quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

O que desejar para 2021?

 


Depois de um longo período ausente, retomamos as atividades do nosso Blog. Os 2 ou 3 leitores deste humilde espaço até reclamaram (não muito) pela falta de postagens, mas sem êxito. E nada como um ano novo para renovar as esperanças, as promessas e aceitar novos desafios. E este será um deles.

Falando sobre o ano que se avizinha, no qual entraremos em poucas horas, o que esperar? Lendo e ouvindo relatos de australianos(as) e neozelandeses, que já vivem "no ano que vem", nada expressivo ocorreu. Por outro lado, a Organização Mundial de Saúde aponta que a crise humanitária de 2021 será pior que a segunda guerra mundial, estimando que 235 milhões de pessoas precisarão de ajuda. Já se anuncia a 3ª onda da COVID-19, além de sua variante, já encontrada no Brasil. Das mensagens que estou recebendo de desejos de um bom ano novo, muitas destacam que "não será um ano fácil", premonizam que "deve ser tudo muito mais difícil", ou que "não podemos achar que já vivemos o pior". 

Bom, o otimismo nunca me foi uma característica. Não imagino sempre que tudo dará certo...muito pelo contrário. Nunca fiz coro com os que achavam que a pandemia transformaria a sociedade. Sempre pensei que quem é bom até poderia melhorar, mas os ruins conseguiriam piorar, afinal de contas, é uma pandemia e não um milagre. Assim, estou tendo muita dificuldade em imaginar o que esperar do período que se inicia após a meia noite.

Então tudo está perdido? Não, e podemos buscar mudar as coisas, afinal "ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro". De minha parte, enviarei mensagens de 'Feliz Ano Novo", não dizendo que 2021 tenda a ser ruim, mas fortalecer que devemos estar preparados (as) para tudo, inclusive para coisas boas. Mais do que preparados (as), devemos lutar por isso. Podemos sim iniciar o ano, comendo uvas verdes, trocando folhas de louro, estourando champagne, enfim, fazendo o que achamos que deva ser feito para atrair boas vibrações. Porém, para o restante do ano, temos a tarefa de lutar, e não apenas desejar. Temos que  zelar pela correta informação, pela garantia de direitos e a defesa de um mundo sem desigualdades. E lembrar que a pandemia continua.
Para isso, comecei organizando uma lista dos meus desejos para o ano que se aproxima:

- Desejo que o SUS seja respeitado, defendido e fortalecido todos os dias.
- Desejo que as pessoas usem máscaras corretamente, não se aglomerem e mantenham, sempre que possível, o distanciamento.
- Que a ciência seja respeitada!
- Que tenhamos vacina para todos e todas..e que as pessoas tomem a vacina, seja ela de onde for. Não apenas para se protegerem, mas para proteger também os que não podem se vacinar.
- Desejo que profissionais de saúde, que estão na frente de batalha, tenham força para continuarem fazendo tudo que estão fazendo, com reconhecimento do seu trabalho.
- Que o espírito de coletividade se sobreponha aos sentimentos individualistas. Que o "eu" seja substituído por "nós".
- E que neste ano, famílias e amigos possam se encontrar, ...e possam se beijar e se abraçar em breve.

Lista feita, agora vou ver qual a cor da roupa necessária  para que meus desejos sejam alcançados. E a partir de amanhã, pensar no que precisamos fazer para que tudo isso aconteça...

Feliz ano novo!!!!

Ah!!!!  E desejo também você  continue sendo um(a) leitor(a) do Blog.

Fonte:


quarta-feira, 20 de novembro de 2019

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Com. de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica do CNS plajeja ações.

DO SITE DA ENSP/FIOCRUZ


A Comissão Intersetorial de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica (Cictaf), do Conselho Nacional de Saúde (CNS), reuniu-se na segunda-feira (18/11), com a intenção de definir seu planejamento estratégico para 2020. Na programação, Jorge Bermudez, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz e membro do Painel de Alto Nível do Secretário-geral das Nações Unidas em Acesso a Medicamentos, discorreu sobre o tema "Apresentação da Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica no contexto atual da saúde pública". O encontro, que também discute as ações realizadas pela comissão entre 2015 e 2018, segue nesta terça-feira.
 
Bermudez foi convidado a participar da primeira reunião da Comissão após a 16ª Conferência Nacional de Saúde. Em sua apresentação, reforçou a importância do Relatório da Conferência, cujo lançamento ocorreu em sessão do Conselho, na Fiocruz, no último dia 7 de novembro. Lembrou, ainda, da iniciativa conjunta do Conselho Nacional de Saúde, Fiocruz e Escola Nacional dos Farmacêuticos, em 2018, que realizou dez seminários regionais em Manaus, Curitiba, Salvador, Recife, Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro, Belém e Ribeirão Preto. “As atividades, que mobilizaram mais de 600 pessoas entre gestores, usuários e profissionais de saúde, encerraram o ciclo com um Simpósio Nacional na Fiocruz, que publicou a Carta do Rio de Janeiro no formato de contribuição à Conferência Nacional de Saúde, em dezembro 2018”, detalhou o pesquisador. 
 
O chefe do Departamento de Política de Medicamentos e Assistência Farmacêutica da ENSP abordou também a necessidade de ter como referência a Constituição de 1988 (a Saúde como direito de todos e dever do Estado), as consequências nefastas da EC-95/2016 para a Saúde, Educação e C&T, a importância do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e referências internacionais, entre elas a Agenda 2030, as recomendações do Painel de Alto Nível do Secretário-geral das Nações Unidas em acesso a medicamentos e o relatório da Comissão Lancet em Medicamentos Essenciais para a Cobertura Universal de Saúde. 
 
Ao falar em política industrial, Bermudez lembrou das conferências de Ciência, Tecnologia e Inovação, das conferências nacionais de Ciência, ecnologia e Inovação em Saúde e da 1ª Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica, realizada em 2003.