quarta-feira, 27 de abril de 2016

Seminário sobre saúde, direitos e liberdades democráticas.


DO SITE DA FIOCRUZ.

O encontro reunirá gestores, trabalhadores da saúde, docentes, pesquisadores, movimentos sociais e parlamentares para discutir a conjuntura atual
“A sociedade e as instituições políticas de Estado: entraves e saídas para um projeto social e democrático” é o tema da conferencia a ser proferida pelo presidente do IPEA, Jessé Souza, no “Seminário Saúde, direitos e liberdades democráticas”, promovido pela Fiocruz Brasilia e o Núcleo de Futuro da Universidade de Brasília (UnB). O encontro será realizado amanhã, às 17h30, no auditório externo da Fiocruz Brasilia, localizado no campus da UnB e será aberto pelo Presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, e por Isaac Roitman, coordenador do Núcleo de Futuro da UnB
José Geraldo de Sousa Jr., jurista, pesquisador e professor da UnB, e a jornalista Tereza Cruvinel serão os debatedores do encontro, que objetiva discutir a atual conjuntura política brasileira e reforçar o apoio das instituições parceiras ao Sistema Único de Saúde (SUS) e a outras políticas públicas. O Seminário reunirá gestores, trabalhadores da saúde, docentes, pesquisadores, estudantes, movimentos sociais, pastorais e parlamentares.
Acesse a programação aqui





Fonte: http://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/fiocruz-e-unb-promovem-semin%C3%A1rio-%E2%80%9Csa%C3%BAde-direitos-e-liberdades-democr%C3%A1ticas%E2%80%9D

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Laboratório farmacêutico dos EUA bancou fraude milionária contra pacientes e Estado brasileiro.



Clique na imagem para ver a reportagem completa.

Fonte: http://www.viomundo.com.br/tv/laboratorio-farmaceutico-dos-eua-bancou-fraude-milionaria-contra-pacientes-e-estado-brasileiro.html

Idosa fica sem remédio após farmacêuticos não entenderem letra de médico.

DO JORNAL EXTRA - www.extra.globo.com

A caricatura da caligrafia ilegível dos médicos pode ser engraçada em programas humorísticos, mas é capaz de causar problemas a pacientes e aos próprios profissionais. A dona de casa Glória Maria Loureiro Ribeiro, de 75 anos, que o diga. Com diarreia e dor abdominal, ela foi ao Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, na última sexta-feira. Diabética e hipertensa, Glória recebeu atenção prioritária, elogiou o atendimento médico e saiu da unidade com a receita nas mãos. O que ela não imaginava era começar uma peregrinação por farmácias.

O marido da dona de casa, Wilson Ribeiro, de 75 anos, mesmo com dificuldade de locomoção, procurou sete drogarias, mas não conseguiu comprar o remédio porque nenhum farmacêutico entendeu a letra do profissional.

Wilson e o filho Leandro Ribeiro, de 40 anos, voltaram com a receita ao Getúlio Vargas e foram atendidos pela Chefia da Emergência, mas nem a chefe e nenhum dos quatro plantonistas decifraram o documento.

— Fomos bem atendidos, mas como ficam os pacientes com receitas ilegíveis? Os médicos, por mais que tenham boa vontade, podem acabar prejudicando uma pessoa com receitas que não são entendidas da forma correta, não só pelo nome do medicamento, mas pela dosagem — argumentou Leandro.

O médico Edmar Moreira, de 48 anos, disse se empenhar em melhorar a caligrafia e ressaltou que a idosa recebeu atendimento adequado e explicação verbal.

— É uma vida inteira de dedicação à medicina, residência e especialização. Ofereci bom atendimento à paciente, mas reconheço que preciso melhorar a letra e estou tomando providências. Médicos escrevem receitas com pressa porque há muitas pessoas a serem atendidas. Estou tentando melhorar minha letra e já fiz até cadernos de caligrafia. Procuro também dar uma orientação verbal sobre a prescrição médica — explicou.

Código de ética orienta letra legível

A Secretaria estadual de Saúde informou que o filho da idosa foi atendido por outro médico, que avaliou a prescrição e o prontuário da paciente e orientou que as medicações já realizadas seriam suficientes para o tratamento. Segundo a nota, foi pedido ao parente que retornasse com a paciente, em caso de permanência dos sintomas. A unidade disse ainda que todos os médicos estão cientes da clareza necessária na prescrição de receituário.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) afirmou que há uma norma no Código de Ética Médica que diz que todos os médicos devem prescrever qualquer medicamento de forma legível. Os pacientes que tiverem um atendimento que não siga esta determinação podem denunciar ao Conselho.

A lei 5991, em vigor desde 1975, esclarece que “somente será aviada a receita: que estiver escrita a tinta, em vernáculo, por extenso e de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais”.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/idosa-fica-sem-remedio-apos-farmaceuticos-nao-entenderem-letra-de-medico-19157130.html#ixzz46rlAJVC5


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Produção: a corda bamba entre o mercado e as necessidades de saúde pública.

DO SITE OPAS - www.paho.org.br

Há um conflito permanentemente percebido entre as necessidades de saúde pública e os interesses do mercado. O conflito tem origem basicamente nas disparidades existentes entre a lógica do lucro fomentado pela economia de mercado e a condição de saúde desejada pela sociedade. Este é o tema abordado no fascículo: “Produção: a corda bamba entre o mercado e as necessidades de saúde pública”, que integra a publicação “Uso Racional de Medicamentos: fundamentação em condutas terapêuticas e nos macroprocessos da Assistência Farmacêutica”, lançado no último mês pela OPAS/OMS. O objetivo é fornecer aos profissionais, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) informações confiáveis e isentas, com base nas melhores evidências científicas disponíveis.

Escrito por Kellen Santos Rezende, farmacêutica formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fiocruz e Coordenadora Geral de Base Química e Biotecnológica no Ministério da Saúde, o artigo esclarece que o mercado pode ser representado pelas indústrias farmacêuticas, comércio varejista, distribuidoras e produtores privados de insumos farmacêuticos ativos. Já a saúde pública tem como premência a promoção do cuidado e a prevenção das afecções que acometem as populações em um determinado sistema de atenção à saúde, sendo no Brasil representado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


Os termos “acessibilidade” ou “condições de acesso” se referem ao grau de facilidade ou dificuldade com que os indivíduos recebem a atenção médica ofertada pelos serviços de saúde disponibilizados. O grau de dificuldade ou facilidade advém de diversos fatores, tais como a localização dos serviços, o grau de adequação entre oferta e demanda, os procedimentos e requisitos necessários à admissão do paciente, o tempo de espera que antecede o atendimento. Também são muito importantes os aspectos geográficos, organizacionais, financeiros e culturais envolvidos.

O tema é tão vigente que é possível enumerar episódios que ocorrem na atualidade e ao mesmo tempo fazem parte de agendas setoriais de trabalho da saúde, sendo noticiados a todo o tempo na mídia, nos jornais e na percepção diária do cidadão. 

É possível verificar que a tônica desta discussão está relacionada às condições de acesso a medicamentos estratégicos para a população, e, no caso brasileiro, à melhor assistência farmacêutica disponibilizada pelo SUS que rege o fornecimento de medicamentos gratuitos. Assim, a tênue relação existente entre o mercado e o acesso – a “corda bamba” – tem efeito direto sobre a qualidade de vida das pessoas que dependem da produção de medicamentos e outros insumos estratégicos para a prevenção e promoção da sua condição de saúde. 

A versão completa da série “Uso Racional de Medicamentos: fundamentação em condutas terapêuticas e nos macroprocessos da Assistência Farmacêutica” pode ser acessada aqui.
  

terça-feira, 19 de abril de 2016

Autorizado concurso com 78 vagas para técnico administrativo da Anvisa


O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorizou, nesta segunda-feira (18/4), a realização de um concurso público para 78 vagas para o cargo de Técnico Administrativo da Anvisa. O certame tem por objetivo substituir funcionários de postos de trabalho terceirizados.

A Agência terá o prazo de seis meses para formar a comissão responsável pelo concurso e publicar o edital de abertura.

Acesse a Portaria 114/2016, que autorizou o concurso.