quarta-feira, 7 de outubro de 2015

CFF pede rigor na apuração da conduta do médico que insultou farmacêutico.

Após tomar conhecimento do caso em que um médico no Maranhão insultou um profissional farmacêutico, através de um receituário, o Conselho Federal de Farmácia encaminhou ofício ao Conselho Federal de Medicina, solicitando "rigor na apuração da conduta antiética praticada".

O assunto, que dominou as redes sociais no dia de ontem, foi pauta dos jornais e programas televisivos, ganhando enorme repercussão.

Este humilde blog ontem fez a divulgação: "Se não entendo a letra na receita, não dispenso..."



Veja abaixo os ofícios encaminhados pelo Conselho Federal de Farmácia:




Saiba mais no site do CFF: 
http://www.cff.org.br/noticia.php?id=3192&titulo=CFF+pede+rigor+na+puni%C3%A7%C3%A3o+de+ato+anti-%C3%A9tico+de+m%C3%A9dico+contra+farmac%C3%AAutico+no+Maranh%C3%A3o

"Se não entendo a letra na receita, não dispenso..."




terça-feira, 6 de outubro de 2015

Receita médica insulta profissional farmacêutico.

Circula na internet uma receita médica, com insultos a um farmacêutico. Abaixo a receita:



Abaixo, a nota emitida pelo Conselho Regional de Farmácia do Maranhão, disponível em seu site: http://www.crfma.org.br/index.php/blogs/item/199-nota-de-esclarecimento


"O Conselho Regional de Farmácia do Estado do Maranhão, diante da repercussão perante a classe farmacêutica de um receituário onde o prescritor médico, João Melo e Sousa Bentivi, usa o mesmo para insultar um profissional farmacêutico, esclarece o seguinte: 

O CRF-MA em nome da classe farmacêutica repudia, veementemente, o ato ao tempo que se entristece por se tratar de um profissional da área da saúde, tanto quanto o farmacêutico. 

No entanto, para não agirmos da mesma forma, ou seja, com desrespeito e falta de ética, estamos analisando o ocorrido e buscando mais informações para tomarmos as providências cabíveis perante o Conselho Regional de Medicina do Maranhão, bem como, nos solidarizarmos com o profissional farmacêutico, para também serem tomadas as medidas cabíveis para desagravar e reparar o insulto que refletiu em toda a classe farmacêutica. - 

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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Min.Saúde publica recomendações sobre uso abusivo de medicamentos na infância.

Por Cristiane Madeira Ximenes, com colaboração de Rubens Bias Pinto

Brasil é o segundo maior mercado consumidor de Ritalina do mundo.
As Coordenações Gerais de Saúde da Criança e Aleitamento Materno, Saúde dos Adolescentes e dos Jovens e a Coordenação de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde divulgaram nesta quinta-feira (01/10) uma recomendação para que Estados e Municípios publiquem protocolos de dispensação de metilfenidato, cujo nome comercial é Ritalina ou Concerta, seguindo recomendações nacionais e internacionais para prevenir a excessiva medicalização de crianças e adolescentes.
A medida foi tomada diante da tendência de compreensão de dificuldades de aprendizagem como transtornos biológicos a serem medicados, do aumento intenso no consumo de metilfenidato e dos riscos associados ao consumo desse medicamento.
Segundo manifesto do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, articulação de entidades acadêmicas e da sociedade civil, o Brasil vive um processo crescente de medicalização, entendido como o processo que transforma, artificialmente, questões não médicas em problemas médicos.
Dados expostos na recomendação do Ministério da Saúde indicam que o Brasil se tornou o segundo mercado mundial no consumo do metilfenidato, com cerca de 2.000.000 de caixas vendidas no ano de 2010, e apontam para um aumento de consumo de 775% nos últimos 10 anos no Brasil.
Segundo o documento, as estimativas de prevalência de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças e adolescentes no Brasil são bastante discordantes, com valores de 0,9% a 26,8%. O TDAH não pode ser confirmado por nenhum exame laboratorial ou de imagem, o que gera, inclusive, questionamentos quanto a sua existência enquanto diagnóstico clínico. Os custos anuais de tratamento, segundo estudo publicado em 2014, variam de R$ 375,40 até R$4.955,38.
Experiências das Prefeituras de São Paulo (Portaria nº 986/2014) e Campinas/SP mostram como a publicação de protocolos pode contribuir para a diminuição da prescrição excessiva do medicamento.
Por fim, a medida segue orientação da 26ª Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos (RAADH) do MERCOSUL, realizada em 6 de julho, em Brasília, que afirmou a importância de garantir o direito de crianças e adolescentes a não serem excessivamente medicados e recomendou o estabelecimento de diretrizes e protocolos clínicos.
Fonte:
O conteúdo completo pode ser acessado no link: