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terça-feira, 1 de março de 2016

Médico viaja pelo Brasil e registra suas impressões em textos e tirinhas.

Este Blog não poderia deixar de compartilhar essa matéria. Não apenas pelo tema, mas por conhecer o profissional comprometido, meu irmão escoteiro e  de coração, Altamiro Vilhena. Já se vão mais de 30 anos de amizade, que mesmo distantes, mantém-se alimentada por ligações nos aniversários e visitas rápidas, no meio de suas andanças.
Esse é o tipo de ser humano que esperamos um dia encontrar pelo caminho....

Extraído do site do Conselho Federal de Medicina - Especial Dia do Médico 2015.


Médico viaja pelo Brasil e registra suas impressões em textos e tirinhas.

"O pediatra Altamiro Vilhena é natural do Rio de Janeiro (RJ), e há oito anos reside em Roraima. Depois de uma intensa experiência nas áreas indígenas do Estado, atualmente se dedica à emergência do Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA).
O HCSA é único hospital infantil do Estado. Além da demanda local, atende crianças da República Cooperativa da Guiana e Venezuela. Ambos fazem fronteira com Roraima.
Altamiro tem sido uma peça fundamental na garantia de um atendimento de qualidade e humanizado para as crianças. De acordo com ele, a humanização possibilita um olhar diferenciado para o paciente e complementa o trabalho do médico.
“A medicina só beneficia quando praticada com carinho, com oportunidades da criança pensar em outras coisas além de sua doença”, comenta o médico.
Para distrair as crianças durante o tempo de internação, o HCSA conta um uma brinquedoteca e com profissionais que levam diversão para os pequeninos. “Ficar em um leito de hospital é triste para qualquer pessoa, mais ainda para crianças. Se eles têm oportunidades de ouvir música, assistir filmes, brincar, mesmo hospitalizados, isso acelera sua recuperação e faz com que a internação seja mais breve”, conta Altamiro.
Além de ser considerado um médico de excelência, Altamiro tem outras atividades, que surgiram da prática médica. As aventuras nas áreas indígenas, o levou a trilhar o caminho de blogueiro e agora roteirista de tirinhas de quadrinho.
Assim que chegou à Amazônia e passou a atender os indígenas, criou o blog http://impressoesamazonicas.wordpress.com para relatar as experiências que vivia in loco. Em julho de 2014 parou de atualizar o site, pois parou de atender nas aldeias, mas os registros permanecem online para quem quiser conhecer os seus registros.
Como essa experiência teve uma grande importância na vida dele, e foram criados alguns personagens baseados nessa vivência, Altamiro está numa nova etapa com o site http://balaioquadrado.com
“Eu escrevo as tirinhas e um amigo que é cirurgião-dentista em Santa Catarina, Beto Basso, desenha. Já chegamos até a final de alguns Salões de Humor e tivemos nossas tiras publicadas em algumas coletâneas. O nome vem do cesto indígena, o balaio, e no formato dos quadrinhos... Assim temos o Balaio Quadrado, onde cabe todo mundo dentro”, explica o médico".
Fonte: ASCOM/CRM-RR

Fonte: http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=25819:2015-10-19-11-05-39&catid=3:portal

quinta-feira, 6 de março de 2014

Dicas de filmes para profissionais de saúde - parte XV

Com esta postagem este humilde Blog retoma as dicas de filmes para profissionais de saúde. Nesta 15ª postagem damos a dica de mais dois filmes, totalizando 40 filmes indicados. Caso não tenha acompanhado até o momento, ou perdeu alguma dica, visite o marcador “Dicas de filmes” ao lado, ou acesse: http://marcoaureliofarma.blogspot.com.br/search/label/Dicas%20de%20filmes.

Aproveito para solicitar que, caso tenha alguma dica, comente esta postagem ou envie para o e-mail: oblogdomarcoaurelio@gmail.com. Agradecemos imensamente (meus 3 ou 4 leitores e eu) .



UM GOLPE DO DESTINO (THE DOCTOR) -


O filme é de 1991, mas com uma temática muito atual e presente nas redes sociais nos últimos meses. A Sinopse a seguir é do site Interfilmes.com: “Jack McKee (William Hurt) é um médico completo: bem sucedido, rico e sem problemas na vida. Até receber o diagnóstico de que está com câncer de garganta. Agora ele passa ver a medicina, os hospitais e os médicos sob uma perspectiva como paciente”.






A CURA –


Sinopse do site adorocinema.com: “Erik (Brad Renfro) é um garoto solitário que atravessa
todas as barreiras que o preconceito ergueu e se torna amigo do seu vizinho, Dexter (Joseph Mazzello), um garoto de 11 anos que tem AIDS. Erik se torna muito ligado a Linda (Annabella Sciorra), a mãe de Dexter, e na verdade fica mais próximo dela que da sua própria mãe, Gail (Diana Scarwid), que é negligente com ele e quase nunca lhe dá atenção. Quando os dois garotos lêem que um médico de Nova Orleans descobriu a cura da AIDS, os meninos tentam chegar a este médico para conseguir a cura”.



Fontes:
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-142211/
http://www.interfilmes.com/filme_17360_Um.Golpe.do.Destino-(The.Doctor).html

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Por falar em humanização....

Acabo de chegar de uma confraternização de despedida de 2010 com servidores de uma secretaria de assistência social. Como toda boa festa de fim de ano, ocorreu o tal do amigo-ladrão (versão sacana e mais econômica do amigo secreto), conversas, cervejas e alguma interação entre os presentes. Para não ficar de fora, emiti algumas opiniões e acabei ouvindo relatos que me fizeram refletir.
Estavam presentes psicólogos, assistentes sociais, servidores municipais de nível médio e beneficiários dos diversos programas coordenados pelos presentes, entre outros. Acabei por conhecer realidades que foram geradoras desta postagem. Uma mola propulsora que me trouxe a pensar sobre a importância de um pequeno gesto que poderia mudar algo maior.
Uma das histórias foi narrada por uma advogada que participa de um dos programas de geração de renda. Os principais beneficiários são pessoas de baixa renda que moram em cortiços de uma grande cidade. Disse ela...
“Nosso projeto busca a inclusão produtiva, através de projetos sociais de geração de renda, dando a oportunidade de participarem de uma cooperativa que não se basta em garantir simplesmente uma remuneração. Certo dia, após uma reunião exaustiva acerca do gerenciamento do recurso obtido pelos cooperados, começamos a conversar com as pessoas beneficiadas sobre quais seriam as principais alterações a serem realizadas no programa. Ouvimos de tudo um pouco: desde a mudança da cor das paredes até outra postura das participantes. As sugestões ousadas quase que buscavam uma grande revolução. Propostas quase que inexeqüíveis foram expostas. Praticamente todas falavam, menos uma. Ela nos observava com os olhos atentos, tal qual uma criança ansiosa por demonstrar seus sonhos e desejos. Entendendo que o assunto já havia se esgotado já que quimeras foram apresentadas, perguntei se havia mais alguma reclamação ou sugestão. Aquela que até então estava calada, questionou:
- Eu queria saber quando vão consertar a geladeira?
Disse que não estava unicamente sob nossa capacidade de solução e sim do poder Executivo, já que dependia de toda a burocracia necessária para o simples conserto de uma geladeira. Já que o questionamento havia me gerado curiosidade extrema, acabei por perguntar:
- Mas qual a angústia com a geladeira? Se quiseres guardar algo e mantê-lo gelado, tem o bar do lado que pode nos emprestar seu freezer.
Ela respondeu:
- É que hoje acordei com uma “baita” vontade de tomar uma água gelada! E só aqui eu consigo isso."
Aquela pobre mulher, que dependia de um programa social para obter algum valor financeiro para sua sobrevivência, almejava apenas que a geladeira estivesse funcionando, para que pudesse tomar “água gelada”, artigo de luxo em sua casa.
A única lógica que consegui extrair disso foi de que grandes revoluções são necessárias. Entender os anseios e desejos dos outros devem ser buscados por nós sempre. Mas não podemos nos perder na macro solução. Às vezes, um pequeno gesto, que para nós pode ser visto como mínimo, é grande demais para quem recebe. Querer mudar o mundo é o desejo de todos, mas mudar a vontade de um pode ser um bom começo. Não estão errados os técnicos que coordenam os programas aqui comentados....só é preciso entender qual o desejo imediato dos que poderão usufruir de tudo isso. Com certeza não são desumanos nem frios, muito pelo contrário. Ocorre que o desejo de mudança é tão grande que acabam por deixarem de ver o "pequeno".
A história acima me emocionou muito. Os que me conhecem sabem que choro com propaganda de margarina. Por isso quero perguntar aos meus 2 ou 3 leitores: quer um copo de água gelada?