EXTRAÍDO DO SITE ESCOLA NACIONAL DOS FARMACÊUTICOS
Resultado de um amplo debate que reuniu mais de 2 mil pessoas e produziu mais de 3 mil contribuições, a Escola Nacional dos Farmacêuticos publica o caderno de Avaliação Participativa dos 10 anos da Política Nacional de Assistência Farmacêutica no Brasil.
Estes debates,
promovidos pela Escola em parceria com a Fenafar, aconteceram em 16 estados do
Brasil no ano de 2014, quando a PNAF completava 10 anos de vigência.Estes
debates, promovidos pela Escola em parceria com a Fenafar, aconteceram em 16
estados do Brasil no ano de 2014, quando a PNAF completava 10 anos de vigência.
Para a presidente da
Escola Nacional dos Farmacêuticos, Silvana Nair Leite, essa publicação tem como
objetivo municiar a categoria, os gestores, o controle social e a sociedade
para discutir os desafios atuais da Assistência Farmacêutica e é um aporte às
discussões que acontecerão na 16ª Conferência Nacional de Saúde em 2019. “A
Federação Nacional dos Farmacêuticos já inicia os preparativos da categoria
para a 16ª CNS com a publicação deste caderno. A partir deste material, a
categoria farmacêutica terá a oportunidade de analisar o passado e pensar o
futuro para a Assistência Farmacêutica no Brasil, no sentido de garantir mais
direitos sociais para o povo brasileiro. É também um registro de um importante
momento para esta política", salienta.
A Política Nacional de
Assistência Farmacêutica (PNAF) foi instituída em 2004 por uma resolução do
Conselho Nacional de Saúde (Res. CNS nº 338/2004), como resultado dos debates
da I Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica ocorrida
em 2003, no início do Governo Lula. A PNAF e a Política Nacional de
Medicamentos (Portaria MS nº 3.916/1998) podem ser consideradas marcos de
extrema relevância que impulsionaram a melhoria do acesso da população a
medicamentos e aos serviços farmacêuticos no Brasil.
De acordo com a PNAF, a
Assistência Farmacêutica (AF) deve ser entendida como política pública
norteadora para a formulação de políticas setoriais, tendo como alguns dos seus
eixos estratégicos a garantia do acesso, a manutenção e a qualificação dos
serviços da AF na rede pública de saúde, o desenvolvimento científico e
tecnológico e a qualificação de recursos humanos, em como a descentralização
das ações, visando o uso racional dos medicamentos.
“Todo esse valioso
resultado das oficinas do PNAF foi analisado, sistematizado e preparado para a
publicação de um caderno informativo com gráficos e discussões a respeito dos
10 primeiros da PNAF e das seus avanços, desafios e perspectivas que, naquele
período farmacêuticos, estudantes, gestores e membros do controle social
visualizavam para o futuro, e que hoje precisam ser reanalizados, rediscutidos
para os próximos anos”, afirma Silvana.
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