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sábado, 21 de novembro de 2015
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
OMS: aumento da resistência aos antibióticos é perigo para a saúde mundial.
Do Site: EBC - Agência Brasil
O
aumento da resistência aos antibióticos representa “um imenso perigo para a
saúde mundial”, disse hoje (16) a diretora-geral da Organização Mundial da
Saúde (OMS), Margaret Chan, na apresentação da primeira pesquisa sobre o tema.
A OMS inicia a Semana Mundial para o Bom Uso dos Antibióticos.
A
resistência, acrescentou Margaret Chan, “atinge níveis perigosamente elevados
em todas as partes do mundo”.
A
pesquisa, publicada hoje em Genebra, revela que todas as pessoas podem um dia
ser afetadas por uma infecção resistente a esses medicamentos. O problema
ocorre quando as bactérias evoluem e se tornam resistentes aos remédios usados
para combater as infecções. Entre as causas estão o consumo excessivo de
antibióticos e a sua má utilização.
Perto
de metade (44%) das pessoas que participaram do levantamento, realizado pela
organização em 12 países, acha que a resistência é um problema das pessoas que
abusam desses remédios.
Dois
terços dos entrevistados consideram que não existe qualquer risco de
resistência aos antibióticos nas pessoas que utilizam corretamente o tratamento
prescrito.
“Na
verdade, qualquer pessoa pode, a qualquer momento e em qualquer país, sofrer
uma infecção resistente aos antibióticos”, lembrou a organização.
Edição: Juliana Andrade
Acesse aqui o documento WHO multi-country survey reveals widespread public misunderstanding about antibiotic resistance - (OMS - levantamento em vários países revela incompreensão pública generalizada sobre a resistência aos antibióticos)
Fonte da matéria: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2015-11/oms-aumento-da-resistencia-aos-antibioticos-e-perigo-para-saude
TJ-SP proíbe fornecimento de fosfoetanolamina contra o câncer.
Do SITE EBC - Agência Brasil
Título Original: Tribunal de Justiça de SP proíbe fornecimento de substância contra o câncer.
Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a suspensão do fornecimento da substância fosfoetalonamina a portadores de câncer.
A ação foi interposta pelo governo do estado contra a decisão que autorizava o fornecimento. O argumento do governo estadual é de que, por não se tratar de medicamento, a “substância tem efeitos desconhecidos nos seres humanos”. Outra argumentação é que, não sendo medicamento, não possui registro perante a autoridade sanitária.
O desembargador Sérgio Rui declarou, no julgamento, não ser prudente a liberação da fosfoetalonamina sem as necessárias pesquisas científicas. A substância foi produzida no Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da Universidade de São Paulo (USP), mas não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A fosfoetanolamina sintética foi estudada pelo professor Gilberto Orivaldo Chierice, hoje aposentado, quando integrava o Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros da USP.
Em junho de 2014, a USP proibiu a produção de qualquer tipo de substância que não tenha registro, caso da fosfoetalonamina sintética. O instituto editou portaria determinando que “tais tipos de substâncias só poderão ser produzidas e distribuídas pelos pesquisadores do IQSC mediante a prévia apresentação das devidas licenças e dos registros expedidos pelos órgãos competentes determinados na legislação [do Ministério da Saúde e da Anvisa]”. De acordo com a instituição, desde a edição da medida, não foram apresentados registros ou licenças que permitissem a produção das cápsulas para uso como medicamento. Desde então, pacientes que tinham conhecimento das pesquisas passaram a recorrer à Justiça para ter acesso à fosfoetanolamina sintética.
*Informações da Agência Brasil
Fonte: http://www.ebc.com.br/noticias/2015/11/tribunal-de-justica-de-sp-proibe-fornecimento-de-substancia-contra-o-cancer
Países do Mercosul farão compra conjunta de medicamentos.
DO SITE DA EBC - Agência Brasil.
Países do Mercosul agora
podem fazer compra conjunta de remédios estratégicos, depois de acordo assinado
por ministros da Saúde na 11ª reunião do Conselho de Ministros da União das
Nações Sul-Americanas (Unasul), no Uruguai. O acordo, firmado nessa sexta-feira
(11), prevê também a criação de um banco de preços de medicamentos para que os
países tenham maior poder de negociação.
A medida pretende baratear o
custo dos produtos pela compra em escala. Segundo o Ministério da Saúde, os
valores cobrados pela indústria farmacêutica variam até cinco vezes dependendo
do volume de aquisição do país. A primeira compra pelo acordo, programada para
outubro, será de um grupo de medicamentos para o tratamento de hepatite C e de
Aids.
Cada país elegeu seus
medicamentos prioritários para compra e, diante do acordo, definiram
conjuntamente os remédios que serão adquiridos nas duas compras em bloco já
previstas. Além do Brasil, são signatários do acordo a Argentina, o
Paraguai, o Uruguai, a Bolívia, a Venezuela, o Chile, o Equador e o Suriname.
O banco de preços do
Mercosul vai reunir detalhes sobre as compras de medicamentos e equipamentos
feitas pelos ministérios da Saúde da América do Sul. O sistema de informações
terá dados como preços das últimas compras, quantitativos, fornecedores, entre
outros. banco de preços do governo brasileiro servirá de modelo para a base de
dados regional. A ideia é que quando os países forem fazer acordos
isolados com a indústria, tenham em mãos os valores negociados com outros
países.
Edição: Luana Lourenço
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-09/paises-do-mercosul-fazem-acordo-para-diminuir-custos-de-remedios-estrategicos
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Propagandas de medicamentos ficam proibidas por lei em SC.
Do site G1
Santa Catarina não pode mais veicular propagandas de medicamentos em meios de comunicação desde terça-feira (10). A determinação, publicada em lei no Diário Oficial do Estado, é contestada pela Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip), que diz que a determinação fere um direito do consumidor à informação e ao acesso à saúde.
O projeto lei, que tramitava desde 2011 na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), é de autoria do deputado Antônio Aguiar (PMDB). Ele alega que, por ser médico, sempre foi contra a propaganda de remédios em veículos de massa, pois o 'cidadão comum pode utilizar de forma equivocada informações que possam induzir a automedicação'.
Ainda como projeto de lei, o governador Raimundo Colombo vetou integralmente o projeto. Segundo a Procuradoria Geral do Estado (PGE), não cabia a Assembleia Legislativa decidir sobra assuntos relacionados à veiculação em meios de comunicação, de âmbito de legislação da União.
No dia 27 de outubro, o veto do governador foi derrubado com 30 votos e uma abstenção em sessão no plenário. Os deputados alegaram que cabe ao legislativo estadual aprovar leis ligadas ao consumo dos catarinenses. Com isso, o governador teve que sancionar a lei nº 16.751.
Abimip contesta
Em nota, a vice-presidente Executiva da Abimip, Marli Sileci, informou que a entidade está em contato com diversos órgãos governamentais envolvidos na decisão para 'entender o cenário e buscar a melhor solução para o assunto'.
Em nota, a vice-presidente Executiva da Abimip, Marli Sileci, informou que a entidade está em contato com diversos órgãos governamentais envolvidos na decisão para 'entender o cenário e buscar a melhor solução para o assunto'.
A associação diz que 'sem propaganda, não existe medicamento sem prescrição, já que é através dela que o consumidor tem a oportunidade de tomar conhecimento da existência de seus benefícios', mas que a propaganda deve ser 'honesta, ética e informativa'.
Procurada, a PGE diz que já havia se posicionado durante a tramitação do projeto e, até a publicação desta matéria, não iria contestar juridicamente a aprovação.
FONTE: G1 Santa Catarina
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