam serviços essenciais, e por isso permanecem de portas abertas desde o início da pandemia. Farmacêuticos e demais colaboradores estão expostos a um alto risco de contaminação, pois atendem toda a população, sem exclusão. E da mesma forma que outros ambientes de saúde, as farmácias sofrem com a baixa de funcionários provocada pela Covid-19”, argumentam.Durante a pandemia de COVID-19, o conceito de farmácia como estabelecimento de saúde, introduzido no país com a aprovação da Lei nº 13.021/14, tem sido bastante evidenciado. “Farmacêuticos e demais colaboradores da farmácia, assumiram o risco e enfrentaram desafios para manter as farmácias abertas, garantindo, não somente a dispensação e o fornecimento de medicamentos, mas também a educação em saúde e a prevenção ao novo coronavírus, a dispensação de medicamentos para síndromes respiratórias e a realização de testes rápidos para a Covid-19 de forma complementar à rede do cuidado e de atenção à saúde, entre outros serviços”, comenta o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João.A SBFFC e o CFF se solidarizam com os gestores públicos que reconhecem as farmácias e drogarias como estabelecimentos de saúde, sem precisar de legislação ou fiscalização para isso. E destacam o trabalho desempenhado pelos profissionais que nelas atuam, sempre dispostos a, dentro das suas possibilidades, cumprir as missões de relevância para a saúde dos cidadãos.  “A vacinação prioritária em farmácias (públicas e privadas) protege não só os farmacêuticos e demais funcionários destes estabelecimentos, mas os pacientes/clientes, incluindo cuidadores e idosos”, conclui Sueza Oliveira, presidente da SBFFC, ressaltando que as entidades reiteram o seu empenho em defender o acesso à vacina para todos os brasileiros".

Clique aqui e leia o manifesto na íntegra.




Fonte: SBFFC

FCFAS - Vacina é ciência que salva vidas!





 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Participe da Campanha #AbraceAVacina

 

#AbraceAVacina - Participe!




O Direitos Já! Fórum pela Democracia e a Frente pela 7Vida, com o apoio de diversas personalidades, profissionais da área da saúde, entidades, movimentos e organizações da sociedade civil, lançaram em 18/01/2021 a campanha Abrace a Vacina, que visa incentivar a população a se vacinar contra o novo coronavírus (Covid-19).  O grande desafio é informar setores da sociedade que se mostram reticentes à vacina, muitas vezes influenciados pelas chamadas fake news.

A campanha, criada voluntariamente pela sociedade civil, busca unir organizações de todo o país em torno da vacinação, a grande resposta dada pela ciência para enfrentar a pandemia do século. O objetivo é incorporar cidadãos e cidadãs que abraçam essa ideia em defesa da vida, espalhando em suas redes informações técnicas, além de fotos e depoimentos em vídeo feitos para a campanha, sempre utilizando a hashtag #AbraceAVacina. Muitas dessas pessoas são formadoras de opinião em suas áreas de atuação e, ao assumirem esse ato de amor ao próximo, incentivam diversas outras pessoas a fazerem o mesmo.

Cabe destacar que a campanha é focada na conscientização sobre a vacinação, visando construir a imunização coletiva, com máxima amplitude, buscando dialogar com toda a sociedade brasileira, independentemente de posicionamento político ou ideológico, evitando difundir conteúdos que sejam a favor ou contra governos, gestores, personalidades ou partidos políticos.

Faça parte desta campanha, agindo para que mais pessoas sejam alcançadas e mais organizações da sociedade civil participem. Caso já tenha aderido, divulgue a campanha em sua organização. Juntas e juntos venceremos esta pandemia!


Mais informações:

Site da campanha: https://www.abraceavacina.com.br/

Para sua entidade participar:

Formulário de Adesão: https://forms.gle/4g9DpiY54eirLtyp6

Para receber informações e materiais da campanha:

Canal no Telegram: https://t.me/abraceavacina

CRF-RS: Farmacêuticos são do grupo prioritário para vacinação contra COVID-19.

 

Extraído do site do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul

Título original: CRF/RS reafirma que farmacêuticos e técnicos de laboratório são do grupo prioritário para vacinação contra Covid-19




"Nos últimos dias, foram realizadas publicações em diferentes veículos da mídia gaúcha a respeito de farmacêuticos supostamente furando a fila de prioridade na vacinação para a Covid-19. O CRF/RS repudia como tais conteúdos foram divulgados e afirma que já fez contato com os veículos, no sentido de reforçar a mensagem de que TODOS os farmacêuticos fazem parte do grupo prioritário da referida imunização.

 Abertas durante todo o período da pandemia, as farmácias são estabelecimentos essenciais no enfrentamento ao novo coronavírus, inclusive com a promoção de testes de detecção. Os farmacêuticos, no entanto, também estão presentes em diversas outras atividades que impactam a saúde pública, sendo decisivos nas orientações em saúde da população, como nas unidades básicas de saúde, hospitais, laboratórios e no desenvolvimento de pesquisas de vacinas e de tratamentos, entre outras áreas.

 A atuação dos farmacêuticos na linha de frente do enfrentamento ao novo coronavírus é fundamental nesta pandemia. Por isso, o Conselho está mobilizado e somando esforços para garantir a inclusão dos farmacêuticos, técnicos de laboratório e suas equipes nesta campanha. Fique por dentro de atualizações sobre o tema no site e redes sociais do CRF/RS".


Fonte:

CRF/RS reafirma que farmacêuticos e técnicos de laboratório são do grupo prioritário para vacinação contra Covid-19


sábado, 23 de janeiro de 2021

Farmacêutica...e voluntária para os testes da vacina contra a COVID-19.

Depois da aprovação pela ANVISA, dos dois primeiros pedidos de uso emergencial das vacinas contra a COVID-19 (CORONAVAC e ASTRAZENECA), muito se falou sobre o fundamental trabalho desenvolvido por profissionais farmacêuticos. Em toda a etapa para a disponibilização  das vacinas para a sociedade, que envolve desde a pesquisa até o relatório técnico apresentado pela Agência, farmacêuticas e farmacêuticos cumpriram seu papel, com forte relevância social. 

Existe um grupo no entanto, que particularmente acho que foi pouco citado nesse processo, formado pelos voluntários e voluntárias que se disponibilizaram para os testes clínicos sobre as vacinas. Homens e mulheres que acreditaram na ciência e se dispuseram a cumprir esse importante papel, dentre eles, farmacêuticos e farmacêuticas.

A partir desta postagem, vamos divulgar os depoimentos de outros(as) colegas que participaram como voluntários(as). Se é o seu caso, envie seu depoimento para oblogdomarcoaurelio@gmail.com. 

Abaixo, o depoimento de Marta Pereira, uma amiga farmacêutica de muito tempo, contemporânea de faculdade, que foi uma das voluntárias. Parabéns Marta. Muito orgulho de você.





"Eu estava tranquila, dando aula de farmacologia, quando iniciou a pandemia.

E começou a me incomodar estar assistindo as notícias, e não participar ativamente deste acontecimento histórico. Então após dez anos longe dos hospitais, resolvi trabalhar no hospital de Campanha do Guarujá. Acompanhei 86 óbitos pessoalmente, a falta de alguns materiais, a exaustão física e a emoção das altas (como se fosse uma batalha vencida, cada paciente que saia).

No refeitório e no dormitório, todos tiravam as máscaras, pois era um momento de respirar; e eu pensava, nós aqui devemos ser portadores, pois estamos sem proteção. 

Quando li sobre a vacina, observei a quantidade de chineses que já tinham tomado sem ter efeito colateral. Naquele momento precisavam de duas mil pessoas que tivessem contato direto com pacientes comprovadamente com covid19.

Confesso que achei pequeno o número de voluntários , e no primeiro momento mandei meus dados achando que já tinham completado a pesquisa, mas para minha surpresa, eram poucos os candidatos.

Fui até o hospital das clínicas, fiz o teste rápido; colheram todos os exames e eu estava apta a participar. No mesmo dia, tomei a primeira dose; saí com um diário e um disco para observar o local da aplicação. Não senti absolutamente nada, no local não conseguia localizar a picada. E todos os dias tinha que marcar: se tive febre, se vômitei, se tive dor de cabeça, se tive diarreia, ou qualquer outro sintoma.

Fiquei frustrada, falei eu tomei placebo. No retorno, após quinze dias, novamente coleta de sangue, suab, urina. Na consulta médica, ao devolver o diário, falei para médica pesquisadora, acredito que tomei placebo, ela disse que na primeira etapa da pesquisa, as pessoas que mais relataram sintomas, tinham tomado placebo.

Outro diário de 15 dias, e nenhuma reação. E na consulta após um mês, eu pedi


meu
IgG e IgM. Ela explicou, nem eu tenho acesso aos seus exames; por isso chama duplo-cego. Emitimos 5 cópias do relatório: para USP, Butantã, ANVISA, Ministério da saúde e uma para o Comitê Independente. Quem vai autorizar a abertura do duplo-cego é o Comitê, e vamos ter acesso ao resultado no mesmo momento que for divulgado para o público.

Todos os meses seguintes, continuei com consultas médicas, coletas de sangue e relatos semanais pelo whatsap, como eu estava me sentindo.

No dia 22/01 fui convocada para abertura do duplo-cego. Fiquei sabendo que estava imunizada, e somente agora pude solicitar os exames, que chegarão para próxima consulta.

Eu particularmente acredito que cada um tem o direito de escolher se toma ou não a vacina. Mas assistindo os óbitos, pessoas que estavam bem aparentemente e em 6 horas evoluíram para o óbito, sem sintomas clínicos ou laboratoriais, simplesmente a saturação de oxigênio foi baixando e os medicamentos não fizeram efeito. Eu aconselho a tomarem, baseados na ciência.

Até hoje os anticoncepcionais tem 99% de eficácia."