terça-feira, 24 de novembro de 2015

CHILE: Farmacia Popular - una invitación a repensar el rol del Estado

DO SITE: THE CLINIC

La experiencia de Recoleta es un golpe al corazón del modelo neoliberal. La reducción del precio de los medicamentos generará -cuando se extienda esta experiencia- un impacto concreto, material, en la calidad de vida de cientos de miles de familias. Y lo hará con un paradigma alternativo.

En su famoso ensayo “La Competencia como Proceso de Descubrimiento”, el economista austríaco Friedric Von Hayek -uno de los padres del pensamiento neoliberal-, concluye afirmando que “sería fatal que las sociedades permitiesen que la voluntad colectiva dirija los esfuerzos de los individuos; el poder del gobierno, en cambio, debiera confinarse a defender a los individuos de las presiones de la sociedad”.
Hayek ve en la libre competencia de productores privados, que interactúan mediante precios no regulados, la manera más efectiva para resolver el problema de la producción y asignación de bienes. Cualquier otra forma sería descartable. El rol del Estado, por lo tanto, se reduce a asegurar las condiciones para la libre competencia: especialmente, garantizar el derecho a la propiedad. Cuanto mucho, entregar uno que otro subsidio que permita crear mercados donde no los hay, o incentivar la misma competencia entre privados.
Esta concepción, hecha modelo económico a sangre y fuego en nuestro país, nos rige hasta el día de hoy.
El altísimo impacto y visibilidad pública de la iniciativa de Farmacia Popular de la Municipalidad de Recoleta reside justamente allí. Pone en cuestión la base sobre la que se sustenta el modelo neoliberal: que el mercado es, en todos los casos, el mejor asignador de bienes. Lo hace en un sector olvidado en el debate público pero de altísimo impacto para todas las familias: la salud y, específicamente, los medicamentos. Y generando un impacto altísimo en la calidad de vida de miles, para quienes el gasto en medicamentos significa una proporción muy elevada de su presupuesto.
La Farmacia Popular nos recordó que el mercado de los fármacos -como casi todos en Chile-, está en extremo concentrado y posee una serie de características que lo alejan del ideal de “competencia como proceso de descubrimiento”. Por el contrario, el poder de mercado de laboratorios y farmacias, la integración vertical y la desregulación, terminan generando una solución de mercado ineficiente -en que el precio de los medicamentos está muy por sobre su costo económico-, y absolutamente indeseable desde el punto de vista distributivo -transfiriendo recursos en forma de rentas monopólicas desde los usuarios a los dueños de farmacias y laboratorios-.
El impacto en precio de la Farmacia Popular es sobresaliente: muchos medicamentos cuestan una décima parte, e incluso menos, que en las farmacias tradicionales. Esta reducción se logra principalmente mediante tres canales.
Primero, compra a través de la Central de Abastecimiento del Sistema Nacional de Salud (CENABAST), que utiliza el poder negociador del Estado para obtener precios de costo relativamente competitivos desde los laboratorios. Así, termina con buena parte de las rentas monopólicas que obtienen éstos, constituyendo una transferencia de recursos desde los laboratorios a los usuarios.
Segundo, no obtiene márgenes sobre los precios de costo, como lo hacen las farmacias. Estas últimas, valiéndose de la concentración de mercado, ponen sobreprecios que les permiten hacerse, al igual que los laboratorios, de rentas monopólicas. Así, se transfieren recursos desde los dueños de las farmacias a los usuarios.
Tercero, utiliza un modelo de gestión que reduce los costos operacionales. Funciona por encargo y en horarios limitados, reduciendo costos de inventario y de funcionamiento.

De esta manera, la Farmacia Popular resulta mucho más eficiente y más equitativa desde el punto de vista distributivo, que la solución a la que llega el mercado a través de la libre competencia.

Lo que relegitima esta experiencia es, por lo tanto, la posibilidad de pensar un modelo distinto. Un nuevo rol del Estado en la economía, más allá incluso de la noción de “asegurar derechos”: involucrarse en la cadena productiva -en este caso en la distribución-, no necesariamente introduce “distorsiones”, como nos han repetido incansablemente. Puede generar justamente lo contrario.
La experiencia de Recoleta es un golpe al corazón del modelo neoliberal. La reducción del precio de los medicamentos generará -cuando se extienda esta experiencia- un impacto concreto, material, en la calidad de vida de cientos de miles de familias. Y lo hará con un paradigma alternativo.
¿Por qué no cambiar el sistema de salud completo? ¿Por qué seguir permitiendo el lucro en educación? ¿Por qué un puñado de transnacionales se apropia de nuestro cobre?
Las cosas se pueden hacer distinto que como nos han enseñado los últimos 40 años. La Farmacia Popular lo demuestra.
*Nicolás Bohme es Economista de la Universidad de Chile
 Fonte: http://www.theclinic.cl/2015/11/23/farmacia-popular-una-invitacion-a-repensar-el-rol-del-estado/


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

OMS: aumento da resistência aos antibióticos é perigo para a saúde mundial.

Do Site: EBC - Agência Brasil

O aumento da resistência aos antibióticos representa “um imenso perigo para a saúde mundial”, disse hoje (16) a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, na apresentação da primeira pesquisa sobre o tema. A OMS inicia a Semana Mundial para o Bom Uso dos Antibióticos.

A resistência, acrescentou Margaret Chan, “atinge níveis perigosamente elevados em todas as partes do mundo”.

A pesquisa, publicada hoje em Genebra, revela que todas as pessoas podem um dia ser afetadas por uma infecção resistente a esses medicamentos. O problema ocorre quando as bactérias evoluem e se tornam resistentes aos remédios usados para combater as infecções. Entre as causas estão o consumo excessivo de antibióticos e a sua má utilização.

Perto de metade (44%) das pessoas que participaram do levantamento, realizado pela organização em 12 países, acha que a resistência é um problema das pessoas que abusam desses remédios.

Dois terços dos entrevistados consideram que não existe qualquer risco de resistência aos antibióticos nas pessoas que utilizam corretamente o tratamento prescrito.
“Na verdade, qualquer pessoa pode, a qualquer momento e em qualquer país, sofrer uma infecção resistente aos antibióticos”, lembrou a organização.

Edição: Juliana Andrade


Acesse aqui o documento WHO multi-country survey reveals widespread public misunderstanding about antibiotic resistance - (OMS - levantamento em vários países revela incompreensão pública generalizada sobre a resistência aos antibióticos)

Fonte da matéria: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2015-11/oms-aumento-da-resistencia-aos-antibioticos-e-perigo-para-saude

TJ-SP proíbe fornecimento de fosfoetanolamina contra o câncer.



Do SITE EBC - Agência Brasil

Título Original: Tribunal de Justiça de SP proíbe fornecimento de substância contra o câncer.


Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a suspensão do fornecimento da substância fosfoetalonamina a portadores de câncer.
A ação foi interposta pelo governo do estado contra a decisão que autorizava o fornecimento. O argumento do governo estadual é de que, por não se tratar de medicamento, a “substância tem efeitos desconhecidos nos seres humanos”. Outra argumentação é que, não sendo medicamento, não possui registro perante a autoridade sanitária.
O desembargador Sérgio Rui declarou, no julgamento, não ser prudente a liberação da fosfoetalonamina sem as necessárias pesquisas científicas. A substância foi produzida no Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da Universidade de São Paulo (USP), mas não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A fosfoetanolamina sintética foi estudada pelo professor Gilberto Orivaldo Chierice, hoje aposentado, quando integrava o Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros da USP.
Em junho de 2014, a USP proibiu a produção de qualquer tipo de substância que não tenha registro, caso da fosfoetalonamina sintética. O instituto editou portaria determinando que “tais tipos de substâncias só poderão ser produzidas e distribuídas pelos pesquisadores do IQSC mediante a prévia apresentação das devidas licenças e dos registros expedidos pelos órgãos competentes determinados na legislação [do Ministério da Saúde e da Anvisa]”. De acordo com a instituição, desde a edição da medida, não foram apresentados registros ou licenças que permitissem a produção das cápsulas para uso como medicamento. Desde então, pacientes que tinham conhecimento das pesquisas passaram a recorrer à Justiça para ter acesso à fosfoetanolamina sintética.
*Informações da Agência Brasil

Fonte: http://www.ebc.com.br/noticias/2015/11/tribunal-de-justica-de-sp-proibe-fornecimento-de-substancia-contra-o-cancer

Países do Mercosul farão compra conjunta de medicamentos.


DO SITE DA EBC - Agência Brasil.

Países do Mercosul agora podem fazer compra conjunta de remédios estratégicos, depois de acordo assinado por ministros da Saúde na 11ª reunião do Conselho de Ministros da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), no Uruguai. O acordo, firmado nessa sexta-feira (11), prevê também a criação de um banco de preços de medicamentos para que os países tenham maior poder de negociação.

A medida pretende baratear o custo dos produtos pela compra em escala. Segundo o Ministério da Saúde, os valores cobrados pela indústria farmacêutica variam até cinco vezes dependendo do volume de aquisição do país. A primeira compra pelo acordo, programada para outubro, será de um grupo de medicamentos para o tratamento de hepatite C e de Aids.

Cada país elegeu seus medicamentos prioritários para compra e, diante do acordo, definiram conjuntamente os remédios que serão adquiridos nas duas compras em bloco já previstas.  Além do Brasil, são signatários do acordo a Argentina, o Paraguai, o Uruguai, a Bolívia, a Venezuela, o Chile, o Equador e o Suriname.

O banco de preços do Mercosul vai reunir detalhes sobre as compras de medicamentos e equipamentos feitas pelos ministérios da Saúde da América do Sul. O sistema de informações terá dados como preços das últimas compras, quantitativos, fornecedores, entre outros. banco de preços do governo brasileiro servirá de modelo para a base de dados regional.  A ideia é que quando os países forem fazer acordos isolados com a indústria, tenham em mãos os valores negociados com outros países.



Edição: Luana Lourenço

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-09/paises-do-mercosul-fazem-acordo-para-diminuir-custos-de-remedios-estrategicos