terça-feira, 19 de abril de 2016

Autorizado concurso com 78 vagas para técnico administrativo da Anvisa


O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorizou, nesta segunda-feira (18/4), a realização de um concurso público para 78 vagas para o cargo de Técnico Administrativo da Anvisa. O certame tem por objetivo substituir funcionários de postos de trabalho terceirizados.

A Agência terá o prazo de seis meses para formar a comissão responsável pelo concurso e publicar o edital de abertura.

Acesse a Portaria 114/2016, que autorizou o concurso.


quinta-feira, 14 de abril de 2016

QUALIFAR-SUS: Ministério da Saúde destina R$ 6,3 milhões para assistência farmacêutica

DO SITE: BLOG DA SAÚDE

Mais de mil municípios irão receber R$ 6,3 milhões para aprimorar a qualidade e estrutura dos serviços farmacêuticos. A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (Qualifar-SUS). O recurso também poderá ser destinado para a contratação de novos profissionais, além do aprimoramento dos serviços de conectividade dos locais,  para dar maior agilidade no atendimento à população e uma melhor organização dos estoques de medicamentos. Para ver a lista completa de municípios contemplados clique aqui.
“Essa medida visa qualificar a gestão da assistência farmacêutica por meio da formação profissional e informatização dos serviços farmacêuticos que existem no país. Assim, ampliando o acesso e a qualidade dos serviços para a população” explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Eduardo Costa.
Desde a criação do Programa, em 2012, o Ministério da Saúde já destinou mais de R$ 100 milhões para 1.582 municípios, 70% dos incluídos na lista do Programa Brasil sem Miséria até 100.000 habitantes.
A estratégia de qualificar os serviços de saúde integra o conjunto de investimentos já realizados por meio do Projeto de Qualificação da Assistência Farmacêutica e Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde – QualiSUS-Rede, que foi desenvolvido em 15 regiões do país, em 486 municípios, com entrega de computadores, realização de pesquisa diagnóstica sobre os serviços farmacêuticos e ofertas educacionais na modalidade à distância para mais de 5 mil profissionais de saúde.
O PROGRAMA - Para participar do Qualifar-SUS, o município deve estar na lista do Brasil Sem Miséria (Plano interministerial voltado para a população mais pobre) e fazer parte de outros programas da Atenção Básica, como o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS), e o Hórus, sistema de Assistência Farmacêutica que permite o controle da compra, armazenamento, distribuição e dispensação dos medicamentos.
Organizado em quatro eixos (estrutura, educação, informação e cuidado), o programa engloba desde investimentos na estruturação dos serviços farmacêuticos até ações de cuidado ao usuário. A proposta é contribuir para o aprimoramento, implementação e integração das atividades da assistência farmacêutica nas ações e serviços de saúde, visando uma atenção contínua, integral, segura, responsável e humanizada.

RECURSOS A SEREM REPASSADOS POR ESTADO – QUALIFAR-SUS
UF
RECURSOS
AC
R$ 6.000,00
AL
R$ 300.000,00
AM
R$ 24.000,00
BA
R$ 804.000,00
CE
R$ 708.000,00
ES
R$ 72.000,00
GO
R$ 162.000,00
MA
R$ 72.000,00
MT
R$ 90.000,00
MS
R$ 36.000,00
MG
R$ 504.000,00
PA
R$ 132.000,00
PB
R$ 546.000,00
PR
R$ 402.000,00
PE
R$ 366.000,00
PI
R$ 168.000,00
RJ
R$ 60.000,00
RN
R$ 672.000,00
RS
R$ 264.000,00
RO
R$ 24.000,00
RR
R$ 12.000,00
SC
R$ 132.000,00
SP
R$ 414.000,00
SE
R$ 120.000,00
TO
R$ 246.000,00
TOTAL
R$ 6.336.000,00


Por Victor Araújo, da Agência Saúde 
Atendimento à Imprensa - (61) 3315-3174/3580

Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/23201-ministerio-da-saude-destina-r-6-3-milhoes-para-assistencia-farmaceutica

terça-feira, 12 de abril de 2016

"Saudações a quem tem coragem".


É o que este humilde Blog deseja para hoje e para os próximos dias, pensando na luta que temos para defender a democracia. Que o Brasil esteja protegido dos golpistas! Que os oportunistas, derrotados nas urnas, não sejam maiores que o voto de milhões de brasileir@s. 
Que tenhamos coragem...


domingo, 10 de abril de 2016

Medicamentos - Aderência ao tratamento

Tomar remédio todo dia, durante anos, exige disciplina dos pacientes
por Drauzio Varella — publicado 05/04/2016 em CARTA CAPITAL (www.CartaCapital.com.br)

Damos o nome de “aderência” à assiduidade com a qual seguimos as recomendações médicas. Ela é mais alta nas doenças agudas, sintomáticas. Um doente com pneumonia e falta de ar faz repouso e toma sete dias de antibiótico, nos horários recomendados.
Difícil é manter os esquemas contra a tuberculose que duram seis meses ou contraAids, hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares, que devem continuar pela vida inteira.
Nas enfermidades crônicas, mesmo em ensaios clínicos internacionais que incluem participantes selecionados e acompanhados de perto, as meta-análises demonstram que a aderência varia entre 43% e 78%. 
No Brasil, ocorrem cerca de 300 mil mortes anuais por doença cardiovascular, o equivalente a um óbito a cada dois minutos. Nas últimas décadas surgiram betabloqueadores, antiagregantes plaquetários, estatinas e outros medicamentos capazes de reduzir o risco de ataques cardíacos, derrames cerebrais e óbitos, tanto em pessoas com risco elevado de apresentar tais complicações (prevenção primária) quanto naqueles que já as enfrentaram (prevenção secundária).
Um estudo sobre prevenção secundária conduzido com 4.761 pacientes que receberam prescrição de uma dessas drogas mostrou que, depois de um ano, apenas 809 (17%) permaneciam em tratamento. Em outro estudo semelhante, o seguimento de 8.864 pacientes durante um ano revelou que 88% abandonaram a medicação.
As causas para a interrupção são multifatoriais: custo, efeitos indesejáveis, dificuldade para marcar consultas, falta de informações sobre a finalidade da medicação e os riscos de interrompê-la, indisciplina, baixa escolaridade, negação e dificuldades no relacionamento médico-paciente.
Nós, médicos, contribuímos involuntariamente para esses índices de aderência: entregamos as receitas nas mãos de nossos doentes e imaginamos que eles as seguirão religiosamente, sem levarmos em conta as suas idiossincrasias.
Um hipertenso mal informado dos riscos de viver com pressão alta e da necessidade de medi-la e controlá-la, dificilmente tomará com regularidade as drogas prescritas. O sobrevivente de um ataque cardíaco precisa ser convencido de que ao lado da atividade .física e da dieta equilibrada, a medicação pode evitar que aconteça outro. 
Se nas condições de trabalho que o sistema público e os planos de saúde impõem à prática de hoje, o tempo de cada consulta é insuficiente para explicações mais detalhadas, precisamos de pessoas que nos ajudem. Quem são elas? Os familiares do doente e as enfermeiras, profissionais subutilizadas no Brasil.
A experiência mostra que contatos periódicos por telefone, SMS, e-mail ou WhatsApp aumentam significativamente a aderência. Equipes de enfermagem podem realizar esse trabalho com muito mais eficiência do que nós.
De que adianta basearmos nossa prática nas melhores evidências científicas se nossos pacientes não levarem a sério as mudanças de estilo de vida que lhes recomendamos ou não tomarem os remédios receitados.

Disponível em:http://www.cartacapital.com.br/revista/894/aderencia-ao-tratamento