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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Livro: Fundamentos para o Uso Racional de Medicamentos

Livro: Fundamentos Para o Uso Racional de Medicamentos

O Uso Racional de Medicamentos é um instrumento importante que utiliza a medicina baseada em evidencias na prevenção, manutenção e recuperação da saúde e contribui para a melhora da qualidade e da expectativa de vida da população. Este livro é dedicado a estudantes e profissionais da área da saúde interessados em conhecer e aplicar na prática diária o Uso Racional de Medicamentos. 

Fonte da apresentação e imagem: http://www.fnac.pt/Fundamentos-Para-o-Uso-Racional-de-Medicamentos-Moacyr-Luiz-Aizenstein/a665318

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

"Acesso a medicamentos - Direito ou utopia?". Livro de Jorge Bermudez

DA AGÊNCIA FIOCRUZ DE NOTÍCIAS:
Título original: Vice-presidente da Fiocruz lança livro na Blooks Livraria

"Os bastidores de uma luta contemporânea que confronta saúde e comércio, as estratégias da indústria farmacêutica para manter o lucro e induzir a compra e venda crescente de medicamentos e os alinhamentos que se travam nos fóruns da Organização Mundial de Saúde (OMS) e das Nações Unidas são tema do livro Acesso a medicamentos - Direito ou utopia?, de Jorge Bermudez – médico sanitarista e vice-presidente de Produção e Inovação e Saúde da Fiocruz. O livro será lançado em 15 de dezembro, às 19h, na Blooks Livraria (Espaço Itaú de Cinema [Antigo Unibanco Arteplex], na Praia de Botafogo 316). Inicialmente submetida à apreciação como dissertação à Academia de Medicina do Rio de Janeiro (AMRJ) para ingresso como membro titular em 2013, a publicação debate o acesso aos medicamentos de maneira conceitual, como um desafio global, elaborando conceitos próprios e discutindo as estratégias internacionais e nacionais que vêm sendo adotadas nesse campo, os acontecimentos dos últimos 15 anos e o papel da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesse embate, em nível mundial.
Doutor em saúde pública pela Fiocruz (1995), o sanitarista tem experiência na área de saúde coletiva, com ênfase em saúde pública, atuando principalmente em acesso a medicamentos, políticas públicas e inovação. Antes de assumir a Vice-Presidência da Fiocruz, foi secretário-executivo da Unitaid, agência internacional para a compra de medicamentos para países em desenvolvimento (2007-2011), chefe da Unidade de Medicamentos, Vacinas e Tecnologias em Saúde, da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), de 2004 a 2007, e diretor da Escola Nacional de Saúde Publica (Ensp) da Fiocruz (2001-2004)".

Extraído de: 
http://www.agencia.fiocruz.br/vice-presidente-da-fiocruz-lan%C3%A7a-livro-na-blooks-livraria

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Livro sobre direito sanitário e deontologia para a prática farmacêutica.

Não poderia deixar de divulgar, pela paixão que tenho pelo tema, mas principalmente pelos autores. Desejo que seja um livro lido, mas que principalmente, seus ensinamentos sejam absorvidos. Parabéns aos autores.


Direito sanitário e deontologia - Noções para a prática farmacêutica

Lorandi, Paulo Angelo; Mastroianni, Patrícia de Carvalho e Esteves, Keila Daniela Monteiro (Participação)





Sinopse (Fonte: www.culturaacademica.com.br)



Com uma abordagem eminentemente prática, esta obra traz de maneira simples e direta os principais aspectos éticos e legais que orientam as diversas atividades profissionais, servindo de arcabouço teórico para o ensino de disciplinas como Deontologia e Legislação Farmacêutica. Além disso, o livro pode fornecer aos farmacêuticos e estudantes de Farmácia um panorama sobre as exigências atuais do exercício profissional, preenchendo lacunas relevantes sobre esta temática, assim como contribuir para a apropriação crítica do conhecimento a respeito dos princípios que apoiam sua prática. 
Para fazer o download gratuito do livro, acesse:

http://www.culturaacademica.com.br/catalogo-detalhe.asp?ctl_id=368 




domingo, 18 de agosto de 2013

CRF-SC lança guia de orientação para farmacêuticos.

Extraído do Site do Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina:
http://www.crfsc.org.br/nv/index.php?option=com_content&view=article&id=2081%3Acrfsc-lanca-guia-do-farmaceutico&catid=37%3Acrf-em-acao


"Os compromissos éticos e os documentos obrigatórios ao farmacêutico são informações preciosas para quem ingressa na profissão e estão reunidas no Guia do Farmacêutico, publicação que o Conselho Regional de Farmácia acaba de lançar. A estrutura e o funcionamento do Conselho Regional de Farmácia e as principais leis que regem o exercício da profissão farmacêutica também fazem parte do material.
A cartilha apresenta um quadro do setor e da profissão farmacêutica no estado, mostrando dados sobre o crescimento do número de farmacêuticos e empresas registradas. Nos últimos dez anos, Santa Catarina ganhou 4.374 novos farmacêuticos, totalizando 8.265 profissionais em todo o Estado. O número de empresas também cresceu de 3.450 para 5.833.
A iniciativa pretende instrumentalizar os profissionais que saem das universidades para o exercício da profissão farmacêutica. A publicação será distribuída durante o ato de entrega das carteiras profissionais, que faz parte da programação das plenárias ordinárias do CRF/SC.
Confiando na informação como forma de prevenir infrações ao código de ética da profissão farmacêutica, o CRF/SC também distribui aos formandos de farmácia a cartilha do Código de Ética do Profissional Farmacêutico. "A informação é transformadora. Por isso, buscamos instrumentalizar os formandos sobre os documentos obrigatórios do farmacêutico, seus compromissos éticos e as principais legislações farmacêuticas ”, afirma a presidente Hortência Tierling".
A cartilha Guia do Farmacêutico também tem versão online no site do CRF/SC: 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Dica de livro: "Compreendendo a Farmacoepidemiologia".


"Esta obra aborda os principais conceitos da área, a forma de condução dos estudos farmacoepidemiológicos e como interpretar os resultados para uma boa compreensão da utilização e da segurança dos medicamentos. Com estudos de casos e exemplos, questões para discussão, tabelas e figuras que facilitam a compreensão do tema, o livro conta também com um importante glossário. Esses recursos facilitam o entendimento de tão importantes conceitos para estudantes de farmácia e de saúde pública, além de farmacêuticos, pesquisadores e demais profissionais que buscam uma referência abrangente e didática sobre o tema".

Sobre o livro, disse Professor Dr. Sotero Serrate Menge - UFRGS

"Compreendendo a farmacologia é um livro único em língua portuguesa compacto, objetivo e extremamente atualizado. Seu grande diferencial é o alto grau de especificidade sobre o assunto. É um livro a ser utilizado por estudantes e profissionais que já dominam o conteúdo da epidemiologia".



Fonte Sinopse:
Fonte Depoimento:

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Lançado o Portal do "Livro Aberto" em Ciência, Tecnologia e Inovação.


No dia 15/05/2013 foi lançado o Portal do Livro Aberto em Ciência, Tecnologia e Inovação. O objetivo do Portal é: reunir, divulgar e preservar as publicações oficiais da área editadas por órgãos dos poderes Executivo e Legislativo federais.

O Portal foi lançado com 527 publicações oficiais. Nele podem ser encontrados temas relacionados com a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, como fármacos, medicamentos, assistência farmacêutica e complexo industrial da Saúde, entre outros.

No site, que pode ser acessado através do endereço: http://livroaberto.ibict.br/, existe um histórico sobre o Portal, o qual reproduzimos abaixo:

“O Portal do Livro Aberto tem sua origem no projeto Portal do Livro Didático Eletrônico (PLDE) apresentado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em 2005.
O projeto inicial passou ao longo do seu desenvolvimento por mudanças em decorrência da necessidade de diversificar o conteúdo digital, para atender às demandas de alunos, pesquisadores, docentes e profissionais de informação pelas obras publicadas pelo IBICT. Para tanto, o IBICT investiu na técnica e tecnologia de digitalização de um conjunto selecionado de livros publicados na versão impressa, há muito tempo esgotados. Hoje as publicações do IBICT podem ser encontradas na coleção Ciência da Informação do Portal.

O lançamento da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012-2015 (ENCTI 2012-2015) apontou uma importante oportunidade para o IBICT retomar ações voltadas à organização e disseminação de publicações oficiais brasileiras, desta vez, em ambiente digital. Assim, o escopo original do Portal de acesso aos livros didáticos voltados para o ensino médio e superior, evoluiu para um portal de publicações oficiais editadas pelos órgãos do Poder Executivo e Legislativo Federal nos temas definidos na ENCTI 2012-2015. Esta abordagem propicia ao IBICT, como Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o cumprimento da sua missão de "promover a competência, o desenvolvimento de recursos e a infraestrutura de informação em ciência e tecnologia para a produção, socialização e integração do conhecimento científico e tecnológico".

Não deixe de visitar este importante instrumento de democratização do acesso às informações. Acesse: http://livroaberto.ibict.br

Fontes:

sábado, 5 de maio de 2012

Novas dicas de livros para profissionais de saúde


Doenças e Curas  - O Brasil nos Primeiros Séculos


"Quais as doenças que afligiam índios e europeus nos primeiros séculos do Brasil? Como os nativos se defendiam de males até então desconhecidos por eles, como gripe e sarampo? A pesquisadora e médica Cristina Gurgel nos mostra um capítulo importante da história do Brasil, o encontro (e desencontro) de duas culturas sob a ótica das doenças e dos males que afetaram seus habitantes.
Ao contrário do que se propaga, a autora defende a ideia de que os princípios terapêuticos básicos da medicina indígena e europeia tinham muito em comum. Ambos os povos possuíam uma concepção da doença como uma invasora, sendo, portanto, necessário forçar sua saída do organismo. Para que isso ocorresse, empregavam-se cerimônias e substâncias que diferiram conforme a cultura e a disponibilidade e qualidade de matérias-primas medicamentosas. Valiam-se igualmente de rezas, vomitórios, purgantes e sangrias. Assim, quando ambas as medicinas --europeia e indígena-- se uniram, não houve um grande choque cultural, mas uma complementação, que fez surgir a autêntica medicina popular brasileira."


 
A Assustadora História da Medicina
 
"A história da medicina é uma longa substituição da ignorância pela falácia. Esse é o diagnóstico de Richard Gordon neste estudo divertido e informativo, onde o autor visita pacientes difíceis e exóticos, como Hitler, que abaixava a calça para injeções estimulantes cinco vezes ao dia; o pioneiro do sexo seguro, James Boswell, que usava camisinhas feitas com tripa de carneiro amarradas com fitas nas cores nacionais; ou a rainha Vitória que arrotava incontrolavelmente.

Também aborda de forma deliciosa os vários fatores que interferiram no desenvolvimento daquilo que conhecemos atualmente como medicina. A religião era o principal deles, que pregava a aceitação de tudo que nos acontecia, sem tentar mudar, pois isto era designado por Deus e que qualquer coisa fora dos precitos eclesiásticos era pecado, inclusive qualquer tipo de ciência, quiçá aquela cujo objeto de estudo é o ser humano.

Tudo isso nos faz pensar que o século XXI acena para imensuráveis conquistas. Venceremos a Aids? A sonhada fonte da juventude estará em um gene da longevidade? A decodificação do genoma humano, entre milhares de possibilidades, levará ao super-homem? Quem viver, verá!"

Sinopse e imagem  extraídas de: http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/347602

domingo, 25 de março de 2012

Livro "Medicamentos no Brasil: Inovação e Acesso"

Livro discute inovação e acesso no setor de medicamentos
Fernanda Marques


"Uma das particularidades da área da saúde é estar profundamente associada tanto à esfera social quanto à industrial. Essa característica representa oportunidades interessantes, mas também grandes desafios. Trata-se de um campo aberto à reflexão e à ação, à discussão acadêmica e à formulação de políticas públicas. Toda a riqueza desses debates foi reunida em um livro recém-lançado pela Editora Fiocruz. O título – Medicamentos no Brasil: inovação e acesso – já oferece pistas sobre os objetivos da obra: não se trata apenas de fomentar o desenvolvimento tecnológico e fortalecer a produção nacional, mas também de garantir que esses avanços beneficiem a toda a população brasileira. Em outras palavras: “inovação não pode estar desligada da idéia de acesso”, como afirma o próprio ministro da Saúde, José Gomes Temporão, no prefácio da obra.

Organizado por três profissionais da Fiocruz – o presidente, Paulo Marchiori Buss, o vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, José da Rocha Carvalheiro, e a gerente do Projeto Inovação em Saúde, Carmen Phang Romero Casas –, o livro reúne os pontos de vista da academia, do governo e do setor produtivo público e privado. A obra é constituída por artigos produzidos por cerca de 50 autores. As abordagens privilegiam o contexto nacional, mas também refletem sobre a posição brasileira no cenário internacional. Os textos – que compõem 22 capítulos divididos em seis partes – dão conta de fazer um diagnóstico da área de medicamentos no país, avaliar seus problemas e potencialidades, e apresentar recomendações concretas para a superação dos obstáculos e o melhor aproveitamento das oportunidades.
“A indústria farmacêutica – produção de fármacos e medicamentos – responde por cerca de 60% do déficit comercial nacional em saúde, sendo o segmento mais crítico do ponto de vista tanto da política de saúde quanto da política de inovação industrial”, revela o terceiro capítulo, assinado pelos economistas Carlos Gadelha e José Maldonado, ambos da Fiocruz. “Tal situação implica uma elevada vulnerabilidade para o país no presente e para suas perspectivas futuras num contexto dinâmico em que a fronteira tecnológica evolui aceleradamente”. No capítulo, os dois autores também destacam o problema dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento: para a indústria farmacêutica brasileira, esses gastos representam apenas 0,53% do valor das vendas; no âmbito internacional, o percentual chega a 18%. Apesar dos gargalos, Gadelha e Maldonado vêem possibilidades para o fortalecimento das empresas nacionais do setor, cuja participação já havia aumentado para 40% do mercado em 2006.
Muitas vezes polêmicos, os temas abordados pelo livro incluem o desenvolvimento do mercado de produtos farmacêuticos genéricos no Brasil; a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename); os ensaios clínicos; o papel dos laboratórios públicos na capacitação tecnológica; a produção nacional no setor privado; a arena do Fórum de Competitividade da Cadeia Produtiva Farmacêutica; a nova política de plantas medicinais e fitoterápicos; as licenças compulsórias; e as patentes de segundo uso. Apesar da complexidade dos temas discutidos, a obra tem uma linguagem acessível mesmo para o leitor que não é especialista no assunto. Por exemplo: o livro afirma que, entre inventar um medicamento e colocá-lo no mercado, passam-se, em média, dez anos, e tal afirmação é acompanhada por um esquema explicativo que ilustra as fases e a duração do processo de pesquisa e desenvolvimento de um medicamento.

Outro quadro (ao final deste parágrafo) apresenta, de forma bastante objetiva, as vantagens, as desvantagens competitivas e os desafios para o setor farmacêutico. A base científica local, o poder de compra do Estado, a biodiversidade e as leis da Inovação e de Patentes são algumas das vantagens apontadas. Entre as desvantagens, a baixa qualidade da educação básica, o pouco alinhamento de cientistas e pesquisadores com as demandas do mercado e os fatores macro-institucionais, como controle de preços e carga tributária. Os desafios, por sua vez, incluem maiores investimentos privados em pesquisa e desenvolvimento, e o fortalecimento de redes entre as instituições públicas e a indústria privada.

Além de esquemas, quadros e recomendações, também não faltam no livro gráficos e tabelas com números, utilizados para aumentar a consistência dos argumentos. Um dos gráficos, por exemplo, mostra a aquisição de medicamentos pelo Ministério da Saúde. A leitura do gráfico revela que os laboratórios oficiais são responsáveis por 84% das unidades adquiridas e por 32,7% do custo, enquanto os laboratórios privados estrangeiros correspondem a apenas 6,8% das unidades adquiridas e por quase metade do custo (47,5%).
Por fim, cabe destacar que Medicamentos no Brasil: inovação e acesso é o segundo volume de uma série temática sobre pesquisa, desenvolvimento e inovação nos segmentos industriais da saúde. Realizada no âmbito do Projeto Inovação em Saúde da Presidência da Fiocruz, a série teve início com o livro Vacinas, soros e imunizações no Brasil, de 2005. Ambos os volumes demonstram o importante papel que a Fundação vem desempenhando tanto na discussão quanto na construção do complexo produtivo da saúde no Brasil. Afinal, além de congregar unidades de pesquisa, ensino, produção e assistência médica, a Fiocruz desponta com iniciativas como o Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS), o Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Insumos para Saúde (PDTIS) e o Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde Pública (PDTSP)".

Imagem e texto extraído de:

domingo, 4 de março de 2012

Luciana Scotti, farmacêutica e exemplo para todos nós.

Pude conhecer história enquanto presidente do sindicato dos farmacêuticos de SP. Divulgamos seu primeiro livro, na época,  através de nossa revista. Nesta ocasião tive a oportunidade de contato com seus familiares, em virtude da grande quantidade de profissionais que queriam entrar em contato com a autora, a partir da reportagem feita. A história dessa farmacêutica foi divulgada através de diversos meios de comunicãção. Luciana Scotti é um exemplo de persistência para todos nós, farmacêuticos ou não.
Em seu site, está divulgada sua biografia:
"Farmacêutica formada pela USP, trabalhava na empresa Colgate Palmolive, quando aos 22 anos sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), que a deixou muda e tetraplégica. Desafiou os prognósticos médicos e escreveu, ao longo de três anos, digitando com um único dedo em um lap-top, Sem Asas ao Amanhecer (Editora O Nome da Rosa). Obra que descreve entre diversos assuntos, sua saga pelos hospitais, os preconceitos e a moralidade social que teve de enfrentar, a impotência diante dos diagnósticos médicos. Sua luta pela vida, e suas histórias de amor, lembranças de menina e de mulher. São palavras soletradas, engasgadas, ora revoltadas e tristes, ora plenamente poéticas e emocionantes.
Hoje aos 30 anos, cursa mestrado em farmácia na USP e pretende escrever mais um livro. Ao se conectar a Internet, criou asas. A voz de seu coração pode ser ouvida com a plenitude dos sentidos. Fez novos amigos, aos quais dedica um carinho todo especial."

Neste humilde Blog quero divulgar um dos  livros dessa colega de profissão: "Sem Asas ao Amanhecer". As informãções e imagens  abaixo foram extraídas do site: http://lscotti.atspace.com/livros.htm.

"Sem asas ao amanhecer"

"No auge de sua beleza e juventude, em plena descoberta de ser mulher, profissional e independente, Luciana foi tomada de surpresa pelo destino. Aos 22 anos, saudável, alegre e sonhadora, foi acometida por uma trombose cerebral (AVC). Permaneceu meses inconsciente, diante da morte, até acordar do sono profundo e enfrentar na vida real o pesadelo de se ver muda e tetraplégica. O belo pássaro, que aprendia a voar, perdeu suas asas repentinamente.

Culpa de quem? Do destino? De uma vida desregrada? De negligência médica? Conseqüência do uso de pílula anticoncepcional? Até hoje restam dúvidas sobre as causas de sua trombose. Dúvidas, no entanto, não há quanto à sede de vida de Luciana.

Sem mais poder falar e se movimentar, Luciana revela neste livro todo o seu sofrimento, sua saga pelos hospitais, os preconceitos e a moralidade social que teve de enfrentar, a impotência diante dos diagnósticos médicos, sua luta pela vida, suas histórias de amor, suas lembranças de menina e de mulher, e sua esperança em ter novamente um futuro. São palavras, segundo ela própria, soletradas, engasgadas, ora revoltadas e tristes, ora plenamente poéticas e emocionantes. São palavras dedilhadas ao longo de três anos, com o único movimento que lhe restou em uma das mãos."
"Após 9 anos depois do AVC e 5 anos após o lançamento do seu primeiro livro Sem Asas ao Amanhecer,chegamos na sua décima edição. Foi um grande sucesso no mercado da literatura nacional. Nas suas palavras, Luciana transmite amarguras, desilusões, revoltas, coisas engraçadas e consegue mostrar o valor da vida...Coisas que só uma jovem que ficou muda e tetraplégica é capaz de sentir.
Mas como estará Luciana agora? Será que continuou a viver ou se abalou com a terrível tragédia que a atingiu na plenitude dos seus 22 anos? Descubra nesta nova edição do Sem asas ao amanhecer que é atualizado com um álbum de fotos de Luciana."
A autora já escreveu outros livros. Confiram no site:

domingo, 18 de dezembro de 2011

Dicas de livros sobre Farmacovigilância e Uso Racional de Medicamentos.

FARMACOVIGILÂNCIA - Gerenciamento de riscos da terapia medicamentosa para a segurança do medicamento

"Os fármacos são o recurso terapêutico mais utilizado na assistência à saúde desde a Antiguidade. Mesmo assim, ainda representam riscos à saúde dos pacientes, seja em decorrência de reações peculiares, de erro na prescrição ou aplicação do medicamente, ou de má qualidade dos produtos farmacêuticos. Diminuir esses riscos é o principal objetivo da farmacovigilância, tornando-a indispensável para a utilização cautelosa de medicamentos. Por esse motivo, seu conhecimento e domínio devem ser permanentemente estimulados entre todos os profissionais de saúde. Farmacovigilância: gerenciamento de riscos da terapia medicamentosa para a segurança do paciente é composta por 14 capítulos que tratam desde conceitos e fundamentos até as práticas mais modernas da farmacovigilância. Destina-se a farmacêuticos e outros profissionais da saúde, além de oferecer embasamento teórico e relatos de experiências práticas vivenciadas no Brasil e no exterior."

Organização: Helaine Carneiro Capucho, Felipe Dias Carvalho e Silvia Helena De Bortoli Cassiani.


Manual: Uso racional de los medicamentos. Apuntes para el médico de familia


Fernando Sánchez Díez del Centro de Salud Ingeniero Joaquín Benlloch nos informa que el Grup del Medicament, de la Societat Valenciana de Medicina Familiar i Comunitària esta semana se ha publicado el libro: Manual: Uso racional de los medicamentos. Apuntes para el médico de familia

"La información contenida en este manual constituye el núcleo teórico del curso de "Uso Racional del Medicamento" que el Grup del Medicament de la Societat Valenciana de Medicina Familiar i Comunitària (SVMFiC) ha venido impartiendo a residentes y tutores de medicina de familia a lo largo del territorio valenciano durante los tres últimos años.

El manual debe entenderse como un curso dirigido a médicos de familia que inician su incorporación al mundo profesional, pero también como un elemento de reflexión y puesta al día para aquellos profesionales en ejercicio que desean revisar y mejorar el conocimiento sobre un mejor uso de los medicamentos.

El manual incluye 10 capítulos distintos que abordan los aspectos que se plantean con más frecuencia en el ámbito de trabajo del médico de familia. Se ha puesto un especial énfasis en las fuentes de información de medicamentos, los principios de la farmacoepidemiología, la ética de la prescripción, la farmacoeconomía, la seguridad de los medicamentos y, como consecuencia de todo lo anterior, la metodología para la selección de medicamentos en el primer nivel de la asistencia sanitaria: las consultas de atención primaria. Otros aspectos abordados son las particularidades del manejo de medicamentos en una serie de situaciones en los que su utilización puede ser menos segura que en la población general: en los ancianos, los niños, el embarazo y en la insuficiencia renal y hepática.

Por último, se incluye un capítulo dedicado al cumplimiento terapéutico, porque si no intentamos mejorar el compromiso y la colaboración activa del paciente en la toma y control de su medicación, todo el esfuerzo para la selección individual de un determinado medicamento, con una determinada pauta posológica, habrá servido para poco.

Los autores de los diferentes capítulos son médicos de familia, en su mayoría miembros del Grup de Medicament, algunos de ellos pertenecen también a otros grupos de trabajo de la SVMFiC (bioética, gestión clínica y diabetes mellitus). Por otra parte, en el presente manual se ha contado también con la participación de otros profesionales que de forma activa han venido colaborando en diferentes actividades del Grup."

As informações, assim como o PDF do livro, podem ser obtidos em:

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

40 anos de medicina: o que mudou.

"O livro, de autoria do Prof. Dr. Adib Jatene, diretor Geral do HCor e do atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha aborda um diálogo entre os dois médicos que ocorreu em São Paulo, durante um dia todo, e foi um acontecimento ímpar por trazer detalhes da vida pessoal de cada um – um com 82 anos e o outro com 40 anos de idade, revelando duas vidas repletas de coincidências, a infância, a mudança de um estado para outro e um passado atuando na escolha pela medicina.

O livro relata a história de Adib Jatene que pretendia cursar medicina para retornar ao Acre e assim poder servir àquela comunidade. O Ministro Alexandre Padilha, por sua vez, foi marcado pela medicina por meio da mãe, uma médica que militava em favor da democracia, vivendo um período na clandestinidade. Compartilhando destinos semelhantes – a ausência do pai em tenra idade, a figura da mãe na luta pela sobrevivência – ambos chegaram ao cargo de ministro da saúde após a promulgação da Constituição de 1988.

Adib Jatene viveu o desafio de criar uma fonte de recursos específica para a saúde – a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) –, que teve sua finalidade alterada após sua aprovação no Congresso Nacional, o que o levou a deixar o cargo de ministro. Com a sua sabedoria, ele nos demonstra o quão valiosas são suas análises e ponderações a respeito da saúde pública. Sua lucidez e maturidade na compreensão dos problemas lhe conferem um olhar global sem se perder nas lateralidades.

Alexandre Padilha vive o desafio de consolidar um sistema público de saúde capaz de garantir efetivamente o direito à saúde. Sua convicção e determinação são inabaláveis, tanto que, com o olhar no futuro, não tira o pé da realidade, a fim de transformá-la, sabendo temperar sua pressa e seu sentimento de urgência na resolução de problemas de saúde pública com o momento certo de atuação. Sua capacidade de viver a utopia sem perder a consciência da realidade certamente o levará a consolidar o Sistema Único de Saúde (SUS) no país. Sua alma humanista, sua capacidade de diálogo e conciliação responsável são qualidades importantes para a medicina e a vida pública.

"40 anos de medicina: o que mudou", retrata a vida e a profissão dos dois autores. No livro ambos falam de suas vidas, infância, a escolha pela medicina e a vida política com o exercício de cargos públicos de relevância na área da saúde, deixando entrever os rumos da medicina nesses 40 anos e as mudanças ocorridas."

Fontes:


domingo, 21 de agosto de 2011

Publicações sobre assistência farmacêutica.

Os livros indicados abaixo são publicações do Departamento de Assistência Farmacêuticia e Insumos Estratégicos (DAF), da Secretaria de Ciências Tecnológicas e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. As apresentações foram elaboradas pelo Dr. José Miguel, diretor do DAF.

Diretrizes para estruturação de farmácias no âmbito do SUS


"Nos últimos anos, a estruturação da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS) vem sendo considerada uma estratégia para o aumento e a qualificação do acesso da população aos medicamentos essenciais.

Nesse sentido, em janeiro de 2008, o Ministério da Saúde (MS), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) assinaram Nota Técnica Conjunta, que trata da qualificação da Assistência Farmacêutica. O documento ressalta que o acesso no contexto do uso racional e seguro não pode estar restrito ao produto medicamento, mas também, por meio de articulação das ações inseridas na Assistência Farmacêutica e envolvendo, ao mesmo tempo, o acesso a todo o conjunto de ações de atenção à saúde.

Dessa forma, consideramos fundamental que as Unidades de Saúde disponham de farmácias com infraestrutura física, recursos humanos e materiais que permitam a integração dos serviços e o desenvolvimento das ações de Assistência Farmacêutica de forma integral e eficiente, permitindo a garantia da qualidade dos medicamentos, o atendimento humanizado e a efetiva implementação de ações capazes de promover a melhoria das condições de assistência à saúde.

O presente trabalho tem por objetivo orientar a concepção e a estruturação de farmácias no âmbito do SUS. É destinado aos gestores do sistema de saúde, farmacêuticos e demais profissionais, a fim de suprir a lacuna deixada nos documentos e normas técnicas produzidos até então pelo sistema de saúde brasileiro no que diz respeito à constituição e estruturação das farmácias do SUS.

Além das orientações relativas à estruturação das farmácias, esse documento aponta diretrizes para elaboração do Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, visando à qualificação da Assistência Farmacêutica.

As orientações propostas foram elaboradas pelo Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF/SCTIE/MS) que contou com a colaboração de gestores estaduais da Assistência Farmacêutica, de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e dos Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS), que fizeram suas contribuições durante o III Fórum Nacional de Gestores da Assistência Farmacêutica, realizado em Brasília nos dias 2 e 3 de dezembro de 2008."

Acesse a publicação em:

Da excepcionalidade às linhas de cuidado: o componente especializado da Assistência Farmacêutica


"...A construção do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica – CEAF ocorreu de forma articulada com a revisão do Componente Básico da Assistência Farmacêutica e da RENAME. Esse trabalho articulado qualificou o elenco de medicamentos dos dois Componentes, na medida em que foram excluídas as sobreposições e realizadas incorporações de medicamentos para garantir a integralidade do tratamento medicamentoso na forma de linhas de cuidado, definidas nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas para as doenças inseridas no CEAF.

Ao considerar a importância da interrelação entre os Componentes da Assistência Farmacêutica e os mecanismos para a promoção do uso racional dos medicamentos, como a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas, foi possível considerar os tratamentos dos agravos inseridos no CEAF na forma de linhas de cuidado. Assim, ao observar o tratamento do agravo em todas as suas dimensões e, por se tratarem, geralmente, de doenças crônicas, muitas vezes, a linha de cuidado inicia-se na atenção básica, onde a RENAME tornou- se uma ferramenta importante como estratégia racional para a definição dos medicamentos a serem disponibilizados no âmbito do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.

O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica foi construído a partir da necessidade da ampliação do acesso aos medicamentos e da necessidade da ampliação de cobertura do tratamento medicamentoso para outras doenças importantes do ponto de vista clínico-epidemiológico. Ao estudar essas demandas, o Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos – DAF atuou de forma inovadora, no sentido de analisar criticamente as demandas existentes na Comissão de Incorporação de Tecnologias - CITEC/MS; as demandas decorrentes do processo de judicialização, as demandas das entidades; instituições da sociedade civil e do setor produtivo; as demandas requeridas pelos gestores estaduais e municipais; e das demandas do próprio DAF já que dispunhamos de uma série de avaliações sobre as necessidades de reorganizar os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas, de corrigir as distorções existentes no Componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional – CMDE, visando aperfeiçoar a gestão desse que é o maior Componente da Assistência Farmacêutica em volume de recursos financeiros.

O DAF entende que o CEAF é apenas um estágio no estabelecimento de políticas públicas de acesso a medicamentos no SUS. Muitos outros desafios ainda deverão ser superados, tais como a fragmentação na forma como se dá o acesso a medicamentos no SUS, particularmente no campo da oncologia.

Por fim, consideramos que o CEAF é uma obra em constante aperfeiçoamento; porém, desde sua criação, ele mudou o paradigma na forma com que se estruturavam os Componentes da Assistência Farmacêutica, trazendo maior interrelação entre eles e tornou-se uma resposta clara para aqueles que operacionalizam o SUS e para os que operam as normas do direito, pois se constitui em um avanço formidável na forma e meio de prover acesso aos medicamentos e aos serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde."

Acesse a publicação em:

sábado, 27 de novembro de 2010

Um livro para farmacêuticos e estudantes

Abro o espaço para o grande amigo José Franco de Matos. Farmacêutico, dos bons, acaba de lançar o livro "Medicamentos Controlados, Pertinências e Recados". Tive a  honra de ser convidado a escrever o prefácio.
Minha história de vida profissional se confude com a deste importante quadro da profissão farmacêutica, já que foi um dos culpados pela minha entrada no movimento farmacêutico, através da Associação dos Farmacêuticos da Baixada Santista.
Orgulho de conhecê-lo, de ter me alimentado com seus conhecimentos, de desfrutar de uma grande amizade e ter escrito o prefácio deste importante instrumento de estudo para farmacêuticos e estudantes de farmácia.
Abaixo, o que diz o autor, exclusivamente para este blog, sobre sua obra!

"Vi farmacêuticos honrados, outros desalmados; vi farmacêuticos atrás de balcões, outros atrás de tostões; vi farmacêuticos imaginativos, criativos, elucidativos, outros calados, inertes, amorfos; vi farmacêuticos com soluções precisas, outros absortos; vi farmacêuticos tecerem maravilhosos textos didáticos, vi-me a salpicar de aforismos o Medicamentos Controlados, Pertinências e Recados; procurei proporcionar a interação da tríade paciente, medicamento e profissional de cuidados da saúde; do paciente - suas mazelas e o que elas pretendem dizer - do fármaco - suas características e o que ele pretende fazer - do farmacêutico - o agente de saúde, a reflexão. O medicamento está ali à sua frente, acabou de saltar da prateleira, tomou apoio no balcão e mais um impulso cairá nas mãos do paciente; um breve intervalo, mas o suficiente para o profissional refletir e exprimir condutas e palavras a quem foi procura-lo para saciar suas dores."

José Franco de Matos.